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sábado, 23 de agosto de 2014

Ex-diretor da PETROBRAS aceita delação premiada

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POLÍTICA
Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da estatal, foi preso pela segunda vez em 11 de junho, após as autoridades da Suíça informarem à Justiça brasileira que ele tinha contas com US$ 23 milhões naquele país (Foto: Marília Camelo)

Image-0-Artigo-1685726-1Após a Polícia Federal fazer operações de busca em empresas de sua filha, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa aceitou fechar um acordo de delação premiada com procuradores que atuam na Operação Lava-Jato para deixar a prisão. Ele é considerado uma bomba política pelos contatos que tinha quando era diretor da Petrobras.
Ele foi indicado em 2004 pelo PP, obteve depois o apoio do PT e tinha trânsito no PMDB. Ficou no cargo até 2012. Ao mesmo tempo, tinha contato com a cúpula das maiores empreiteiras do país. Ele teria dito na prisão que se contasse tudo o que sabe não haveria eleições neste ano.
Delação premiada é um recurso no qual um réu fornece informações para a Justiça em troca de uma pena menor. Uma nova advogada, especializada em delação premiada, foi enviada pela família a Curitiba para discutir os termos da delação.
Beatriz Catta Preta, a defensora escolhida, já cuidou da colaboração dos doleiros Raul Srour e Richard Otterloo. O advogado que defendia Costa, Nelio Machado, deixou o caso por discordar da estratégia. "Estão trocando uma defesa certa por uma aventura", disse Machado.
O ex-diretor da Petrobras foi preso pela segunda vez no dia 11 de junho, após as autoridades da Suíça informarem à Justiça brasileira que ele tinha contas com US$ 23 milhões naquele país. Ele havia sido preso inicialmente em 20 de março sob acusação de ocultar provas, mas foi liberado pelo Supremo.
Ele é réu em um processo sob acusação de ter superfaturado contratos da refinaria Abreu e Lima, que está sendo construída em Pernambuco. O valor a mais teria retornado a ele como propina. O doleiro Alberto Youssef, preso com Costa, é acusado da lavagem desse dinheiro.
Busca
A decisão sobre a delação ocorreu no mesmo dia em que a PF fez operações de busca e apreensão em 13 empresas no Rio de Janeiro que pertencem a uma filha, um genro e um amigo de Costa. A suspeita da PF e da Procuradoria é de que elas servissem para "justificar o repasse de propina". Elas tinham contratos com fornecedoras da Petrobras que participam da construção da refinaria em Pernambuco e de outras obras no Rio de Janeiro.
A maioria das empresas está em nome de sua filha, do genro, Humberto Sampaio de Mesquita, e de sua mulher. A conexão principal entre elas é o empresário Marcelo Daniel, amigo de Costa. Ele está nos EUA, mas prometeu colaborar..
Empresas não  dão explicações
Rio de Janeiro. As 13 empresas que foram alvo de operações de busca e apreensão no Rio tinham contratos com grandes fornecedores da Petrobras, como o Estaleiro Atlântico Sul, a Alusa Engenharia e a construtora Barbosa Mello. Só uma delas, a Pragmática Consultoria em Gestão Empresarial, prestava serviços diretamente para a Petrobras, segundo a Justiça.
A reportagem entrou em contato com essas empresas, mas nenhuma se pronunciou. A Petrobras foi procurada confirmar o contrato com a Pragmática, mas não se manifestou.
Oito das empresas de familiares e amigos de Paulo Roberto Costa tinham o mesmo endereço, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, num complexo comercial chamado Downtown.
Segundo o procurador da República Carlos Fernando Lima, diz que todas tinham uma característica comum: "Nenhum empregado, nenhuma expertise e pagamentos de empreiteiras que prestaram serviço à Petrobras sem justificativa". Muitas não tinham funcionários registrados. Algumas receberam até R$ 3 milhões de fornecedoras da Petrobras.
As empresas que são alvo da nova fase da operação Lava Jato faziam atividades de consultoria, exportação e importação de vestuário, RH e até de agendamento de viagens.
"O esquema, aparentemente, é muito similar ao da MO Consultoria (empresa de fachada do doleiro Alberto Youssef, alvo da primeira fase da Lava Jato)", afirmou o procurador da República.
A Polícia Federal afirma, entretanto, que não é possível dizer se todas desenvolviam atividades ilícitas. "Nós não estamos falando só de empresas de fachada. Havia, sim, atividade empresarial", disse a delegada federal Erika Marena. "Mas em algumas, certamente, há suspeitas". A Polícia Federal não divulgou o teor dos materiais apreendidos na operação de ontem.
Investigação
Sexta fase da Operação Lava-jato
A Polícia Federal cumpriu 11 mandados de busca e apreensão e um mandado de condução coercitiva em continuidade à Operação Lava-Jato, deflagrada em 17 de março. A ação faz parte da sexta fase da operação.
Todos os mandados são cumpridos no Rio de Janeiro. As medidas foram requeridas à 13ª Vara Federal de Curitiba pelos integrantes da força-tarefa do Ministério Público Federal, em conjunto com a PF.
O objetivo é desarticular organizações criminosas envolvidas em esquema de lavagem de dinheiro suspeito de movimentar R$ 10 bilhões em diversos estados. O principal envolvido é o doleiro Alberto Youssef.
FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE

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