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Política
Servidores carregam
faixas e cartazes em
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Servidores da saúde pública de Barbalha decidem, nesta terçafeira (14), em assembleia,
se haverá ou não greve no Município, por falta de acordo e reajustes trabalhistas junto ao
governo municipal.
Entre as reivindicações, a categoria aguarda recebimento de direitos
como anuênio e insalubridade, além de maiores investimentos para a saúde, como
medicamentos, equipamentos e infraestrutura geral.
De acordo com Jaqueline Filgueiras, presidente do Sindicato do Servidor Público Municipal
de Barbalha, ao longo dos anos, os servidores de saúde obtiveram perda salarial graças ao
congelamento dos salários, há aproximadamente de 12 anos.
“Eles reivindicam perda
salarial de, no mínimo, 30% mais o reajuste de acordo com o índice inflacionário. Além da
insalubridade, o anuênio e também o PMAC, que é o Programa de Melhoramento de
Qualidade ao Atendimento nos PSFs”, enfatiza.
Como explicou, o PMAC é um recurso extra vindo do Governo Federal para compra de
equipamentos, materiais de saúde e gratificação aos servidores, como forma de incentivo.
A
gratificação foi conseguida em 2014, por meio de decreto de iniciativa do prefeito Zé Leite.
Agora, a categoria espera a criação de Lei em substituição ao decreto, que oferece mais
segurança no processo.
Segundo Jaqueline, foram poucas às vezes em que os servidores conseguiram diálogo
direto com o poder público municipal ou seus representantes.
Ela reitera que a atual
mobilização dos profissionais de saúde serve como forma de sensibilizar o poder público e
gerar discussões em busca de soluções. Caso isso não ocorra, o esperado é que, nesta
terça (14), seja deflagrada a greve no município de Barbalha, após realização da
assembleia geral com a categoria.
“A gente, oportunamente, pede a compreensão da população. Os profissionais da saúde
estão lutando pelo que lhe é de direto, não estão tomando atitude arbitrária”, destaca. De
acordo com Tales Macedo, Secretário de Administração de Barbalha, o prefeito e o
Sindicato se reuniram na última sextafeira (10), na Câmara Municipal, para discutir, junto
aos vereadores, propostas salariais para os servidores.
A presidente do Sindicato nega tal negociação. Segundo ela, o prefeito apenas se reuniu
com os agentes de saúde e de endemias para anunciar aumento de 40% para 53% sobre a
gratificação da classe e reajustar 10% do salário dos servidores da saúde no geral, de
forma unilateral.
“Os demais profissionais não foram convidados para a reunião e, por isso,
se posicionaram contra a proposta do gestor enviada à Câmara Municipal, nesta segundafeira
(13).
Eles se mostram insatisfeitos com a postura do prefeito Zé Leite, que mesmo
sabendo da iminência de uma greve por parte dos outros profissionais, optou por não
convocálos para conversa e, ainda, decidiu reajustes sem comunicar ao sindicato”, declara.
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