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Não houve registro de vítimas e, ainda ontem, a edificação foi liberada pelo Corpo de Bombeiros (Foto Fábio Lima) |
Colchões e material velho armazenados na cobertura (13º andar) serviram de combustível para o incêndio de médias proporções no Ponta Mar Hotel, localizado na avenida Beira Mar. Das 130 pessoas hospedadas, apenas dez estavam no prédio no momento em que o fogo começou, por volta das 13h40min. Não houve registro de vítimas e, ainda ontem, a edificação foi liberada pelo Corpo de Bombeiros, que executou rescaldo no local atingido para impedir o surgimento de outros focos. As causas do incêndio só serão identificadas após laudo pericial, que deverá ter execução acionada pelo hotel.
O primeiro combate às labaredas, que se espalharam por uma das laterais do edifício, foi feito pela brigada de incêndio do próprio estabelecimento. Era possível visualizar funcionários no local das chamas e nos andares próximos. Minutos depois da primeira ação, uma das quatro viaturas do Corpo de Bombeiros acionadas para a ocorrência chegou ao local. De acordo com o tenente-coronel Ronald Aguiar, a medida preliminar em casos de incêndio foi tomada. “A primeira atitude é para evacuar o local e isso aconteceu tranquilamente”, afirmou. O prédio ao lado, onde estavam cerca de 40 pessoas, também precisou ser evacuado. “Para evitar uma possibilidade de propagação”, acrescentou Ronald.
O tenente-coronel explicou ainda que a forma de propagação das chamas foi a de convecção, quando a tendência é de que o fogo vá para cima. “O primeiro combate foi com extintores e depois iniciamos com as linhas de mangueira”, detalhou. Foi utilizado o hidrante de passeio do hotel e as caixas d’água possuíam reserva para casos de incêndio.
Adriano Sousa, 28, assistente técnico maranhense, estava em seu quarto, no 7º andar, quando o interfone tocou e uma mulher informou sobre o fogo. “Disseram para eu descer, não me desesperar e seguir pelas saídas de emergência. Fiquei com medo de ser em um dos andares de baixo, então peguei o que pude e saí”, contou. Com uma mala na mão, Adriano esperava para saber se voltaria ou não para o hotel.
O amazonense Sidney Carbral, sua família e amigos não estavam no hotel no momento do incêndio. Quando chegava da praia, o grupo de oito pessoas avistou as chamas. Eles foram transferidos para outro hotel da mesma rede logo depois de o incêndio ser controlado. “Foi tranquilo, ficamos do lado de fora e depois fomos liberados para subir e pegar nossas coisas. Infelizmente essas coisas acontecem, o importante é que todos ficaram bem”, considerou.
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