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Fonte Jornal do Cariri
O candidato de oposição, Argemiro Sampaio (PPS), derrotado no último pleito eleitoral na cidade de Barbalha, acusou a administração do prefeito Zé Leite de promover perseguição política nos setores do serviço público do Município. Foto Facebook
O candidato de oposição, Argemiro Sampaio (PPS), derrotado no último pleito eleitoral na cidade de Barbalha, acusou a administração do prefeito Zé Leite de promover perseguição política nos setores do serviço público do Município. Argemiro é funcionário municipal efetivo, Concursado para o Centro
de Atenção Psicossocial III (CAPS), lotado como faturista desde 2008.
No dia 12 de março, um documento assinado pela secretária interina de Saúde, Desirré de Sá Barreto, e pela Procuradora Geral do Município, Ana Keive Cabral Moreira Alencar, notificava Argemiro sobre
transferência de suas funções para o Caps Infantil.
O político se diz prejudicado com essas medidas arbitrárias da Prefeitura e afirmou que já está reunindo provas que atestam assédio moral, por parte da gestão municipal, para com ele. Argemiro explicou que o Caps Adulto é um local bastante movimentado e que possui um fluxo de pessoas considerável por dia.
Segundo ele, após as eleições, os membros da atual administração perceberam que os populares entravam
com muita frequência na unidade e o abraçavam numa demonstração gratuita de carinho, inclusive os
funcionários da área. Para.
Argemiro, esses gestos começaram a incomodar e a solução foi transferi-lo para afastá-lo do convívio popular. “Sei que querem me tirar de lá porque a movimentação é grande, em média, por dia, são 300 pessoas que passam no local. Já na outra sede só frequenta 10% do fluxo e somente crianças. Eles querem me tirar do contato com o povo, além, é claro, da intenção de me desmoralizar politicamente e profissionalmente”, desabafou Argemiro.
O funcionário ainda acusa a Prefeitura de maquiar o termo de transferência com uma motivação sem fundamentos, apenasor necessidade da unidade Caps Infantil. Argemiro questionou a mudança
ressaltando que a outra unidade ficaria descoberta.Sampaio informou também que só existe ele nessa função nos quadros efetivos da Prefeitura. Argemiro informou
que vai entrar com dois processos
na Justiça contra a
Prefeitura.
A primeira ação
é para que ele volte a atuar
no CAPS III e a outra trata-se
de uma investigação sobre
assédio moral, com um pedido
de indenização. Caso
a Prefeitura venha a pagar
qualquer quantia determinada
em juízo, isso causaria
danos ao erário público.
No
caso, o prefeito e a secretária
de Saúde cometeriam improbidade
administrativa.
Transferência é legal
A Procuradora Geral
do Município, Ana Keive
Cabral, disse que emitiu um
parecer jurídico informando
que o ato de transferência
e de lotação é legal, por ser
um ato discricionário, desde
que ele seja motivado.
O
ato foi realizado dentro dos
parâmetros e ditames legais.
A nomeação e a posse do
Argemiro foram verificadas
pela Procuradoria e lá especifica
apenas a lotação no
Caps. Não especifica qual a
unidade do Caps”, concluiu
a Procuradora.
Procurada
pela equipe do JC a secretária
interina de Saúde, Desirré
de Sá Barreto, não quis se
manifestar sobre o caso.
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