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07/02/2012
Diário do Nordeste
Uma investigação conjunta das polícias civis de São Paulo e do Ceará conseguiu evitar, na tarde de ontem, a concretização de uma fraude milionária que teria como vítima um militar aposentado. Um paulista, que se apresentava como advogado, e um contador cearense realizavam os preparativos finais para transferir um milhão de reais da conta da vítima, quando foram presos por inspetores da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF), dentro da agência da Caixa Econômica Federal (CEF), situada na Avenida Barão de Studart, Aldeota.
De acordo com o titular da DDF, delegado Jaime Paula Pessoa Linhares, policiais da 23ª Delegacia de Polícia Civil de Perdizes, em São Paulo, investigavam, há cerca de seis meses, seguidas tentativas de fraudes visando a indenização milionária (aproximadamente R$ 10 milhões) que estava na conta poupança do militar reformado Carlos Sgarbi, 87.
Procuração
Segundo Linhares, depois de tentar sacar o dinheiro em três agências do interior paulista, o Ceará foi o local escolhido para mais uma tentativa. Munidos de uma procuração falsa que autorizava a movimentação financeira em nome do aposentado, o paulista Fábio José Romão e Silva, 30; e o contador cearense Oderlande Vasconcelos Silva, 37, preparam a fraude, que consistia em abrir uma nova conta em nome de Carlos Sgarbi e depois transferir um milhão.
No entanto, a gerência da Caixa, em Fortaleza, desconfiou e entrou em contato com funcionários da CEF, em São Paulo, sendo informada de outras tentativas frustradas de aplicar o mesmo golpe. A Polícia Civil de São Paulo foi avisada e entrou em contato com a DDF.
O delegado Jaime Pessoa enviou os inspetores Paulo Florentino, Carlos Dário e Fernando Nobre ao local. Os policiais conduziram os dois homens a uma sala e deram-lhe voz de prisão.
Fábio José Romão e Silva estava portando duas identidades falsas e o contador utilizava um veículo adquirido com financiamento fraudulento. Os dois foram autuados em flagrante.
O prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, disse nesta manhã que o Edifício Senador estava com toda sua documentação em ordem e, em princípio, não apresentava alterações estruturais. “A documentação está toda em ordem. Tem licenciamento dos bombeiros, laudo de segurança e estabilidade do prédio, validade até julho desse ano. Do ponto de vista documental, está em ordem. O que precisa ser analisado é o que ocorreu de fato”, afirmou Marinho.
Em clima de muita comoção, o corpo do acadêmico de medicina Pedro Anderson Gomes Paiva, de 21 anos, o Pedrinho, foi sepultado no final da tarde desta segunda feiira (06), no Cemitério Anjo da Guarda, em Juazeiro do Norte – CE. 
