09/12/2011
Fonte caldeiraodohuck.globo.com
Higino ensaia com integrantes da bateria da Unidos da Tijuca |
Na tarde desta quinta-feira, a assessoria do programa do Luciano Huck, da TV Globo, publicou uma materia em que relata tudo que aconteceu com o senhor Higino da Kombi, em Crato, conta um pouco da historia do cratense cordelista e batalhador, pouco conhecido, mas que teve sua carta escolhida e uma bela historia para contar para o Brasil, mas para receber sua Kombi reformada, terá que interpretar Luiz Gonzaga neste sabado, dia 10 no programa Caldeirão do Huck.
´Mistura inusitada no Lata Velha: literatura de cordel, robô e samba´
No Caldeirão deste sábado o programa entra no clima da literatura de cordel. Luciano Huck viaja até Crato, no interior do Ceará, para capturar Antônio Higino. O senhorzinho gente boa tem uma Kombi para lá de caída, que ele usa para vender guloseimas e emprestar livros de cordel para a população da cidade, mantendo viva a tradição nordestina.
Para ganhar a Kombi reformada, o participante do quadro terá que interpretar nada menos que Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, no palco do programa. E acompanhando Higino na apresentação, a bateria da Unidos da Tijuca, escola que irá homenagear Gonzaga em 2012, ano do centenário do ícone da cultura nordestina.
Para surpreender Seu Higino na captura, Huck inventou uma história para lá de diferente. Um produtor do Caldeirão, passando-se por um estudante, marcou de encontrar com o participante do quadro na praça da cidade alegando que precisaria fazer uma entrevista sobre literatura de cordel. Enquanto tudo corria normalmente, chegam ao local outra equipe do programa fingindo ser funcionários do Departamento Nacional de Proteção a Literatura. O mais inusitado era que, além dos ‘atores’ também integrava a equipe um robô para confundir ainda mais a cabeça de Higino.
Huck 'contrata' robô durante captura do Lata Velha em Crato, Ceará |
O participante do quadro deste sábado simboliza uma das principais vertentes da cultura nordestina. Por semana, Higino empresta cem cordéis para a população local. Casado e pai de duas filhas, ele acorda diariamente às 4h da manhã para trabalhar. “Antigamente o cordel era a única maneira de comunicarmos”, afirma Higino, enaltecendo o valor deste tipo de literatura para os nordestinos."
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