Cobrança de fardamento escolar é denunciada em Barbalha

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Mães denunciam taxa de R$ 25 em troca do fardamento escolar para alunos da rede municipal de ensino (Foto: Serena Morais/Jornal do Cariri)

Todo aluno que estuda na rede de ensino municipal deve ter direitos básicos resguardados, como qualidade na educação, merenda, estrutura física do estabelecimento escolar e fardamento”. A citação de Maria da Silva é a mesma de mais de seis mães que têm filhos matriculados na creche pública de Barbalha. Elas cobram mais compromisso com alguns desses quesitos e denunciam cobrança de taxas pelo fardamento.

As mães relataram que o valor de R$25 é cobrado diretamente pelas professoras para custear a confecção dos uniformes. Mas que nem todas dispõem do dinheiro. “Não há como todas as famílias desembolsarem esse preço. Tememos maiores danos as crianças que não possuem a roupa característica da instituição”, desabafa a dona de casa, Luciana Carlos, mãe de um dos meninos da unidade escolar.

De acordo com o vereador Rildo Teles (PSL), o Município deve fornecer o fardamento escolar, pois há dotação orçamentária para isso. Ele lembra que nos anos anteriores, o prefeito fez licitação e doação normalmente para todas as escolas municipais, incluindo a creche pública. “Zé Leite tem obrigação de disponibilizar os uniformes. Dinheiro é o que não falta para isso”, ressalta.

O vereador encaminhou ofício à Secretaria de Educação pedindo explicações sobre o não fornecimento das fardas e a cobrança da taxa para fabricação dos uniformes. “Tomaremos as providências necessárias, inclusive, com a ajuda do Ministério Público. Pediremos instauração para apurar a demora na entrega de fardamento aos estudantes”, afirma.

Além dessa problemática, o município de Barbalha está prestes a enfrentar uma greve dos professores que lecionam desde o infantil até fundamental II. A categoria prevê uma assembleia nesta quarta-feira (04), para discutir o movimento. Eles pedem melhorias salariais.

Tanto a secretária titular, Isabel Cristina Barros, quanto sua adjunta, Edlene Garcia, foram procuradas pela equipe de reportagem do Jornal do Cariri para esclarecer os temas, mas nenhuma foi encontrada. Segundo funcionários da Secretaria, a primeira encontrava-se de licença e a segunda estava em Fortaleza. Mesmo fornecendo contato telefônico, não deram retorno ao veículo até o fechamento desta edição.

fonte: jornal do cariri

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