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"TAC: Termo de Ajuste de Conduta"
Reunião discutiu o cortejo;
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Três dias após a morte de um dos carregadores do Pau da Bandeira da Festa de Santo
Antônio, de Barbalha, Ministério Público, carregadores, Secretaria de Cultura e órgãos de
segurança se reuniram na tarde desta quartafeira (3/6) discutindo ações para elevar a
segurança do evento, notadamente do carregamento do Pau.
A intenção para o Ministério Público estadual é buscar um TAC – Termo de Ajuste de
Conduta. Dentre as medidas discutidas durante o encontro, destacamse:
desobstrução de
ruas e calçadas, os “paredões” de sons e como será organizado o cortejo do Pau da
Bandeira que deverá passar a acontecer dentro de um cordão de isolamento.
“São situações que devem ser repensadas, é um público gigantesco que deve ser
considerado. (...) Muitas medidas foram efetivadas e agora é o momento de melhorar o que
foi posto em prática agora no último domingo”, declarou a promotora Alessandra Magda
Ribeiro.
Medidas para elevar a segurança do evento foram discutidas na reunião
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“Acidentes acontecem”
Para o Secretário de Cultura de Barbalha, Antônio de Luna, a morte de Cicero Ricart, o
“Careca”, foi uma fatalidade apesar de todas as ações de segurança tomada antes do
cortejo do pau.
“A segurança da festa como um todo ela foi salutar. (...) Tudo teve com bastante número em
Barbalha. Infelizmente acidentes acontecem.
O cara foi acidentado fazendo o que ele mais
gostava e infelizmente acontece uma tragédia, uma fatalidade.
Essa reunião foi importante
para que possamos minimizar todos esses riscos”, afirmou o Secretário.
Festa não pode ser descaracterizada
Já o historiador Josier Ferreira está preocupado com as mudanças que devem ser feitas na
tradição de 150 anos do cortejo.
Durante a reunião ele lembrou que a festa passou por
intenso processo de avaliação para se tornar patrimônio imaterial, título concedido pelo
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
“Quero manter a originalidade porque a festa está sendo reconhecida como cultura imaterial
há mais de dez anos e lutamos para isso”, conta.
“Qualquer imposição de
descaracterização dessa festa, o Ministério da Cultura volta atrás e quem perde é a
Barbalha”, acrescenta.
Outras reuniões como essa desta quartafeira deverão acontecer ao curso do ano.
“Será
organizada uma agenda de discussão visando a melhoria e o aprimoramento em questão
da segurança da festa”, explicou a promotora Alessandra Magda.
Informações: Site Miséria |
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