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FOTO: SERENA MORAIS/JORNAL DO CARIRI
O Brasil é um país de grande diversidade religiosa. A maior parte se declara católica, mas várias religiões são praticadas no País, a exemplo das afro-brasileiras. Os povos africanos trouxeram consigo várias crenças e religiões que, aos poucos, foram se incorporando no cotidiano do povo brasileiro. Entre as mais difundidas estão o candomblé e a umbanda, frutos de um sincretismo religioso.
No candomblé, as cerimônias ocorrem em templos chamados de terreiros. Sua preparação é fechada e envolve, muitas vezes, o sacrifício de pequenos animais. São celebrados em língua africana e marcadas por cantos e o ritmo dos atabaques (tambores), que variam segundo o orixá homenageado. Para sobreviver às perseguições, alguns adeptos passaram a associar os orixás aos santos católicos, no sincretismo religioso. Por exemplo, Iemanjá é associada a Nossa Senhora da Conceição.
Já a umbanda é fruto de uma mistura de crenças e rituais africanos e europeus. Os elementos africanos misturam-se ao catolicismo, criando a identificação de orixás com santos. Outra influência é o espiritismo kardecista, que acredita na possibilidade de contato entre vivos e mortos e na evolução espiritual após sucessivas vidas na Terra. A umbanda considera o universo povoado de entidades espirituais, os guias, que entram em contato com os homens por intermédio de um iniciado (o médium), que os incorpora. Tais guias se apresentam por meio de figuras como o caboclo, o preto-velho e a pomba-gira.
Maria Socorro, mãe patriarca do terreiro de Candomblé Bantu Nzo Ngana Nzazi, em Juazeiro do Norte, há mais de 16 anos, conta que o número de adeptos a religião tem aumentado no Cariri. “Logo quando eu comecei era mais difícil encontrar terreiros, a intolerância religiosa era ainda maior. Tudo era muito complicado. Hoje, aos poucos, a gente tem visitado escolas e universidades para apresentar à sociedade as religiões de matriz africana e isso tem contribuído para que as pessoas visitem os terreiros e se tornem praticantes da religião”, explica Maria.
Cariri sediará encontro Nesta sexta-feira (11), o Sesc em Juazeiro do Norte irá sediar o I Simpósio Caririense de Religiosidades Afro-Brasileiras. O evento vai contar com palestras, teatro e apresentações de matriz africana. Ministrantes de vários estados do Brasil estarão presentes, para contar experiências e discutir propostas de combate à intolerância religiosa.
Um dos convidados será o pesquisador Hilário Ferreira autor de livros que discutem a cultura africana e o processo histórico da população negra no Ceará. Para Samuel Esmeraldo, organizador do evento, o simpósio será uma oportunidade de repensar a forma como a cultura e a religião é aceita no Brasil e discutir ações para que a sociedade aprenda a valorizar e respeitar a diversidade cultural e religiosa.
No candomblé, as cerimônias ocorrem em templos chamados de terreiros. Sua preparação é fechada e envolve, muitas vezes, o sacrifício de pequenos animais. São celebrados em língua africana e marcadas por cantos e o ritmo dos atabaques (tambores), que variam segundo o orixá homenageado. Para sobreviver às perseguições, alguns adeptos passaram a associar os orixás aos santos católicos, no sincretismo religioso. Por exemplo, Iemanjá é associada a Nossa Senhora da Conceição.
Já a umbanda é fruto de uma mistura de crenças e rituais africanos e europeus. Os elementos africanos misturam-se ao catolicismo, criando a identificação de orixás com santos. Outra influência é o espiritismo kardecista, que acredita na possibilidade de contato entre vivos e mortos e na evolução espiritual após sucessivas vidas na Terra. A umbanda considera o universo povoado de entidades espirituais, os guias, que entram em contato com os homens por intermédio de um iniciado (o médium), que os incorpora. Tais guias se apresentam por meio de figuras como o caboclo, o preto-velho e a pomba-gira.
Maria Socorro, mãe patriarca do terreiro de Candomblé Bantu Nzo Ngana Nzazi, em Juazeiro do Norte, há mais de 16 anos, conta que o número de adeptos a religião tem aumentado no Cariri. “Logo quando eu comecei era mais difícil encontrar terreiros, a intolerância religiosa era ainda maior. Tudo era muito complicado. Hoje, aos poucos, a gente tem visitado escolas e universidades para apresentar à sociedade as religiões de matriz africana e isso tem contribuído para que as pessoas visitem os terreiros e se tornem praticantes da religião”, explica Maria.
Cariri sediará encontro Nesta sexta-feira (11), o Sesc em Juazeiro do Norte irá sediar o I Simpósio Caririense de Religiosidades Afro-Brasileiras. O evento vai contar com palestras, teatro e apresentações de matriz africana. Ministrantes de vários estados do Brasil estarão presentes, para contar experiências e discutir propostas de combate à intolerância religiosa.
Um dos convidados será o pesquisador Hilário Ferreira autor de livros que discutem a cultura africana e o processo histórico da população negra no Ceará. Para Samuel Esmeraldo, organizador do evento, o simpósio será uma oportunidade de repensar a forma como a cultura e a religião é aceita no Brasil e discutir ações para que a sociedade aprenda a valorizar e respeitar a diversidade cultural e religiosa.
FONTE JORNAL DO CARIRI
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