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A previsão é que, em cinco anos, o investimento na Usina Cariri ultrapasse os R$170 milhões, empregando mais de 3 mil pessoas (Foto: Serena Morais/Jornal do Cariri) |
A
antiga Usina Manoel Costa Filho, inaugurada na década de 70, em Barbalha, tem
novo nome (Usina Cariri) e CNPJ. O equipamento, que empregava mais de mil
funcionários e era responsável por 4% do PIB do Ceará, passa por um processo de
reativação. Neste mês de dezembro, acontecerão as obras de reforma e adequação.
A idéia é que, em 2016, a produção de álcool e açúcar seja inicializada de
forma efetiva.
No
ano passado, a Usina Manoel Costa Filho foi adquirida pela Agência de Desenvolvimento
do Estado do Ceará (Adece), por R$15,4 milhões, através de leilão. Um consórcio
de seis empresas com atuação na América Latina, Ásia e Europa foi o responsável
por fechar o contrato, em regime de comodato, com a Agência de Desenvolvimento
do Ceará, inicialmente.
De
acordo com o engenheiro responsável pela recuperação da agroindústria, Jader Bezerra,
o cultivo em larga escala deve ter início em maio de 2015. Segundo o gerente operacional
da nova usina, o engenheiro Marco Henrique, a pretensão é que, até o quinto mês
do ano, o empreendimento esteja pronto para teste. Oficialmente, a moagem acontecerá
em 2016.
O
diretor comercial da Usina Cariri, Henrique Paulo, destacou a viabilidade do
setor, afirmando que alguns equipamentos serão trocados por outros mais
modernos. O investimento para os próximos cinco anos, que se apresenta com a
aquisição de novas máquinas e tecnologia, caminhões modernos e apoio técnico no
campo para gricultores, é de mais de
R$170 milhões.
Como
explicou o secretário de Desenvolvimento Econômico de Barbalha, Alysson Uchoa, além
de produzir álcool e açúcar, a Usina Cariri produzirá sua própria energia
através do bagaço, sendo capaz, inclusive, de comercializar a energia que sobre
de seu consumo.
Outro
diferencial na nova indústria é que, agora, ela aproveitará o vinhoto, que é o
resíduo da produção do álcool, para ser utilizado como fertilizante para comercialização.
Para
Alysson, somente durante a reforma, serão quase mil funcionários trabalhando na
Construção.
Quando estiver em funcionamento, a usina gerará cerca de 1.200 empregos
Diretos
e mais de 2.000 indiretos. Agricultores de um raio de 110 km poderão ser aceiros
nas atividades da Usina, que terá demanda anual de aproximadamente 11 mil
hectares de terra. Serão 600 mil toneladas de cana por ano, que poderão ser
fornecidos por agricultores de toda região.
“O
impacto positivo vai ultrapassar as fronteiras do Cariri. O Governo do Estado
já vai
Duplicar
a CE Barbalha – Missão Velha, por conta do grande fluxo de caminhão de cana de açúcar”,
lembra Alysson. “Não tenho dúvida que a reativação dessa usina vai ser, provavelmente,
o acontecimento de maior importância, nos últimos anos, para a economia do
Cariri.
Tratando em termos de economia, geração de
emprego, de renda e riqueza, aumento de PIB, de tudo”, completa o coordenador.
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Fonte: Jornal do Cariri
malvinas.news@gmail.com
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