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| Familiares e amigos velam corpos do casal Janaina e o Soldado Ivan (Foto: Cícero Valério/Agência Miséria) |
Desde as 14 horas desta quarta feira que os corpos de Maria
Janaina Nonato dos Santos Moreira, de 32, e José Ivan Gonçalves Moreira, de 40
anos, o Soldado PM Ivan, estão sendo velados na Capela de São Sebastião do lado
do 2º BPM (Batalhão Policial Militar) na Avenida Castelo Branco.
Os familiares de ambos agendaram os sepultamentos para às 09h30min
de quinta feira no Cemitério São João Batista em Juazeiro. Janaina
matou seu esposo a tiros e praticou o suicídio na madrugada de hoje na residência
do casal.
Centenas de pessoas já passaram pelo velório, dentre parentes e
amigos dos dois que residiam na Rua Pedro Ferreira Nunes, 205 no bairro José
Geraldo da Cruz. Na própria capela será celebrada missa de corpos presentes
pelo Capelão da PM, Victor Hugo, antes dos sepultamentos.
A tragédia familiar
causou grande repercussão no município e o Comandante do 2º BPM, Coronel
Wellington Alves lamentou o ocorrido sem esquecer de pedir as orações de todos pelas almas dos
dois.
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| Centenas de pessoas já passaram pelo velório, dentre parentes e amigos do casal (Foto: Cícero Valério/Agência Miséria) |
Supostamente, Janaína esperou o marido e a filha dormirem
quando, por volta de uma hora da madrugada, trancou a porta do quarto da criança,
apanhou a arma de Ivan e o assassinou para, em seguida, praticar o suicídio.
Ela deixou uma carta
escrita pelo próprio punho e com tinta vermelha que expõe como motivo do gesto
tresloucado um triângulo amoroso estabelecido pelo marido o qual estava
propenso a se separar da esposa e viver com a outra.
A própria definiu o seu ato como de “desespero" e pediu
perdão a todos logo no início da carta escrita em três folhas. Janaína fez
questão de particularizar o pedido de perdão à sua filha “Bel” de 11 anos, além
de proclamar o amor pela menina e sua mãe.
“Fui uma péssima mãe,
esposa e profissional”, se penitenciou noutro trecho e insistiu em questões
financeiras expondo dívidas e sugerindo como pagá las. Outra insistência de
Janaína foi no apelo por todos os cuidados junto à filha que ficou órfã.
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Informações Site Miséria
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