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A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, fala sobre seu programa de governo, em Fortaleza (Foto: Ivan Pacheco/VEJA.com)
Em agenda de campanha em Fortaleza, a candidata à Presidência da República pelo PSB, Marina Silva, concentrou seu discurso na promessa de que não acabará com o programa Bolsa Família caso seja eleita. A ex-senadora, natural do Acre, ainda enfrenta dificuldades de vencer a adversária petista em diversos Estados do Nordeste, onde o PT tem maioria dos votos. Para tentar se aproximar do eleitor, ela resgatou a origem de seus pais, que nasceram no Ceará, e disse que a maior parte de seu Estado foi formada por migrantes cearenses. A última pesquisa Datafolha mostra que Dilma lidera com folga no Ceará, com 57% das intenções de voto, contra 24% de Marina, e 4% de Aécio Neves.
Para falar do compromisso com programas sociais, Marina lembrou sua infância pobre no Seringal Bagaço, localizado nos arredores de Rio Branco. "Todas as mentiras que estão sendo ditas contra mim não serão maior que o povo brasileiro. Nós vamos manter o Bolsa Família porque eu nasci lá no Seringal Bagaço e eu sei o que é passar fome", disse, rebatendo as críticas feitas pelo PT de que a ex-senadora vai acabar com programas nacionais e favorecer os empresários e banqueiros se for eleita. Marina chegou a se emocionar ao lembrar o jantar na véspera da Páscoa de 1968, dizendo que seus pais tinham apenas um ovo, um pouco de farinha, sal e cebola para oferecer aos oito filhos. "Quem viveu essa experiência jamais acabará com o Bolsa Família. Não é um compromisso, é uma vida. O compromisso não vai estar no papel, está marcado nessa carne magra", disse.
Protestos - Durante comício realizado no centro da capital cearense, na Praça do Ferreira, Marina foi hostilizada por um grupo da causa LGBT, que ensaiou vaias em direção ao palanque, insuficientes para silenciar o discurso da candidata. Militantes da causa gay seguravam cartazes pedindo respeito aos homossexuais. "Abra sua mente, gay também é gente", dizia um dos cartazes, uma referência à música Robocob Gay, sucesso da banda Mamomas Assassinas na década de 1990.
A presença dos manifestantes provocou um pequeno confronto com os militantes do PSB. Marina vem enfrentando protestos da causa gay desde que alterou seu programa de governo sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo menos de 24 horas depois do lançamento do documento. Como justificativa, a equipe do PSB disse que houve um "erro de processamento" e que as propostas foram colocadas de forma incorreta.
Banco Central - A ex-senadora aproveitou sua fala para enfatizar também a importância da autonomia do Banco Central (BC), um dos principais pontos criticados por seus adversários. Nesta semana, o PT veiculou uma propaganda eleitoral que mostrava que o projeto de Marina resultaria em perdas para a população e na entrega do país aos bancos, ao mostrar que imagem de uma família vendo a comida sumir do prato e, ao mesmo tempo, banqueiros felizes.
A candidata do PSB e seu vice, o deputado federal Beto Albuquerque, enfatizaram ter um BC independente servirá para afastar a autoridade monetária de interesses políticos e que será importante para garantir as conquistas econômicas do país. "É preciso colocar o Banco Central a serviço dos interesses da população. A inflação alta só prejudica o trabalhador. Os juros altos, sem controle, como estão no atual governo, causam o que o próprio presidente Lula disse: que nunca antes os bancos ganharam tanto como ganhou no atual governo, prejudicando os interesses do povo", disse Marina. Betou continuou: "Aliança com banqueiros eles já fizeram", em referência a Lula e Dilma.
Para falar do compromisso com programas sociais, Marina lembrou sua infância pobre no Seringal Bagaço, localizado nos arredores de Rio Branco. "Todas as mentiras que estão sendo ditas contra mim não serão maior que o povo brasileiro. Nós vamos manter o Bolsa Família porque eu nasci lá no Seringal Bagaço e eu sei o que é passar fome", disse, rebatendo as críticas feitas pelo PT de que a ex-senadora vai acabar com programas nacionais e favorecer os empresários e banqueiros se for eleita. Marina chegou a se emocionar ao lembrar o jantar na véspera da Páscoa de 1968, dizendo que seus pais tinham apenas um ovo, um pouco de farinha, sal e cebola para oferecer aos oito filhos. "Quem viveu essa experiência jamais acabará com o Bolsa Família. Não é um compromisso, é uma vida. O compromisso não vai estar no papel, está marcado nessa carne magra", disse.
Protestos - Durante comício realizado no centro da capital cearense, na Praça do Ferreira, Marina foi hostilizada por um grupo da causa LGBT, que ensaiou vaias em direção ao palanque, insuficientes para silenciar o discurso da candidata. Militantes da causa gay seguravam cartazes pedindo respeito aos homossexuais. "Abra sua mente, gay também é gente", dizia um dos cartazes, uma referência à música Robocob Gay, sucesso da banda Mamomas Assassinas na década de 1990.
A presença dos manifestantes provocou um pequeno confronto com os militantes do PSB. Marina vem enfrentando protestos da causa gay desde que alterou seu programa de governo sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo menos de 24 horas depois do lançamento do documento. Como justificativa, a equipe do PSB disse que houve um "erro de processamento" e que as propostas foram colocadas de forma incorreta.
Banco Central - A ex-senadora aproveitou sua fala para enfatizar também a importância da autonomia do Banco Central (BC), um dos principais pontos criticados por seus adversários. Nesta semana, o PT veiculou uma propaganda eleitoral que mostrava que o projeto de Marina resultaria em perdas para a população e na entrega do país aos bancos, ao mostrar que imagem de uma família vendo a comida sumir do prato e, ao mesmo tempo, banqueiros felizes.
A candidata do PSB e seu vice, o deputado federal Beto Albuquerque, enfatizaram ter um BC independente servirá para afastar a autoridade monetária de interesses políticos e que será importante para garantir as conquistas econômicas do país. "É preciso colocar o Banco Central a serviço dos interesses da população. A inflação alta só prejudica o trabalhador. Os juros altos, sem controle, como estão no atual governo, causam o que o próprio presidente Lula disse: que nunca antes os bancos ganharam tanto como ganhou no atual governo, prejudicando os interesses do povo", disse Marina. Betou continuou: "Aliança com banqueiros eles já fizeram", em referência a Lula e Dilma.
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