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domingo, 1 de março de 2015

Mostra destaca valores da arte em Barbalha

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A exposição coletiva prossegue
até 20 de março, depois segue para Juazeiro.
(Foto: Elizângela Santos)
Movida pela possibilidade de abrir um debate sobre os espaços destinados à arte e aos artistas de Barbalha, está sendo realizada a exposição Sob o Céu de Barbalha, por meio de Edital da Funarte para ocupação dos CEUs das Artes.

 Há mais de um mês que obras de artistas estavam sendo expostas no Centro de Artes e Esporte Unificado (CEU) do município barbalhense e agora se encontra no Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBN), em Juazeiro do Norte, onde permanece durante um mês.

 A exposição coletiva prossegue até o dia 20 de março, na terra do Padre Cícero, e tem sequência até o mês de junho em Barbalha. É uma forma também de protestar contra a destruição de um dos mais importantes patrimônios da Cidade, que são suas edificações, com prédios históricos já inventariados pelo Município e que já poderiam ter sido tombados. 

Essa é uma das vertentes do trabalho que chama atenção de grupos simbólicos da religiosidade popular e da cultura, expostos por meio de peças produzidas pelos artistas e também de pinturas das fachadas dos prédios históricos.

 Para a professora da Universidade Federal do Cariri (UFCA), Adriana Botelho, curadora da exposição, a intenção foi mostrar as manifestações da arte e do patrimônio imaterial da cidade, mas também das fachadas e ruínas históricas e outras casas que ainda se mantém conservadas. 

O carvão mineral foi utilizado na elaboração de algumas fachadas, para exposição. Conforme a curadora, é uma forma de transmitir o efêmero, algo que mostra que aquilo vai acabar. 

Isso tem a ver com as casas, que estão sendo ocupadas e, ao longo dos anos, segundo ela, estão sendo modificadas. O uso de cerâmicas nas residências históricas já traz algo diferenciado em relação ao período de construção.
Na exposição tem trabalhos de pintura de óleo sobre tela, pirografia e referências à casa do Padre Murilo, à rodoviária da cidade, a um prédio histórico da estação e desenhos de ladrilhos. (Foto: Elizângela Santos)
A inserção de elementos que remetem diretamente às tradições culturais de Barbalha, como os grupos religiosos, a festa do pau da bandeira, usando formas de arte como a pirografia, com o desenho das fachadas no couro, tentam proporcionar uma reflexão, não apenas ao lugar do artista, mas à preservação da história, tradições populares e o patrimônio material e imaterial.

 Com a sua vivência em Barbalha, a curadora teve a oportunidade de conhecer diversos artistas da Cidade.

 O produtor da exposição, Gilsimar Gonçalves, fez uma performance no dia da abertura da exposição, 20, de personagens singulares do município. 

Inicialmente, a proposta era reunir os artistas de Barbalha para realizar essa exposição. E deu certo.

 Gilsimar destaca a dificuldade que havia de expor em outras cidades, e isso acabava restringindo o espaço do artista de Barbalha e fazendo com que os trabalhos artísticos tivessem pouca visibilidade.

 Com isso, houve a tentativa de concorrer por meio de edital do BNB. "No começo, até os próprios artistas mão viam o seu trabalho como arte, mas como artesanato, e assim era comercializado", diz a curadora. A partir da parceria do BNB no projeto, a exposição foi levada para o Juazeiro. 

Assim, foram montadas mais peças e os artistas fizerem intervenções nas paredes do próprio local. 

Há uma necessidade de discutir o patrimônio arquitetônico, conforme Adriana. É a primeira exposição a ser realizada por esse coletivo, constituído para essa exposição, com sete artistas.

 Um deles, o Severino, que está vestido como um monge.

 Ele andava pela cidade de Barbalha e queria ser um religioso. 

Fazia peças para vendas, com frases religiosas, e até estudou em seminário, mas não se tornou um religioso. Há cerca de dois anos faleceu e na exposição há uma foto em sua homenagem. 

Na verdade, ele sequer se considerava um artista. 

Ela também destaca a proposta de conscientização para a preservação do patrimônio, mas principalmente para chamar a atenção da presença dos artistas, por não terem espaço para levar os seus trabalhos.

 Para o artista plástico, Raimundo Nonato Sousa, essa tem sido a grande oportunidade de pessoas como ele poderem exercitar a arte. 

Ele chegou a fazer cursos em São Paulo para desenvolver a pirografia. 

Segundo Nonato, esse trabalho se tornou muito restrito em Barbalha, e acabam fechando os espaços destinados à arte na Cidade.

 A sua especialidade temática é a história de Barbalha. 

Na exposição tem trabalhos como a casa do Padre Murilo, a rodoviária, um prédio histórico da estação e desenhos de ladrilhos. 

Mais informações: 
Exposição Sob o Céu de Barbalha 
Centro de Artes e Esporte Unificado
(CEU) Parque da Cidade 
Telefone: (88) 9720­4946
malvinas.news@gmail.com
Diário de Nordeste Elizângela Santos

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