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LOCAL
Foto: Elizângela Santos/Diário do Nordeste
Barbalha. Mesmo com mais de dois anos inaugurada, nem todos os espaços da Central de Abastecimento do Ceará (Ceasa) no Cariri foram ocupados. Houve aumento na comercialização com a obrigatoriedade da saída dos vendedores do Mercado do Pirajá, em Juazeiro do Norte, para o local, mas ainda não foi o suficiente para o empreendimento deslanchar. Ainda há comerciantes que estão resistindo para se inserirem na Central, por conta das taxas. Com 36 permissionários em 276 espaços de comercialização, e mais 150 pequenos produtores comercializando, 70 deles de forma ativa, ainda faltam boxes, lojas e uma lanchonete a terem os espaços ocupados para comércio.Há mais de dois meses foi lançado edital para o preenchimento das vagas, mas não houve nenhuma adesão. Outro deverá ser lançado nos próximos meses, no intuito de preencher os espaços. Para manter uma dinâmica maior da comercialização, será iniciado em pelo menos dois ou três meses o projeto Ceasa nos bairros, levando os produtos, até 30% abaixo do valor de mercado, para serem comercializados nas áreas periféricas mais carentes da região.
Foto: Elizângela Santos/Diário do Nordeste
Inicialmente, serão contempladas as cidades de Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha. Cada uma delas terá dois bairros beneficiados. Serão os mais distantes das áreas de comercialização das frutas e verduras.
Dois dias da semana serão escolhidos para a presença do ônibus caracterizado e climatizado, para melhor conforto dos clientes. Uma entidade será escolhida por meio de licitação para poder assumir o projeto. O veículo só poderá se deslocar para as áreas já pré-determinadas.
Proibição
Mesmo com a transferência dos vendedores do Pirajá, a gerência regional da Ceasa no Cariri continua acompanhando o procedimento de alguns vendedores que insistem em permanecer na área que se tornou proibida para caminhões estacionarem a menos de cem metros e depositar produtos. As vendas em atacado devem ocorrem apenas na central. A estrutura, conforme o gerente regional, José Marajaig Leite Novais, foi desenvolvida para oferecer bons serviços aos comerciantes e à população.
Nos últimos anos, a renda não tem sido suficiente para manter, tendo que ser subsidiada pelas outras unidades do Estado. Em 2013, a arrecadação no local foi de R$ 384 mil. Esse ano, a gerência afirma que poderá chegar a pelo menos R$ 500 mil, o que já comprova a melhoria. Para isso, o Ministério Público teve que entrar em ação, junto com a prefeitura de Juazeiro do Norte, para transferir os vendedores.
Foi feito um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), e o gerente afirma que vem sendo cumprido na grande parte do que ficou estabelecido. No primeiro ano de inaugurado, a arrecadação do espaço chegou a R$ 94 mil. Esse valor é destinado à manutenção da área.
Há também os permissionários que adquiriram os boxes quando o local foi aberto, mas não continuaram pagando as taxas e poderão perder o direito da concessão. Segundo José Marajaig, vários empresários de Petrolina e Juazeiro da Bahia estão interessados nos espaços em oferta. A finalidade do empreendimento era atuar com compras no atacado, o que pode justificar até 30% a menos dos preços do mercado. Mas para dinamizar a comercialização são realizados dois dias de feiras durante a semana, nas segunda-feiras e quintas-feiras, a partir do meio-dia até às 20 horas, com abertura maior para o público.
Incentivo
O incentivo à agricultura familiar foi um dos objetivos, fornecendo o espaço para negociação dos produtos, sem a figura do atravessador. Mas ainda são poucos os que estão aderindo ao espaço, com 224 cadastrados. A Ceasa Cariri foi inaugurada no primeiro semestre de 2012. Foram investidos no equipamento cerca de R$ 11 milhões. A meta foi de fortalecer e ampliar o comércio e a produção de hortifrutigrangeiros da região, possibilitando o abastecimento de 33 municípios do Ceará, Pernambuco, Bahia, Piauí e Paraíba. Até o momento, a produção regional lidera a comercialização com frutas e verduras, mas os produtos do perímetro irrigado de Petrolina e Juazeiro, na Bahia, tem abastecido o local principalmente com legumes.
A unidade da Ceasa possui 360 módulos, 50 boxes, 15 lojas, três lanchonetes e um estacionamento com vagas para mais de 200 veículos. Inaugurada em fevereiro de 2012, movimenta cerca de quatro mil toneladas por mês, o que resulta em aproximadamente 50 mil toneladas por ano. Contudo, ainda existem áreas abertas à ocupação e outras que estão ocupadas, mas não ofertam mercadorias.
O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) estabelecido pelo Ministério Público, foi importante por ter fortalecido às vendas no local. O termo estabelece que os produtos que forem comercializados em bancas fora do Mercado do Pirajá, acomodados sobre o solo, lonas ou em outras formas de suporte, serão apreendidos. Segundo a determinação, a SR Empreendimentos, na condição de concessionária de todos os mercados municipais de Juazeiro do Norte, foi orientada a realizar a devida regularização dos vendedores varejistas de hortigranjeiros que comercializam informalmente fora das dependências do Mercado Pirajá, nas ruas do seu entorno, a fim de serem alojados.
Dois dias da semana serão escolhidos para a presença do ônibus caracterizado e climatizado, para melhor conforto dos clientes. Uma entidade será escolhida por meio de licitação para poder assumir o projeto. O veículo só poderá se deslocar para as áreas já pré-determinadas.
Proibição
Mesmo com a transferência dos vendedores do Pirajá, a gerência regional da Ceasa no Cariri continua acompanhando o procedimento de alguns vendedores que insistem em permanecer na área que se tornou proibida para caminhões estacionarem a menos de cem metros e depositar produtos. As vendas em atacado devem ocorrem apenas na central. A estrutura, conforme o gerente regional, José Marajaig Leite Novais, foi desenvolvida para oferecer bons serviços aos comerciantes e à população.
Nos últimos anos, a renda não tem sido suficiente para manter, tendo que ser subsidiada pelas outras unidades do Estado. Em 2013, a arrecadação no local foi de R$ 384 mil. Esse ano, a gerência afirma que poderá chegar a pelo menos R$ 500 mil, o que já comprova a melhoria. Para isso, o Ministério Público teve que entrar em ação, junto com a prefeitura de Juazeiro do Norte, para transferir os vendedores.
Foi feito um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), e o gerente afirma que vem sendo cumprido na grande parte do que ficou estabelecido. No primeiro ano de inaugurado, a arrecadação do espaço chegou a R$ 94 mil. Esse valor é destinado à manutenção da área.
Há também os permissionários que adquiriram os boxes quando o local foi aberto, mas não continuaram pagando as taxas e poderão perder o direito da concessão. Segundo José Marajaig, vários empresários de Petrolina e Juazeiro da Bahia estão interessados nos espaços em oferta. A finalidade do empreendimento era atuar com compras no atacado, o que pode justificar até 30% a menos dos preços do mercado. Mas para dinamizar a comercialização são realizados dois dias de feiras durante a semana, nas segunda-feiras e quintas-feiras, a partir do meio-dia até às 20 horas, com abertura maior para o público.
Incentivo
O incentivo à agricultura familiar foi um dos objetivos, fornecendo o espaço para negociação dos produtos, sem a figura do atravessador. Mas ainda são poucos os que estão aderindo ao espaço, com 224 cadastrados. A Ceasa Cariri foi inaugurada no primeiro semestre de 2012. Foram investidos no equipamento cerca de R$ 11 milhões. A meta foi de fortalecer e ampliar o comércio e a produção de hortifrutigrangeiros da região, possibilitando o abastecimento de 33 municípios do Ceará, Pernambuco, Bahia, Piauí e Paraíba. Até o momento, a produção regional lidera a comercialização com frutas e verduras, mas os produtos do perímetro irrigado de Petrolina e Juazeiro, na Bahia, tem abastecido o local principalmente com legumes.
A unidade da Ceasa possui 360 módulos, 50 boxes, 15 lojas, três lanchonetes e um estacionamento com vagas para mais de 200 veículos. Inaugurada em fevereiro de 2012, movimenta cerca de quatro mil toneladas por mês, o que resulta em aproximadamente 50 mil toneladas por ano. Contudo, ainda existem áreas abertas à ocupação e outras que estão ocupadas, mas não ofertam mercadorias.
O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) estabelecido pelo Ministério Público, foi importante por ter fortalecido às vendas no local. O termo estabelece que os produtos que forem comercializados em bancas fora do Mercado do Pirajá, acomodados sobre o solo, lonas ou em outras formas de suporte, serão apreendidos. Segundo a determinação, a SR Empreendimentos, na condição de concessionária de todos os mercados municipais de Juazeiro do Norte, foi orientada a realizar a devida regularização dos vendedores varejistas de hortigranjeiros que comercializam informalmente fora das dependências do Mercado Pirajá, nas ruas do seu entorno, a fim de serem alojados.
FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE
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