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quarta-feira, 24 de abril de 2013

NACIONAL: Semiárido pode se tornar deserto no ano de 2100, revela estudo

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FONTE DIÁRIO DO NORDESTE

FOTO DE ARQUIVO

Estudos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) com base em tendências climáticas revelam que, em 2100, parte do Semiárido brasileiro pode se tornar uma região de deserto
Caatinga pode se tornar deserto, o que coloca em risco espécies vegetais do bioma.

De acordo com o pesquisador José Marengo, o aumento da temperatura e a falta de chuva podem ser os principais responsáveis pela aridez na região. “Em 2050, algumas partes do Semiárido já podem passar a ser áridas. Atualmente chove apenas parte do ano e a precipitação é mal distribuída. No caso da aridez, é quando não há chuva”, explica. 

Para Marengo, a situação atual do Semiárido é preocupante devido à duração da estiagem. A rigorosa escassez de chuvas pelo segundo ano consecutivo impõe à região a pior seca dos últimos 50 anos, que atinge 1.046 municípios. “O maior problema é que a população ainda não está adaptada à seca. E o fato não é um fenômeno surpresa, já aconteceu antes”.

Os efeitos mais agressivos da estiagem estão concentrados na Região Nordeste, onde oMinistério do Meio Ambiente (MMA) já identificou oficialmente quatro núcleos de desertificação: são 1.340 quilômetros quadrados e aproximadamente 1400 municípios em 11 estados. A área abrange 16% do território brasileiro.
Os núcleos estão localizados na região do Seridó, na Paraíba, na região de Xingó, que compreende municípios nos estados de AlagoasPernambucoSergipe Bahia; na região deGibões, no Piauí; e na região de Irauçuba, no Ceará, onde o maior problema é a falta de manejo dos recursos naturais.

Homem também tem culpa pela desertificação no Nordeste
De acordo com o pesquisador em geoprocessamento, Iêdo Sá, o processo de desertificação é consequência de fatores humanos e climáticos. “O Semiárido tem uma série de condicionantes que é muito favorável a processos de degradação. Associados com práticas inadequadas adotadas pelo homem, às vezes por ignorância, por má-fé ou falta de capital, provocam a desertificação.

Dentre os fatores humanos, ele destaca o desmatamento, a extração excessiva de produtos florestais, as queimadas, a sobrecarga animal, o uso intensivo do solo e seu manejo inadequado e, por último, o emprego de tecnologias não apropriadas para ecossistemas frágeis. “Com respeito às causas climáticas da degradação, é possível mencionar as recorrentes e prolongadas secas que afetam vários países”.
Sá explica que nas áreas em processo de desertificação as proporções de pobreza e de indigência estão acima da média nacional. Segundo ele, no Nordeste brasileiro, uma área maior do que o estado do Ceará já foi atingida pela desertificação de forma grave ou muito grave. “É comum no meio rural que parte dos membros do grupo familiar migrem, em busca de atividades de maior produtividade, seja na própria agricultura seja em outros setores”.
Para combater o processo, o MMA tem destinado em torno de R$ 25 milhões a iniciativas de uso sustentável dos recursos naturais. De acordo com o diretor do Departamento de Combate à Desertificação do ministério, Francisco Barreto Campello, para viabilizar a aplicação dos recursos, a pasta viabilizou um conjunto de projetos que promovem a convivência com a semiaridez para o combate à desertificação, visando à segurança alimentar, energética e hídrica.
Mundo também sofre com desertificação
O processo de desertificação não se observa apenas no Semiárido brasileiro. Segundo Campello, o fenômeno está presente em 34,7% da superfície do planeta, em uma área onde vivem cerca de 41,3% da população. Na América Latina, dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) revelam que mais de 516 milhões de hectares são afetados no mundo. 

Como resultante do processo perdem-se cerca de 24 bilhões de toneladas por ano da camada arável e produtiva do solo, o que afeta de forma negativa a produção agrícola e o desenvolvimento sustentável. José Marengo destacou a iniciativa de Israel como uma experiência de sucesso no convívio com a falta de chuva. “Há produção agrícola o ano todo.  Lá eles aprenderam a conviver com a seca”.

Segundo o pesquisador do Inpe, a região de Sahel, na África também tem um clima semelhante ao do Semiárido brasileiro. Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) mostram que a piora da situação da seca na região do Sahel já afeta 15 milhões de pessoas, incluindo 1 milhão de crianças, com a escassez de alimentos e o agravamento da desnutrição. 

De acordo com o Conselho de Segurança da ONU, a presença de grupos terroristas armados, junto com a pobreza crônica e a alta dos preços dos alimentos, torna o problema ainda mais delicado na região africana.

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