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sexta-feira, 5 de abril de 2013

Tristeza em Milagres CE: Sentimentos híbridos pós-chuva no Cariri

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Fonte Miseria

Cenário de guerra toma conta de Milagres (Foto: Agência Miséria)






Ao longo das últimas semanas, os meios de comunicação que diariamente noticia as fortes chuvas que caem sobre solo carirense. Se por um lado, a chuva traz alegria àqueles que clamaram por água durante longo período de estiagem, outros sofrem com os sérios problemas de infraestrutura das cidades e até mesmo, a perda de entes queridos.

Contrariando os últimos dias em que o Cariri era a região com maior número de cidades a registrar precipitações, desta vez, ela perdeu o “posto” para o Sertão Central e Litoral de Pecem, entretanto, assumiu a primeira posição da maior quantidade de chuvas por cidade, tendo quatro dos cincos maiores registros do Estado.

Milagres foi o município com maior volume de chuva, sendo registrados 103 milímetros. As fortes águas que banharam o município causaram tragédias para muitos moradores. Um dos bairros mais atingidos foi o Francisca do Socorro, onde muitas casas foram inundadas pelas águas que transbordaram do açude local. O cenário assusta: ruas totalmente destruídas, utensílios perdidos e expressões comoventes no rosto de quem presenciou a destruição.



O jovem agricultor Antônio José Leandro, de 22 anos, tentou atravessar a forte correnteza e foi arrastado (Foto: Agência Miséria)


Entretanto, os danos não foram apenas materiais. O jovem agricultor Antônio José Leandro, de 22 anos, tentou atravessar a forte correnteza que cortava a rua em que residia, João Fechine, e foi arrastado sem que ninguém percebesse. Após a redução do nível das águas, o corpo dele foi visto, por populares, preso dentro de um buraco na Rua Padre Cícero já sem vida.

Completa a lista dos cinco maiores registros, os municípios de Mauriti (82 mm), Juazeiro do Norte (75 mm), Aurora (70 mm) e Tururu (60 mm), no litoral do Pecem.

Novas chuvas, velhos problemas
Não são de exclusividade dos Milagrenses os problemas enfrentados pela falta de infraestrutura na cidade. Juazeiro do Norte pára a cada chuva. Os buracos cada vez maiores preocupam motoristas e pedestres e a precária drenagem das águas deixa dezenas de famílias ilhadas em suas próprias residências.

A professora do CEJA, Francisca Disnê fez vários flagrantes do “rio” que se formou nas Ruas Padre Manoel Germano e Socorro Norões Mota (bairro Lagoa Seca). A internauta relata que mora na localidade há oito anos, e todo inverno enfrenta as mesmas dificuldades.



Cidade vive dia catastrófico (Foto: Agência Miséria)


“Se uma foto vale mais que mil palavras, não preciso dizer mais nada. É só olhar e ver a situação em que estamos. Deus nos livre, mas se alguém do bairro precisar de um socorro médico, ele morre dentro de casa, porque a ambulância não conseguiria chegar à porta. É revoltante!”, desabafa.

A prefeitura espera conter esses problemas que ecoam em vários bairros da cidade com o decreto de calamidade pública, implantado na última segunda-feira (01). Logo, à medida que visa recuperar de forma emergencial ruas, pontes e avenidas danificadas pela chuva, não convence alguns juazeirenses.

Como é o caso da dona de casa, Francisca Melo, mora na Rua Daniela Matos Mendonça (bairro São José), atrás do Atacadão, e diz já ter perdido sofá, cama e a pintura da residência com as águas que invadem sua casa. “Essa medida deveria ter sido adotada há muito tempo. Toda chuva passam pelo mesmo desespero. Já tentei entrar em contato com várias autoridades mas a resposta é sempre o silêncio”, lamenta.
Alegria e esperança brotam no sertão.

Casas no Bairro Lagoa Seca ficam ilhadas (Foto: Agência Miséria)


Antagônico ao cenário catastrófico encontrado em algumas cidades, a “água preciosa” que diariamente cai dos céus é muito mais do que uma simples chuva, é uma prece sendo atendida, um sopro de esperança renovada para aqueles que perderam tudo, desta vez, com a seca.

agricultor José Custódio, pai de nove filhos, tem uma pequena terra no município de Varzea Alegre, onde lá, são criadas vacas, galinhas e porcos, além de uma plantação variada de alimentos que servem para alimentação própria. Ele não esconde a alegria e, com os olhos marejados d’água, agradece em uma frase.
“É a vida caindo do céu. Só tenho a agradecer a São Pedro”.


(Foto: Agência Miséria)


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