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quarta-feira, 6 de março de 2013

'Não mandei, mas aceitei', diz Bruno sobre morte de Eliza no 3º dia de júri

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Fonte G1



O goleiro Bruno Fernandes de Souza disse nesta quarta-feira (6) que aceitou o fato de que Eliza Samudio havia sido assassinada a mando do amigo Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, sem tomar qualquer atitude e sem denunciar os envolvidos no crime. "Como mandante, dos fatos, não, eu nego. Mas de certa forma, me sinto culpado", afirmou o atleta. "Eu não sabia, eu não mandei, excelência, mas eu aceitei", disse à juíza Marixa Rodrigues.
(Acompanhe no G1 a cobertura completa do julgamento do caso Eliza Samudio, com equipe de jornalistas trazendo as últimas informações, em tempo real, de dentro e de fora do Fórum de Contagem, em Minas Gerais. Conheça os réus, entenda o júri popular, relembre os momentos marcantes e acesse reportagens, fotos e infográfico sobre o crime envolvendo o goleiro Bruno.)
Foi a primeira vez que Bruno implicou Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, na morte de Eliza. Até agora, o policial era citado como "Neném" por Jorge Luiz Rosa, que disse à polícia ter presenciado a execução da jovem.
O advogado perguntou a Bruno se achava que, quando Macarrão se referiu a Neném, queria dizer Marcos Aparecido dos Santos. O goleiro respondeu que sim e falou que ficou sabendo por meio da imprensa que Bola tinha vários apelidos, como "Neném" e "Paulista". Ele disse que tem medo do policial.
Macarrão, em sua confissão à Justiça em novembro, disse não saber quem seria o executor de Eliza Samudio. O amigo de Bruno afirmou no júri popular em que foi condenado a 15 anos de prisão que deixou a modelo em uma rua escura e que ela entrou em outro carro.
Bruno admitiu pela primeira vez desde o início do caso que a modelo com quem teve um filho foi assassinada. O jogador contou que Macarrão e o primo Jorge Luiz Rosa, menor de idade na época, deixaram o sítio com Eliza e Bruninho, voltando mais tarde apenas com o bebê.
"Perguntei para eles: 'poxa, cadê Eliza? Pelo amor de Deus, o que vocês fizeram com ela?'", afirmou Bruno. "Neste momento, Macarrão falou assim: 'ó, eu resolvi o problema, o problema que tanto te atormentava'".
Ele disse que na noite do crime viajou para o Rio de Janeiro e que, no dia seguinte, foi a uma festa do jogador Vagner Love e também a outro evento, em Angra dos Reis. Dois dias depois do assassinato, ele participou do jogo do seu time e depois de mais uma festa com os jogadores, em uma casa alugada.
Bruno falou que não denunciou Macarrão pela morte de Eliza por "medo de acontecer alguma coisa" com as filhas e com ele próprio e também "pelo fato de conhecer ele há muito tempo". Questionado pela juíza Marixa Fabiane Rodrigues de quem ele tinha medo, o atleta afirmou que era do próprio Macarrão e de outras pessoas envolvidas no crime.
Sobre a relação com o amigo, condenado pela morte da modelo em novembro de 2012, Bruno disse que o perdoa. "Eu perdoo por tudo, mas ele vai cuidar da família dele e eu vou cuidar da minha família".
O interrogatório de Bruno teve início às 14h04 e terminou às 20h14. Bruno e a ex-mulher Dayanne Rodrigues enfrentam júri popular por crimes relacionados ao desaparecimento e à morte de Eliza Samudio, com quem o goleiro teve um filho. O atleta responde pela morte e ocultação de cadáver da modelo e pelo sequestro e cárcere privado da criança. A ex-mulher responde pelo crime de sequestro e cárcere privado de Bruninho.
Ele disse que Dayanne não sabia que Eliza Samudio havia sido assassinada e que, "apesar de assustada com tudo o que estava acontecendo", em momento algum soube da situação. "Eu falei para ela só: 'fica com a criança para mim'. Ela perguntou o que eu estava acontecendo, mas eu quis protegê-la", disse o goleiro.
Bruno pediu para contar à sua maneira a história, iniciando o relato. Ele disse que conheceu Eliza em uma festa na casa de um amigo, em 2009, que teve relações sexuais com ela apenas uma vez, e que a modelo "tinha se envolvido com outras pessoas naquela noite".
O goleiro afirmou que, durante a gravidez, teve várias discussões com Eliza. "Ela realmente cobrava de mim que eu arcasse com as despesas. E eu ajudei sim, só que ela queria que eu ajudasse mais. Só que eu não tinha feito exame de DNA". O réu disse que, depois de algum tempo, Eliza "contratou uma advogada", que passou a conversar com ele.
"E eu conheci a criança, após seu nascimento", disse Bruno. "Eu fiquei feliz pelo fato de a criança ter nascido saudável [...] eu sempre quis ter uma criança. O Bruninho ali, eu fiquei muito feliz com a presença dele", completou.
O goleiro, que na época do crime era titular do Flamengo, é acusado pelo Ministério Público de planejar a morte para não precisar reconhecer o filho nem pagar pensão alimentícia. Eliza foi levada à força do Rio de Janeiro para o sítio do goleiro em Esmeraldas (MG), segundo a denúncia, onde foi mantida em cárcere privado. Depois, foi entregue para o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que a asfixiou e desapareceu com o corpo, nunca encontrado.
'Atrapalhando na transação'
O goleiro disse que Eliza passou a entrar em contato com a imprensa e a falar coisas a seu respeito, desmoralizando-o. Ele falou sobre o episódio em que a modelo afirmou ao jornal "Extra" que o atleta a ameaçava e teria, em certa ocasião durante sua gravidez, a forçado a tomar abortivos. Em dezembro de 2010, Bruno foi condenado no Rio de Janeiro por cárcere privado e conseguiu, depois, relaxamento da pena.

"Eu estava prestes a ser contratado por equipe fora do país, então estava atrapalhando na transação essas coisas ditas [por Eliza] na imprensa", disse Bruno. "Incomodava não só a mim mas todos que estavam a meu redor. [...] As pessoas que dependiam de mim, como família, como amigos, empresário". O goleiro disse que, a partir dessas brigas, não quis mais entrar em contato com a Eliza.
'Éramos como irmãos'
Bruno contou ao júri que, depois que parou de falar com Eliza, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, assumiu esse papel e passou a "viver mais com a Eliza". Ele disse que o amigo cuidava de suas contas e que os dois tinham uma relação forte de amizade. "Éramos como irmãos".

Com o passar do tempo, segundo o depoimento do atleta, Macarrão "começou a dominar as outras pessoas", e Ingrid Calheiros, sua noiva à época dos fatos, falou que estava perdendo liberdade dentro de sua própria casa. "Não sei se foi por ciúmes, se ele estava se achando o Bruno", disse sobre o amigo já condenado. "Ele queria tomar conta de tudo".
Bruno disse que no dia 3 de junho, "quando tudo isso começou", estava na praia fazendo as pazes com a noiva após uma briga quando Macarrão telefonou e pediu o caro para "resolver um problema. O goleiro falou que Macarrão estava com Jorge Luiz Rosa, seu primo que era adolescente à época.
'Ela estava lá machucada'
Ele contou que "não fazia ideia" do que estava acontecendo e que, no dia seguinte, Macarrão chegou no hotel onde ele estava concentrado com o Flamengo e disse que havia trocado socos e agressões no carro com Eliza porque ela ameaçou ir ao jornal "Extra". Segundo o goleiro, Macarrão não contou naquele dia, na concentração, que Eliza estava machucada.

"Chegando em casa, eu olhei para as coisas lá, a Fernanda [Castro, ex-namorada] estava na parte de baixo da casa, com o Bruninho no colo", disse Bruno, que não teria ficado surpreso com Fernanda, mas sim, de ela estar segurando Bruninho. "Eu fiquei surpreso, o que está acontecendo, perguntei. Ela disse que: 'não sei de nada, estou aqui só para ajudar'".
Bruno disse que ficaram na sala do andar debaixo da casa, além de Fernanda e Bruninho, o primo menor de idade e Macarrão. "Assim que eu cheguei, ficou aquele clima tenso, aquele clima estranho", contou Bruno. O goleiro afirmou que Macarrão falou que Eliza estava no andar de cima. "Ela estava lá machucada, com hematomas no rosto e na cabeça, mas não estava sangrando", disse ao júri o jogador.
O goleiro disse que, após Macarrão ter dito que o primo havia batido em Eliza, ele deu "uma surra" no adolescente, na frente da modelo, que teria pedido para ele parar. Bruno falou que Eliza aceitou um remédio para dor de cabeça e que, por isso, ele saiu da casa, voltando mais tarde para fazer o curativo na cabeça dela.
"Nós tivemos uma conversa entre eu, a Eliza e o Macarrão. E ela teria feito um acordo com Macarrão de conseguir, pegar em mãos uma certa quantia em dinheiro, no valor de R$ 50 mil. Naquele momento foi passado para mim. Eu falei que não tinha R$ 50 mil, eu tinha R$ 30 mil", disse Bruno.
Na mesma noite, segundo Bruno, ele partiram para Minas Gerais. Ele afirmou que parte do dinheiro combinado com Eliza estava no sítio "em espécie", mas que faltavam R$ 30 mil, que Macarrão deveria retirar em um banco no Rio de Janeiro. Por isso, segundo ele, a modelo permaneceu no sítio, "como uma hóspede".
De acordo com o depoimento do goleiro, Macarrão foi para o Rio de Janeiro numa segunda-feira e retornou para o sítio em Minas Gerais na quarta. "Quando ele [Macarrão] chegou, trouxe o dinheiro, me passou. Eu mesmo contei e passei para Eliza", afirmou Bruno. "Ela estava super à vontade na minha casa, como convidada", disse o atleta, contando que, depois de receber o dinheiro, a modelo não quis ir embora porque "já estava familiarizada" no sítio.
'Resolvi o problema'
Bruno disse que Eliza Samudio já estava com o dinheiro quando deixou o sítio com o filho Bruninho, na companhia de Macarrão e do primo Jorge Luiz Rosa. "Ela falou assim que ela precisava daquele dinheiro para resolver alguns problemas pessoais em São Paulo. E até então eu acreditava que seria aquilo ali", afirmou o goleiro.

Ele disse que, por volta de umas 22h, 23h, retornaram ao sítio o menor de idade e Macarrão com Bruninho. "Perguntei para eles: 'poxa, cadê Eliza? Pelo amor de Deus, o que vocês fizeram com ela?'", afirmou. "Neste momento, Macarrão falou assim: 'ó, eu resolvi o problema, o problema que tanto te atormentava'".
"Eu peguei o Bruninho no colo, entreguei para a Dayanne [ex-mulher], porque eu precisava perguntar pros meninos o que tinha acontecido", disse o goleiro. "Naquele momento, senti medo", afirmou Bruno. "Vou falar para a senhora, excelência, ele não falou [como ela tinha sido morta], mas o Jorge falou que o Macarrão foi até perto do Mineirão e depois foi no orelhão e conversou com uma pessoa que não saberia explicar quem seria".
Segundo Bruno, o primo Jorge afirmou que, depois, começaram a seguir uma moto e que, em uma casa em Vespasiano, entregaram Eliza para um homem chamado Neném. "E que lá a Eliza tinha..."
A juíza perguntou se o indivíduo que executou Eliza tinha o apelido de "Bola". Bruno afirmou novamente que o menor de idade chamou o homem de "Neném" e que somente o conheceu na Penitenciária Nelson Hungria, depois que ambos já estavam presos.
'O que você fez com minha a vida?'
Bruno disse que, ao ouvir os relatos do que tinha acontecido, ficou desesperado. "O que é que você fez cara, o que é que você fez com a minha vida?", contou ter dito a Macarrão. Ele afirma que, depois da conversa, entrou para a casa do sítio e que o seu outro primo, Sérgio Rosa Sales, escutou o que o menor de idade relatou.

A juíza perguntou se Macarrão, Jorge Luiz Rosa retornaram ao sítio com pertences de Eliza Samudio, entre eles, uma mala. Bruno respondeu que eles voltaram com alguns pertences e disse acreditar que a mala foi queimada naquela noite. A polícia achou uma mala vermelha queimada no sítio do goleiro durante as investigações sobre o desaparecimento da modelo.
Questionado pela juíza sobre a carta que enviou a Macarrão quando ambos estavam presos, onde Bruno fala em usar um "plano B" e pede desculpas ao amigo, o goleiro também afirmou que na carta, o plano seria Macarrão "assumir o que ele fez". Bruno disse que pediu perdão na carta por ter de pedir a Macarrão que ficasse naquele "lugar horrível" que é a cadeia.
"Eu não sabia, eu não mandei, excelência, mas eu aceitei", disse Bruno quando a juíza perguntou se ele sabia que Eliza seria executada. "Depois dos fatos, o Macarrão me contou".
Bruno não respondeu a nenhuma pergunta formulada pela promotoria e só voltou a falar quando questionado pelo advogado Lúcio Adolfo, responsável pela sua defesa. Ele também não respondeu a questões feitas por Ércio Quaresma, defensor de Bola, ficando ausente da sala enquanto era questionado.
Ligação com investigado
Bruno confirma que conheceu uma pessoa com o apelido de "Zezé", o ex-policial que é alvo de inquérito paralelo pela morte de Eliza Samudio. Ele disse que o contato foi feito por meio de Macarrão, no final de 2009, quando o Flamengo, clube no qual o goleiro atuava como titular, foi campeão brasileiro. O policial Zezé foi ao sítio de Bruno "umas duas vezes", disse o jogador.

Esse policial civil aposentado pode ser incluído na lista de envolvidos no crime. Ele teria agido junto com os amigos do jogador, segundo informou o Ministério Público de Minas Gerais em reportagem exibida no domingo (3) pelo "Fantástico".
De acordo com o MP, o policial aposentado José Lauriano de Assis Filho, conhecido como Zezé, teria se encontrado com Macarrão no motel em Contagem (MG) onde estavam Eliza e o filho. As investigações apontam uma intensa troca de telefonemas entre os dois, antes e depois da morte da jovem. A promotoria afirma que vai denunciar o policial.
"O Ministério Público tem convicção da participação do Zezé. Ele pode ser responsabilizado pelo homicídio, pelo sequestro de Eliza e de sua criança e também pela ocultação do cadáver da moça", afirmou o promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro.
Para a Justiça, a ex-amante do jogador foi morta em 10 junho de 2010, em Vespasiano (MG). A certidão de óbito foi emitida por determinação judicial. O bebê, que foi encontrado com desconhecidos em Ribeirão das Neves (MG), hoje vive com a avó em Mato Grosso do Sul. Um exame de DNA comprovou a paternidade.
'Não precisava daquela crueldade'
Antes do início da sessão, na porta do fórum, o assistente de acusação José Arteiro disse que vai mostrar a verdade sobre a morte de Eliza. "Ele podia ter matado a Eliza com um tiro na cabeça, mas não precisava daquela crueldade toda, daquela sacanagem que fizeram com ela. Que ela pediu, que ela falou que já não aguentava mais apanhar. Mataram ela com a criança no colo e com a malinha do outro lado. O Bruno não tem saída, nós vamos mostrar a verdade".

Dayanne depõe no 2º dia
Dayanne Rodrigues, ex-mulher do goleiro Bruno, disse na terça-feira (5), em depoimento no seu júri popular, que "não são verdadeiras" as acusações contra ela e que o jogador e Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão,pediram para ela mentir sobre o paradeiro do filho de Eliza Samudio com o atleta.

No segundo dia do julgamento, a fase de testemunhas foi encerrada. Durante a exibição de vídeos sobre o caso, o jogador chorou e a mãe da vítima, Sônia Moura, passou mal ao ver uma reportagem em que a filha denunciava ter sido ameaçada pelo goleiro.
Choro de Bruno no 1º dia
No primeiro dia do júri popular, o goleiro Bruno Fernandes de Souza também chorou durante a sessão. Ele leu a Bíblia e, de cabeça baixa durante as quase oito horas de julgamento, viu sua defesa dispensar todas as testemunhas que havia arrolado.

O corpo de jurados, composto por cinco mulheres e dois homens, também foi escolhido na segunda-feira, quando o julgamento começou às 11h45 e foi encerrado às 19h20.
Acusados e condenados
A Promotoria afirma que, além de Bruno e Dayanne, mais sete pessoas tiveram participação nos crimes. Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, amigo de Bruno, e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do atleta, foram condenados em júri popular realizado em novembro de 2012.

No dia 22 de abril, Bola será julgado. Em 15 de maio, enfrentarão júri Elenílson Vitor da Silva, caseiro do sítio, e Wemerson Marques de Souza, amigo de Bruno. Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno, foi morto a tiros em agosto de 2012. Outro suspeito, Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi absolvido (saiba quem são os réus).
Jorge Luiz Rosa, outro primo do goleiro, era adolescente à época do crime. Cumpriu medida socioeducativa por crimes similares a homicídio e sequestro. Atualmente tem 19 anos e é considerado testemunha-chave do caso.





Chorão, vocalista da banda Charlie Brown Jr., é encontrado morto em São Paulo

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Fonte Ultimo Segundo

Causa da morte do músico de 42 anos não foi divulgadaFoto: Google Imagens



O vocalista da banda Charlie Brown Jr., Chorão, foi encontrado morto na madrugada desta quarta-feira (6) em seu apartamento em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. Ainda não há informações sobre as causas da morte do músico, que completaria 43 anos em 9 de abril.
O velório deve acontecer ainda nesta quarta-feira no ginásio Arena Santos (av. Rangel Pestana, 184), na cidade do litoral paulista para a qual o cantor paulistano se mudou aos 17 anos.
O corpo de Chorão foi encontrado na cozinha do apartamento pelo motorista do cantor, que chamou a polícia. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas o músico já estava morto. 
Segundo o delegado Gilmar Contrera, da 14ª Delegacia de Polícia de Pinheiros, Chorão não se comunicava havia dois dias . Ele também disse que um pó branco foi encontrado no apartamento, mas não confirmou se tratar de cocaína nem traçou qualquer relação entre o pó e a morte do músico.
Repercussão: Famosos lamentam a morte de Chorão, do Charlie Brown Jr.
O apartamento estava "totalmente revirado" , segundo o delegado  Itagiba Vieira Franco, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). O cantor tinha um ferimento no dedo e havia manchas de sangue em paredes, interruptores e portas.
O motorista e o segurança do cantor prestaram depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Eles deixaram o local por volta das 12h40, sem falar com a imprensa.
Conhecido como "Chorão" desde jovem, Alexandre Magno Abrão ganhou o apelido porque ficava assistindo garotos mais velhos andando de skate - um deles disse para que ele não chorasse. O esporte tornou-se uma de suas maiores paixões. Outra era o Santos Futebol Clube, que nesta quarta-feira  divulgou um vídeo  em sua homenagem, chamando-o de "eternamente menino da Vila".
Foi em Santos que Chorão se tornou vocalista do Charlie Brown Jr. Criada em 1992, a banda lançou nove discos de estúdio e teve diversas formações - Chorão foi o único a integrar todas elas.
O sucesso veio em 1997, com o lançamento do álbum "Transpiração Contínua Prolongada". Canções como "Proibida Pra Mim (Grazon)", "Tudo o que ela Gosta de Escutar", "Gimme o Anel" e "O Coro Vai Comê!" caíram no gosto do público, principalmente o jovem, e fizeram com que o disco vendesse mais de 500 mil cópias.
Outros hits da banda são "Te Levar", "Zóio de Lula", "Rubão", "Hoje eu Acordei Feliz", "Lugar ao Sol", "Papo Reto (Prazer é Sexo, o Resto é Negócio)", "Não é Sério", "Só Por Uma Noite", entre outras.
A trajetória da banda foi marcada por disputas e brigas entre os integrantes. A mais grave ocorreu em 2005, quando Marcão, Renato, Pelado e Champignon deixaram o grupo alegando divergências musicais. Chorão seguiu em frente com uma nova formação, convocando também Thiago Castanho, que participara dos primeiros álbums.
O produtor musical Miranda fala sobre Chorão:


Em 2011, o guitarrista Marcão e o baixista Champignon voltaram a integrar o Charlie Brown Jr. Mas isso não significaria o fim das polêmicas. Em 2012, durante show em Apucarana (PR), Chorão deu uma bronca pública: acusou Champignon de roubar dinheiro do grupo e afirmou que ele deveria "ficar muito grato" por ter sido aceito de volta.
Após ouvir as acusações calado, o baixista deixou o palco sob aplausos e gritos de "arregou". Dois dias depois, a banda divulgou um vídeo no qual Chorão se desculpou pelo ocorrido, dizendo que o problema que havia entre ele e Champignon estava resolvido. Em seguida, o baixista disse estar arrependido sobre o que falou do vocalista em 2005, ao deixar o grupo.
Em frente ao apartamento de Chorão, Champigon lamentou a morte do vocalista : "A gente brigou algumas vezes na vida, mas graças a Deus restabelecemos a amizade", declarou.
Outra briga famosa de Chorão foi com o músico Marcelo Camelo, em 2004. O vocalista do Charlie Brown Jr. deu um soco e quebrou o nariz do integrante do Los Hermanos, após ter sido criticado por fazer propaganda da Coca-Cola.
Com o Charlie Brown Jr., Chorão vendeu 5 milhões de discos. O roqueiro assinou dois roteiros e pretendia escrever biografia .






Mais um crime de morte em Barbalha CE

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Ontem por volta de 01h30min desta madrugada no interior do Bar do Jair que funciona na Rua Salamanca, 48 (Bairro Nossa Senhora de Fátima) em Barbalha, foi assassinado o jovem Alex Sandro da Silva Sá, de 26 anos, que residia no Sitio Cabeceiras 
município. Ele terminou lesionado com um tiro no peito esquerdo, outro no pescoço, uma provável facada no maxilar e morreu no local. Saiu lesionado com um tiro na nádega o cunhado da vítima, Francisco Elvis de Sousa Rocha, de 19 anos.

Este reside, igualmente, no Sítio Cabeceiras e foi socorrido para o Hospital São Vicente de Paulo pelo Sargento Julião e os Cabos Iran e Rodrigues. Segundo testemunhas, as vítimas estavam no estabelecimento quando dois homens chegaram em uma moto atirando. Os Soldados Joel Ferreira, Leonardo e Fernandes isolaram a área do crime e receberam do pessoal do IML (Instituto Médico Legal) um facão, três cartuchos deflagrados e um intacto encontrados com Alex.



Ceará tem feriado inédito previsto para março

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Fonte O Povo

Pela primeira vez, feriado de 25 de março, instituído em 2011 por meio de emenda constitucional, cairá em um dia útil (Foto: Deivyson Teixeira/O Povo)



Desde o ano passado, o 25 de março tornou-se feriado no Estado. A data remete ao dia da abolição oficial da escravidão no Ceará, que, em 2012, caiu em um domingo. Emenda constitucional, de autoria do deputado estadual Lula Morais (PCdoB), aprovada em dezembro de 2011, na Assembleia Legislativa, instituiu o dia. Pela primeira vez desde que foi criado, o feriado será comemorado em um dia útil - a segunda-feira anterior ao feriado da Semana Santa, em 29/3.

Espécie de “pai” do feriado, o deputado Lula Morais destaca a importância de relembrar a data. Para o deputado, o dia refere-se ao pioneirismo do Ceará, “província que primeiro se movimentou no sentido da abolição”.

Segundo Lula Morais, o fato de o Estado haver se tornado o primeiro a abolir a escravidão em todo o País foi “tão relevante, que José do Patrocínio citava o Ceará como Terra da Luz e berço da liberdade”. Para o deputado, é motivo de orgulho ter sido autor da emenda. “É o cumprimento de um dever, de estar no parlamento e ser autor de uma emenda na Constituição que consagra de forma definitiva a data magna do estado do Ceará”, disse.

Críticas
Entretanto, historiadores cearenses criticam a instituição do feriado do dia 25 de março. Para o ex-diretor do Museu do Ceará e historiador Régis Lopes, a data “não tem importância histórica nenhuma” e a aprovação de uma emenda que determina um feriado nesse dia “mostra que os deputados têm que voltar a estudar História”.

“É uma data meramente simbólica. Se os deputados estudassem História, não teriam votado. É um retrato da ignorância, da falta do que fazer”, complementou Régis. Ele afirma que, para os historiadores, a data não tem significado de libertação. O historiador conta que, no Ceará, o escravo foi liberto porque tinha “pouca importância econômica”.

Lopes ainda afirmou que a data é oficial para a “história dos brancos”, pois os negros ainda continuavam a ser explorados na época. “Uma elite de brancos, com poucos escravos, começa a ler coisas que vêm da Europa e se sente mais humanizada, libertando os escravos. Toma pra si um fato que não foi de doação. Mais cedo ou mais tarde, isso ia acontecer”, argumentou.


Em luto, venezuelanos expressam dor nas ruas de Caracas após morte de Chávez

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Multidão lotou a praça Bolívar na capital do país durante a noite após o anúncio da morte do presidente venezuelano; episódios de violência isolados foram registrados no país Milhares de partidários do presidente Hugo Chávez tomaram as ruas de Caracas durante a noite de terça-feira (5) para expressar sua dor após a morte do líder de 58 anos . A Venezuela decretou sete dias de luto por Chávez, que governou o país latino-americano por 14 anos.

Chanceler da Venezuela: Cerimônia fúnebre de Chávez será sexta
Luto: Vice pede união, e venezuelanos choram e lamentam morte de Chávez
Chávez morreu na terça-feira (5) às 16h25 locais (17h55 em Brasília). Ele havia voltado a Caracas no dia 18 , após ter sido submetido em Cuba em 11 de dezembro a uma quarta cirurgia relativa a um câncer não especificado na região pélvica, que havia sido diagnosticado em junho de 2011 .
Seu corpo será levado em procussão até a Academia Militar em Caracas, onde permanecerá até o funeral na sexta-feira. Todas as escolas e universidades do país ficarão fechadas durante toda a semana.
Leia mais: Maduro assume interinamente; Venezuela convoca nova eleição em 30 dias
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Desde a morte de Chávez, o clima nas ruas do país é de comoção, sobretudo em Caracas. No centro da capital, as pessoas caminham chorando, conversando ao telefone e comentando a notícia, que muitos dizem se esforçar para acreditar.
"Não pode ser. Chávez era a esperança do povo venezuelano. Era o líder, o irmão, o amigo, ele mudou nossa história. Não sei como vai ser agora", disse à BBC Brasil o professor Jonás Alcalá, visivelmente abalado.
Para ele, a "revolução bolivariana" liderada por Chávez durante 14 anos não termina com sua morte. "Ele lutou incansavelmente pelo país e nos deixou o caminho aberto para construir a pátria socialista, agora depende de nós", afirmou.
Cronologia 1: Chávez e sua luta contra o câncer
Cronologia 2: Veja os principais momentos da trajetória política de Hugo Chávez
O comerciante Pedro Contreras, ao telefone, tentava acalmar a filha recém informada da morte do presidente. "Vamos manter a calma filha, a vida continua", dizia, consternado. "Ele era grande demais para ser mortal", comentou Contreras.
Multidão na Praça Bolívar
Uma multidão lotou a simbólica Praça Bolívar, em Caracas, após a confirmação da morte de Chávez. Tristeza, lágrimas, cantos e palavras de ordem dominam o ambiente. Cada um trouxe consigo camisetas com a estampa do presidente, bandeiras e cartazes.
Reações:
- 'Morreu um grande latino-americano', diz Dilma sobre Hugo Chávez
- Chávez continuará 'iluminando o futuro da Venezuela’, diz Lula sobre morte
- Após morte de Chávez, Obama diz buscar 'relação construtiva' com Venezuela


"Queremos recordar aqui a memória de nosso comandante. Hoje temos pátria e é graças a ele. Viva Chávez", gritou um manifestante. Em lágrimas, a simpatizante Eva Ruiz dizia sentir como se fosse a morte de um familiar. "Ele era nosso pai, irmão, amigo. É muita dor para todo esse povo que despertou graças a ele", afirmou.
No leste da cidade, reduto da oposição, alguns motoristas, ostentando grandes caminhonetes, tocavam a buzina com ânimo, comemorando a notícia. Diaristas que deixavam seus trabalhos caminhavam apressadas rumo à estação de metrô. "Estou arrasada", disse Maria Hernandez, com lágrimas nos olhos, correndo para por voltar para casa.
O dentista Daniel Pérez também tinha pressa em voltar para casa. "Imaginava que isso já tinha acontecido. Pelo menos agora acabarão os rumores", afirmou Pérez. O hermetismo com o qual foi tratada a doença do presidente, até o final, abriu caminho para uma série de rumores.
Medida: Venezuela expulsa dois diplomatas dos EUA em meio à piora da saúde de Chávez
Opositor, o dentista afirma não temer cenários de desestabilização, ao reconhecer que Chávez "deixou tudo preparado" para evitar qualquer tentativa de golpe ou desordem social. "Há um governo consolidado há 14 anos e isso temos que reconhecer", afirmou.
Anúncio da morte
A doença de Chávez impediu que o presidente tomasse posse em 10 de janeiro , depois de ter sido reeleito ao poder em outubro . 
Com voz embargada e lágrimas escorrendo em seu rosto por diversas vezes, o vice-presidente Nicolás Maduro anunciou a morte do presidente "após uma dura batalha contra uma doença por quase dois anos" em um pronunciamento à TV. "Não vamos deixar existir fraqueza, nem violência. Que não haja ódio. Em nossos corações só deveremos ter um sentimento: amor."
O vice acrescentou que tropas e agentes policiais estarão nas ruas para "garantir a paz". Em comunicado, o Exército se comprometeu em permanecer leal a Maduro, que assume interinamente a presidência, e ao parlamento.
Episódios de violência isolados foram registrados após a morte de Chávez. Tendas de estudantes que pediam informações mais claras sobre as condições de saúde do presidente foram queimadas. Ninguém ficou ferido.
Futuro da Venezuela
Maduro assumirá o comando do país interinamente e, daqui a 30 dias, convocará eleições gerais , segundo informou o chanceler Elías Jaua.
"Está muito claramente estabelecido o que acontece, e o que sempre defendemos, agora que se produziu uma ausência absoluta, assume o vice-presidente da República como presidente e se convocam novas eleições nos próximos 30 dias", disse Jaua em comentários televisionados, não deixando claro se a votação ocorre daqui 30 dias, como previsto pela Constituição.



terça-feira, 5 de março de 2013

Mais informações: Morre aos 58 anos Hugo Chávez, presidente da Venezuela

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Fonte G1






Ele lutava contra um câncer desde 2011 e passou por tratamento em Cuba.

Governante foi um dos mais destacados e controversos da América Latina.
Doença
Desde que foi reeleito mais uma vez, em outubro de 2012, o líder venezuelano apareceu em público poucas vezes, a maioria delas para liderar conselhos de ministros no Palácio de Miraflores. Chávez também deixou de utilizar frequentemente sua conta na rede social Twitter.
Trajetória
Hugo Rafael Chávez Frías nasceu em 28 de julho de 1954, em Sabaneta, estado de Barinas, no oeste do país. Filho de professores, ele casou e se divorciou por duas vezes. Tem quatro filhos – duas mulheres e um homem do primeiro matrimônio, e uma menina do segundo – e três netos.
Crises políticas.

Chávez enfrentou momentos difíceis no poder, como quando, depois de vários dias de greves nacionais, em 11 abril de 2002, sofreu um golpe de Estado que o tirou do poder por quase 48 horas. Após tumultos e 19 mortes, o líder venezuelano foi restituído ao cargo por militares leais, com a mobilização de milhares de seguidores pelas ruas de Caracas.

Reeleição em 2006
Em 2006, em nova eleição presidencial, ele obteve 62% dos votos contra o opositor Manuel Rosales. No novo mandato, Chávez declarou a transformação da Venezuela em um Estado socialista.

Entrada na Mercosul
A Venezuela entrou oficialmente no Mercosul em 13 de agosto de 2012, depois de cerimônia simbólica em 31 de julho ocorrida em Brasília, com a presença de Hugo Chávez.

Reeleição em 2012
Em 7 de outubro, Chávez derrotou Henrique Capriles Radonski, mesmo com uma campanha limitada, e garantiu novo mandato, o quarto consecutivo, até 2019, prometendo "radicalizar" o programa socialista que vinha implantando no país.

O presidente teve cerca de 54% dos votos, contra 45% do oponente, e o comparecimento às urnas foi de quase 81%. Dilma disse na ocasião que a vitória foi um "processo democrático exemplar".

Durante a campanha, Chávez pediu a vitória para tornar "irreversível" o seu sistema socialista e acelerar o Estado comunista, algo que os críticos veem como uma nova manobra para concentrar mais poder em suas mãos. Ele não hesitou em falar em uma “ameaça de guerra civil” caso o rival ganhasse as eleições.

Capriles foi o primeiro adversário a ter chances reais de derrotar Hugo Chávez, ao capitalizar o descontentamento acumulado durante os mandatos do presidente. Em conversa com o G1 na época, ele disse que seguiria o modelo brasileiro caso fosse eleito.

Além de ser comandante-em-chefe das Forças Armadas e presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), com maioria na Assembleia Nacional, Hugo Chávez também controlava a mídia estatal.

Política externa

A política externa foi inspirada pelo líder cubano Fidel Castro e marcada por críticas contra o "imperialismo" dos Estados Unidos, país que ele acusa de ser responsável pelo breve golpe que sofreu em 2002 e por questões que vão desde a mudança climática até uma suposta tentativa de assassiná-lo.

Populismo

Hugo Chávez manteve-se no poder graças à implementação das suas "missões", programas sociais que melhoraram os níveis de educação e saúde públicas venezuelanas, embora a pobreza, o desemprego e a violência tenham se espalhado pelo país, que possui uma das maiores reservas de petróleo da região.



O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, morreu na tarde desta terça-feira (5), aos 58 anos, na capital Caracas.
A morte ocorreu às 16h25 locais (17h55 de Brasília), segundo o vice-presidente Nicolás Maduro, herdeiro político de Chávez, que fez o anúncio em um pronunciamento ao vivo na TV.
"Às 16h25 locais (17h55 de Brasília) de hoje 5 de março, faleceu o comandante presidente Hugo Chávez Frías", disse Maduro, emocionado.
Chávez lutava contra um câncer desde junho de 2011 e, após realizar um tratamento em Cuba contra a doença, havia voltado ao país natal em fevereiro deste ano.
Chávez foi um dos mais destacados e controversos líderes da América Latina. Desde que assumiu o comando da Venezuela, em 1999, o militar da reserva promoveu mudanças à esquerda, na política e na economia. Ele nacionalizou empresas privadas, atribuiu ao Estado atividades essenciais, além de mudar a Constituição, o nome, a bandeira e até o fuso horário do país (1h30 a menos que o horário de Brasília).
Chávez foi reeleito pela primeira vez em 2006, com mais de 62% dos votos, e novamente em 2012, com 54%.
Ele tentou chegar ao poder pela primeira vez em 1992 através de uma tentativa fracassada de golpe de Estado, que fez com que fosse preso. Em 2002, já no comando do país, sofreu um golpe de Estado que o tirou do poder por quase 48 horas. Foi restituído por militares leais, com a mobilização de milhares de seguidores.
A Venezuela, que é membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), possui uma economia dependente das exportações do combustível, tendência que Chávez queria mudar com a entrada do país no Mercosul. O país tem 30 milhões de hectares de terras cultiváveis, mas importa até 70% dos alimentos que consome. A população é de quase 29 milhões de habitantes.
A falta de informações e detalhes sobre a doença e a presença menos frequente de Chávez em eventos desde que anunciou a luta contra o câncer alimentaram os rumores de que seu estado de saúde poderia ser mais grave do que o governo queria divulgar.
Em 10 de junho de 2011, a imprensa venezuelana noticiou que Hugo Chávez havia por uma cirurgia de emergência em Cuba devido a um problema na região pélvica. Rumores sobre a doença circularam nos dias seguintes, mas o governo venezuelano negou que se tratasse de um tumor.
Em 30 de junho, no entanto, o presidente confirmou que havia sido operado em razão de um câncer. Não foram revelados maiores detalhes sobre a doença.
Chávez voltou à Venezuela dias depois e voltaria a Cuba nos meses seguintes para sessões de quimioterapia. Em agosto de 2011, apareceu com o cabelo raspado: "É meu novo visual", disse.
Em outubro do mesmo ano, após fazer exames médicos em Cuba, o governante declarou-se livre do câncer. "O novo Chávez voltou [...] Vamos viver e vamos continuar vivendo. Estou livre da doença", afirmou, fardado e eufórico.
Hugo Chávez chegou a dizer que o câncer, que atingiu cinco líderes sul-americanos – entre eles a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula – teria sido induzido pelos Estados Unidos. "Não seria estranho se tivessem desenvolvido uma tecnologia", disse
Em fevereiro de 2012, ele anunciou que seria operado novamente por uma lesão na mesma região em que teve o tumor removido. A cirurgia também ocorreu em Cuba e, posteriormente, ele passou por tratamento de radioterapia.
Em julho, quando era candidato à reeleição, o presidente voltou a dizer que havia vencido a batalha contra o câncer. Aos opositores, Chávez dizia que seus problemas de saúde não o impediriam de vencer a eleição que poderia mantê-lo no poder até 2019.
Em novembro, após vitória nas urnas, a Assembleia Nacional autorizou a viagem de Chávez a Cuba para receber terapia hiperbárica, um tratamento complementar comum em pacientes que receberam radioterapia.
Em dezembro, Chávez anunciou que voltaria a Cuba para ser submetido a uma nova cirurgia devido ao retorno do câncer. Ele designou o vice, Nicolás Maduro, como o eventual sucessor se não fosse capaz de voltar ao poder. Foi a primeira vez que Chávez admitiu, publicamente, que a doença poderia impedi-lo de seguir à frente do país.
Após a realização da cirurgia, foi Maduro quem passou a fazer relatos do estado de saúde de Hugo Chávez. A oposição criticava o governo, acusando-o de sonegar informação sobre a real situação do mandatário.
Chávez não conseguiu tomar posse de seu novo mandato, em 10 de janeiro. Após disputa judicial, o Tribunal Superior de Justiça entendeu que a presença dele não era necessária, e que uma posse formal poderia ocorrer em outra data a ser marcada posteriormente.
Em 18 de fevereiro, surpreendendo a todos, Hugo Chávez anunciou, pelo Twitter, que estava voltando à Venezuela. Ele foi diretamente para um hospital militar na capital Caracas.
Militar reformado, Chávez entrou para a política depois de uma fracassada tentativa de golpe de Estado que o levou à prisão, em 1992.
Desde que venceu as primeiras eleições presidenciais, em 1999, com a promessa de pôr fim à "partidocracia corrupta" em que o governo havia se transformado e de distribuir a renda do petróleo entre os setores excluídos da sociedade, o presidente assumiu um estilo único de fazer política.
Ele chegou ao poder em fevereiro daquele ano como o 47º presidente da Venezuela, jurando sobre uma Constituição que ele afirmou estar "moribunda".
Entre suas primeiras decisões, proibiu que o Departamento Antidrogas dos Estados Unidos fizesse sobrevoos no país e, anos mais tarde, em 2008, expulsou o embaixador americano.
No final de 1999, alcançou o seu objetivo de mudar a carta magna da Venezuela e iniciar o que chamou de "Revolução Bolivariana".
Naquele mesmo ano, uma greve liderada por trabalhadores, empregadores e contratados da estatal de petróleo de Venezuela paralisou a indústria vital para o país. A greve prolongou-se até fevereiro de 2003 e derrubou a produção petrolífera, impactando com força a economia.
Os trabalhadores criticavam a implantação do projeto de "grande revolução bolivariana", que atingiu proprietários de terras, produtores de combustíveis e bancos. O termo é referência ao líder revolucionário Simón Bolívar, responsável pela independência de vários países da América do Sul, em quem Chávez dizia se inspirar.
Em 2004, após violentos protestos da oposição que deixaram outros nove mortos, Chávez submeteu-se novamente a um referendo público que o confirmou no poder.
Durante este período, o militar reformado iniciava seu projeto de estatização da maioria das empresas venezuelanas, em setores cruciais como telecomunicações e eletricidade. Em maio de 2007, a Radio Caracas Television, emissora mais antiga da Venezuela, encerrou suas transmissões após não ter sua concessão renovada pelo governo.
Iniciava-se também sua tentativa de reforma na Constituição, que permitira sua reeleição por tempo indefinido. Após uma primeira derrota, ocorrida no final de 2007, o projeto foi aprovado em referendo popular em fevereiro de 2009.
Em 2010, Chávez sofreu sua primeira derrota nas urnas, em eleições legislativas. Apesar de ter obtido a maioria dos votos, seu partido não conseguiu dois terços da Assembleia Nacional venezuelana, objetivo necessário para facilitar a aprovação dos projetos do governo.
Com uma manobra política, no entanto, conseguiu aprovar um dispositivo que o permitiu governar por mais seis meses por decretos de emergência.
O ingresso ocorreu após Brasil, Argentina e Uruguai suspenderem o Paraguai do bloco como sanção pelo impeachment do presidente Fernando Lugo. Em 22 de junho do ano passado, o Senado do Paraguai votou pela destituição de Lugo no processo político "relâmpago" aberto contra ele na véspera e encarado pela comunidade de países sul-americanos como golpe. O país vinha impondo o veto à entrada da Venezuela no grupo.
"Faz tempo que a Venezuela devia entrar no Mercosul. Mas como está escrito na Bíblia, tudo o que vai ocorrer sob o sol tem sua hora", disse Chávez à ocasião. "Nos interessa muito sair do modelo petroleiro, impulsionar o desenvolvimento agrícola da Venezuela [...] Temos disponíveis mais de 30 milhões de hectares para o desenvolvimento da agricultura", afirmou.
O ministro das Relações Exteriores brasileiro, Antonio Patriota, disse em setembro de 2012 que "houve unanimidade no Mercosul e Unasul para a suspensão do Paraguai. O que reforçou a suspensão foi o fato de todos os países, como gesto de repúdio, retiraram seus embaixadores, o que não ocorreu em Caracas, na Venezuela".
Com o ingresso da Venezuela, o Mercosul passou a contar com população de 270 milhões de habitantes, ou 70% da população da América do Sul. Segundo o Ministério de Relações Exteriores brasileiro, o PIB do bloco será de US$ 3,3 trilhões (83,2% do PIB sul-americano), com território de 12,7 milhões de km² (72% da área da América do Sul).
Durante sua gestão, Hugo Chávez reforçou a cooperação com seus aliados de esquerda na América Latina como Bolívia, Equador, Nicarágua, além de tecer parcerias com os governos polêmicos de Irã, Síria, Belarus, Líbia, entre outros. Ele foi pragmático o suficiente, entretanto, para continuar a vender diariamente para os Estados Unidos um milhão de barris de petróleo.
Com os seus "petrodólares", estabeleceu iniciativas regionais como o grupo de coordenação política Alternativa Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba) e subsidiou o petróleo da Petrocaribe, aliança entre alguns países do Caribe com a Venezuela.
O presidente venezuelano tratava outros líderes internacional com intensidade, respeito ou desprezo, chegando a dizer que havia sentido cheiro de "enxofre" na tribuna da Assembleia Geral da ONU, em 2007, após ter passado pelo então presidente americano, George W. Bush, que já foi chamado por Chávez de bêbado e genocida.
Barack Obama, a quem Chávez parabenizou pela eleição em 2008, foi taxado mais tarde de "farsante". Quando Obama foi reeleito em outubro deste ano, o venezuelano disse desejar que o americano "se dedique a governar seu país, deixando de invadir povos e desestabilizar países".
Chávez tinha apreço especial por Lula e Dilma devido ao histórico de combate dos brasileiros durante a ditadura militar. "Eu e Lula somos irmãos. Somos mais que irmãos. Somos, como já disse Fidel Castro, esses tipos que andam por aí fazendo coisas, como Dilma, Cristina [Fernandez, presidente da Argentina], Néstor [Kirchner, ex-presidente argentino]”, disse Hugo Chávez, durante a primeira visita oficial da presidente brasileira à Venezuela.
Sua popularidade contrastava com a rejeição vinda da classe média, afetada pelas restrições econômicas impostas em nome da revolução e por políticas de desapropriação de empresas privadas.
Seu discurso beligerante polarizou a sociedade ao demonizar os oponentes e queimar todas as pontes de entendimento com a outra metade do país – politicamente, uma estratégia muito rentável, admitem fontes próximas ao governo.
Viciado em comunicação, convocava constantemente a cadeia nacional de rádio e TV para longos discursos, além de comandar por muito tempo o programa semanal "Alô, Presidente", no qual discutia suas ideias políticas, recebia convidados para entrevistas, entregava obras públicas e até vendia eletrodomésticos chineses com preços subvencionados pelo governo.
Tornou-se também um grande usuário do Twitter, onde reunia milhares de seguidores, mas diminuiu o uso do microblog após a eleição de 2012.

Em Primeira Mão morre o presidente da Venezuela Hugo Chaves

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EM BREVE NOVAS INFORMAÇÕES AGUARDEM!


O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, morreu aos 58 anos nesta terça-feira. A informação foi confirmada pelo vice-presidente Nicolás Maduro em cadeia de televisão pouco antes das 19h. Ontem, um boletim do governo informava que o estado de saúde do líder, operado quatro vezes de um câncer, havia piorado.

Kaká é convocado no lugar de Ronaldinho na segunda convocação de Felipão

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Fonte Diário do Nordeste

Foto: Reuters

O técnico Luiz Felipe Scolari chamou o meia-atacante Kaká, do Real Madrid, mas tirou da lista Ronaldinho Gaúcho, do Atlético-MG, em sua segunda convocação após voltar à seleção brasileira. Os novos convocados vão atuar nos amistosos contra Itália e Rússia, a serem disputados nos dias 21 e 25 deste mês, em Genebra e Londres, respectivamente.
Convocados jogarão nos próximos 2 amistosos. 
O goleiro Julio César, do QPR (Inglaterra), foi mantido e terá como companheiro Diego Cavalieri, do Fluminense. O atacante Fred, também do Flu, foi mantido.
Outras novidades foram Luis Gustavo (Bayern), Fernando (Grêmio) e Hernanes (Lazio), que chegou a ser chamado contra os ingleses, mas acabou sendo cortado.
Em fevereiro, na estreia do treinador, a seleção foi derrotada por 2 a 1 pela Inglaterra, no estádio Wembley. Logo após aquela partida, Felipão afirmou que iria "repensar" a dupla titular de volantes, na ocasião formada por Paulinho e Ramires. Ambos, porém, foram chamados novamente.
Esses dois amistosos serão os últimos com a equipe completa antes da disputa Copa das Confederações, de 15 a 30 de junho. Há um jogo marcado para o dia 24 de abril, contra o Chile, no Mineirão, porém serão usados atletas que atuam no Brasil, sem a presença dos que jogam no exterior.
No início de junho, os amistosos contra Inglaterra e França -no Maracanã e na Arena Grêmio- serão disputados já com o grupo convocado para a Copa das Confederações. 

Goleiros Diego Cavalieri (Fluminense) 
Julio César (QPR-Inglaterra)
Laterais 
Daniel Alves (Barcelona) 
Filipe Luis (Atlético de Madrid) 
Marcelo (Real Madrid)
Zagueiros Dante (Bayern de Munique) 
Dedé (Vasco) 
Thiago Silva (PSG)
Meio-campistas Fernando (Grêmio) 
Hernanes (Lazio) 
Jean (Fluminense) 
Kaká (Real Madrid) 
Lucas (PSG) 
Luis Gustavo (Bayern) 
Oscar (Chelsea) 
Paulinho (Corinthians) 
Ramires (Chelsea)
Atacantes Neymar (Santos) 
Fred (Fluminense) 
Hulk (Zenit-Rússia) 
Diego Costa (Atlético de Madrid)


Fatalidade: Homem é vítima de descarga elétrica em Missão Velha

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O agricultor Stênio Luciano de Barros, de 41 anos, que residia no Sítio Logradouro na zona rural de Missão Velha. Morreu em consequência de um choque elétrico  Por volta das 08h30min, ele mexia com a fiação elétrica do alto de uma escada quando recebeu uma forte descarga e caiu. Stênio ainda foi socorrido às pressas por familiares para o Hospital Geral de Missão Velha, mas já chegou sem vida.


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