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Política
Servidores de setores como educação e saúde realizaram manifesto pelas ruas de
Juazeiro. Ao todo, já são 50 dias de greve na educação. Entre as questões reivindicativas,
que ocorrem desde o ano passado, estão a insalubridade e o reajuste de salário dos
servidores da saúde e endemias.
“A gente está vendo uma irredutibilidade de mudança na
posição do prefeito”, destaca Mazé dos Santos, presidente do Sindicato dos Servidores
Municipais de Juazeiro do Norte.
O Secretário de Educação de Juazeiro lembrou que o Município autorizou, desde o início do
ano, reajuste de 6,5%. O valor é abaixo do percentual reivindicado pela categoria, que pede
o mesmo do utilizado pelo Governo Federal: 13,01%.
Ele afirmou que há um processo na
Justiça sobre a legalidade da greve que está para ser finalizado.
Atualmente, sete escolas estão paralisadas, 60 funcionando parcialmente e 30
normalmente. Já na saúde, a Secretária que responde pela pasta, Marcleide do
Nascimento, disse ter apresentado proposta aos servidores e, até o fechamento desta
matéria, não recebeu nenhuma certeza sobre o consenso.
No setor de Saúde, Mazé disse que houve especulação por parte da Secretaria para os
agentes de saúde, consistindo na regularização do piso de R$ 1.014, com redução na
gratificação dos 42% para 30%, e o acréscimo de um vale alimentação de R$ 120.
Para as
Endemias, as gratificações estariam asseguradas, além do saláriobase. Já para Educação,
nada novo foi proposto, exceto, a gratificação de um terço que seria pago em 2016 e o
Ministério Público obrigou a Prefeitura a pagar já neste segundo semestre.
“Nada foi
negociado ainda. Tudo precisa ser analisado e estar documentado”, finaliza.
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