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POLÍCIA
Foto: Divulgação/Polícia Civil
Adail Pinheiro entrou no prédio da Delegacia Geral sem ser visto pela imprensa. Há suspeitas de que o político tenha conseguido acesso ao local escondido em um carro do Grupo Força Especial de Resgate e Assalto (Fera) enquanto os outros cinco presos em Coari entravam na unidade a pé. A assessoria da Polícia Civil informou que não sabe como o prefeito acessou a delegacia.
De acordo com a Polícia Civil, Adail se apresentou na Delegacia Geral acompanhado dos advogados de defesa e participou de reunião a portas fechadas com uma comissão de delegados que acompanham o caso. Em seguida, o prefeito de Coari seguiu para a Cavalaria da Polícia Militar, no bairro Dom Pedro, Zona Centro-Oeste de Manaus, onde deve ficar detido provisoriamente.
Na manhã deste sábado (8), o delegado Mário Aufiero, um dos responsáveis pela operação de cumprimento de mandados, afirmou que Adail e os outros cinco presos deveriam seguir para a penitenciária Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat). Os advogados de defesa de Adail Pinheiro afirmaram que o político só se apresentaria caso conseguisse direito a cela especial no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). O Tribunal não confirma se o desembargador plantonista expediu a liberação. A assessoria da Polícia Civil também não soube informar os motivos para Adail não seguir para o Ipat, como os outros cinco presos.
Prisões em Coari
Na manhã deste sábado (8), cinco pessoas foram presas em Coari. Todos são funcionários diretamente ligados ao prefeito Adail Pinheiro. Segundo a polícia, eles foram detidos em casa e não resistiram à prisão. O grupo foi encaminhado a Manaus em um avião do Governo do Estado e seguiu para o Ipat.
Entre os detidos estão o secretário de Terras e Habitação, Francisco Orimar Torres de Oliveira, o chefe de gabinete da prefeitura Eduardo Jorge de Oliveira Alves, Anselmo do Nascimento Santos, que seria motorista do prefeito, assessor particular Elias do Nascimento Santos, e a funcionária da Secretaria de Cultura do município, Alzenir Maia Cordeiro.
O advogado dos cinco presos, Fabrício Parente, informou que pedirá cela especial para os três secretários detidos. Os suspeitos não falaram com a imprensa ao chegar à delegacia, em Manaus. O nome dos cinco foi revelado somente neste sábado, após as prisões.
FONTE G1 AM
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