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| Com 419 gols na carreira, atacante do Ceará está na frente de Messi e atrás de CR7 no quesito artilharia (Foto: Divulgação) |
Magno Alves é melhor do que Messi e quase tão bom quanto Cristiano Ronaldo. Pelo menos no número de gols marcados. Até domingo, quando Cristiano Ronaldo fez cinco gols no modesto Granada pelo Campeonato Espanhol, o Magnata era quem tinha mais gols marcados por clubes entre os três: 419 gols contra 415 de CR7 e 397 de Messi. Com os gols feitos no domingo, o português tem agora 422 gols na carreira. O levantamento não leva em conta os gols marcados por seleções.
Magno Alves até podia ter mantido a ponta neste páreo, se uma virose não tivesse sido mais cruel que as defesas adversárias ao tirá-lo da partida de sábado, 4, contra o Guarani de Juazeiro, pelas semifinais do Estadual.
O fato de somente agora CR7 conseguir ultrapassar o Magnata tem explicação. O ídolo do Vovô tem 39 anos de idade e quase 21 anos de carreira. Se profissionalizou em 1994, no pequeno Valinhos-SP. Cristiano Ronaldo é nove anos mais moço que Magnata e estreou profissionalmente em 2002, pelo Sporting-POR. Já Messi - que só defendeu o Barcelona além da seleção Argentina - tem 27 anos, dos quais os últimos dez foram dedicados ao clube catalão.
Levantamento publicado ontem na internet pelo Correio Braziliense colocava Magno Alves à frente dos dois, com 427 gols marcados por clubes. Houve uma imprecisão na contagem dos gols, que foi corrigida pela assessoria de imprensa do Ceará. A página Superesportes contabilizava 99 gols para Magno Alves no Vovô, quando o número exato é 91.
O Magnata não quer saber do desencontro dos números, pois curtiu a promoção em torno do seu nome. “É bom você estar em evidência. Que eu continue a fazer gols e que ele (Cristiano Ronaldo) não faça mais cinco como da última vez”.
SEM FESTANÇA
Faltando nove tentos para o centésimo gol do Magnata com a camisa do Ceará, ainda não há previsão de festa para o feito do jogador. O vice-presidente do clube, Robinson de Castro, diz que o momento é de priorizar títulos para o time, em detrimento de feitos pessoais. “Isso (comemoração pelo gol 100) poderá ter seu momento, mas não vamos focar em coisas individuais, não”.
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