FONTE O POVO ONLINE
O policial militar Heyder Fontenele de Souza foi enterrado no final da tarde de ontem. Na ocasião, recebeu homenagens dos colegas de corporação, que compareceram para se despedir do PM.
Familiares, amigos e colegas da Polícia Militar se despediram, ontem, do soldado da PM Heyder Fontenele de Souza, 26 anos
O policial militar Heyder Fontenele de Souza, 26 anos, que teve morte cerebral na última quinta-feira após ser baleado na madrugada do mesmo dia ao tentar impedir um assalto, recebeu homenagens durante o seu sepultamento. O enterro do PM foi realizado no final da tarde de ontem, no cemitério Jardim Metropolitano.
Soldados da Ronda de Ações Intensivas e Ostensivas (Raio) e do Ronda do Quarteirão, aos quais Heyder pertenceu, fizeram um corredor por onde passou o cortejo. Ao longo do percurso, os policiam batiam continência ao colega. Uma salva de tiros foi disparada pela guarda fúnebre da PM.
Segundo a mãe do policial, Heyder gostava de motocicletas e costumava participar de rallys. “Não tenho raiva. Tenho pena (de quem fez isso)”, disse, referindo-se aos autores do crime que o filho havia tentado neutralizar., no bairro Santa Maria. Do mesmo modo que a mãe, o sentimento dos familiares expressava-se em dor e sofrimento. Não em revolta.
No velório, militares que conviveram com Heyder, ainda que acostumados a controlar as emoções no dia a dia, não conseguiram se conter. O conforto entre eles não se manifestava em palavras, mas em abraços e tapas nas costas.
Na madrugada da última quinta-feira, Heyder voltava para casa após o serviço quando avistou dois homens roubando a moto de uma mulher. O policial, então, abordou os criminosos, mas a dupla reagiu. Houve troca de tiros, e um deles atingiu o PM.
Treinamento
Sem se identificar, um policial ligado à Associação dos Profissionais de Segurança Pública do Estado do Ceará (Aprospec) criticou o treinamento dos policiais militares cearenses. Segundo o soldado, os PMs, que não passariam por cursos de reciclagem, estariam fazendo “greve branca” e deixando de atuar, em ocasiões específicas, por não se sentirem preparados para fazer a abordagem.
O policial também criticou a lentidão da Justiça no julgamento dos criminosos. Disse, ainda, que os companheiros de corporação se veem constantemente acuados, pois podem sofrer procedimentos administrativos devido a abordagens realizadas. “Tem muito policial abandonando a PM porque o risco é grande e não tem retorno.”O policial militar Heyder Fontenele de Souza, 26 anos, que teve morte cerebral na última quinta-feira após ser baleado na madrugada do mesmo dia ao tentar impedir um assalto, recebeu homenagens durante o seu sepultamento. O enterro do PM foi realizado no final da tarde de ontem, no cemitério Jardim Metropolitano.
Soldados da Ronda de Ações Intensivas e Ostensivas (Raio) e do Ronda do Quarteirão, aos quais Heyder pertenceu, fizeram um corredor por onde passou o cortejo. Ao longo do percurso, os policiam batiam continência ao colega. Uma salva de tiros foi disparada pela guarda fúnebre da PM.
Segundo a mãe do policial, Heyder gostava de motocicletas e costumava participar de rallys. “Não tenho raiva. Tenho pena (de quem fez isso)”, disse, referindo-se aos autores do crime que o filho havia tentado neutralizar., no bairro Santa Maria. Do mesmo modo que a mãe, o sentimento dos familiares expressava-se em dor e sofrimento. Não em revolta.
No velório, militares que conviveram com Heyder, ainda que acostumados a controlar as emoções no dia a dia, não conseguiram se conter. O conforto entre eles não se manifestava em palavras, mas em abraços e tapas nas costas.
Na madrugada da última quinta-feira, Heyder voltava para casa após o serviço quando avistou dois homens roubando a moto de uma mulher. O policial, então, abordou os criminosos, mas a dupla reagiu. Houve troca de tiros, e um deles atingiu o PM.
Treinamento
Sem se identificar, um policial ligado à Associação dos Profissionais de Segurança Pública do Estado do Ceará (Aprospec) criticou o treinamento dos policiais militares cearenses. Segundo o soldado, os PMs, que não passariam por cursos de reciclagem, estariam fazendo “greve branca” e deixando de atuar, em ocasiões específicas, por não se sentirem preparados para fazer a abordagem.
O policial também criticou a lentidão da Justiça no julgamento dos criminosos. Disse, ainda, que os companheiros de corporação se veem constantemente acuados, pois podem sofrer procedimentos administrativos devido a abordagens realizadas. “Tem muito policial abandonando a PM porque o risco é grande e não tem retorno.”
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