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domingo, 4 de maio de 2014

Uruguaios fazem marcha para comemorar legalização da maconha

Malvinas News no AR Nosso portal de notícias
Internacional
(Foto: Matilde Campodonico/AP


Ativistas, consumidores e amigos da causa pela legalização da maconha no Uruguai fizeram nesse sábado (3) uma marcha em comemoração à regulação da maconha no país, exibindo seus primeiros cigarros de maconha "liberada".

O evento ocorre apenas um dia depois que o Governo apresentou a regulação da lei que legalizou sua produção e venda no país, na sexta.

Centenas de pessoas se reuniram em um parque da capital uruguaia para festejar com música, comida e muita maconha a regulação e o "exemplo" que seu país pode dar ao mundo quanto a liberdades públicas.

"Parece-me que humildemente que o Uruguai pode ser um exemplo a seguir para o resto do mundo, e mostrar que se pode ter certa liberdade e que a sociedade pode conduzir as coisas bem. E que não tem que haver proibições sobre algo que não é tão nocivo nem prejudicial como querem fazer parecer", disse o músico Enzo Broglia, cuja banda Reytoro foi uma das que animou o encontro.

A mobilização aconteceu no marco da "Marcha Global pela Maconha", um evento simultâneo em 300 cidades de todo o mundo para pedir a legalização desta droga e que, no Uruguai, se transformou na primeira Marcha Mundial da Maconha Regularizada.

Broglia disse que, como ativista, a regularização do mercado da maconha em seu país "é um triunfo" não só para o Uruguai mas para todo o mundo, que mostra, além disso, que a "sociedade vai mudando" e aprendendo a "desfrutar da liberdade".

Do mesmo modo se expressou Federico Marín, porta-voz do Movimento pela Liberalização da Cannabis, entidade organizadora do encontro, que ressaltou a "vitória" do Uruguai na "guerra ao narcotráfico".

"Ainda resta muito a fazer, mas aqui hoje a maconha é legal e nos cabe agora fazer com que funcione. Esta gente está vindo aqui com a primeira maconha que cultivaram legalmente. E isso diretamente repercute no narcotráfico. Cada flor que cresce em uma varanda, são dólares menos que repercutem no narcotráfico", declarou Marín.

 Neste sentido, o ativista se referiu à direção assinalada na regulamentação da lei que legalizou a compra e venda da maconha, a qual estabelece um preço de entre 20 e 22 pesos por grama (pouco menos de um dólar) para a venda legal da droga em farmácias.

"Primeiro, agora podemos produzir pessoalmente nossa própria maconha sem financiar o crime organizado. E segundo, o dinheiro que será pago nas farmácias, que é o mesmo que se paga pela maconha ilegal, irá para o Estado para oferecer serviços e informação aos viciados em qualquer substância", acrescentou Marín.

Lei uruguaia

A legislação uruguaia, aprovada no mês passado de dezembro pelo parlamento e cuja regulamentação, que entrará em vigor na próxima terça-feira, foi divulgada na sexta-feira pelo governo, estabelece três formas legais para ter acesso à maconha: a produção doméstica de até seis plantas por casa, se tornar sócio de um clube de cultivo ou comprá-la em farmácias autorizadas.

Para usar essas opções, os usuários deverão escolher uma delas e se inscrever no cartório correspondente. Tudo será controlado pelo Instituto de Regulação e Controle da Cannabis.

Enquanto os participantes do evento desfrutavam de sua maconha, as autoridades instalaram uma tenda do programa "Com o máximo cuidado", uma iniciativa da Junta Nacional de Drogas (JND), uma ONG e a secretaria da juventude da Intendência Municipal de Montevidéu para alertar sobre os perigos do uso de drogas.

Victoria González, socióloga da JND, explicou que o tempo todo do desenvolvimento desta inovadora legislação as autoridades uruguaias estão insistindo em que todas as drogas são perigosas e que o objetivo é informar sobre o consumo responsável.

"O Uruguai está na luta contra a incoerência de quem, no uso de seus direitos, decidia consumir, mas por isso devia se vincular a um mercado sem garantias de saúde pública. E também, de forma paralela, mostrar que o consumo de drogas tem riscos. Todo consumo. Por isso estamos aqui", concluiu.
Fonte: G1, com agência EFE

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