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Ceará
29/12/2011
O Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, foi o segundo terminal aeroportuário em apreensão de drogas no Brasil em 2011, de acordo com a superintendência da Polícia Federal no Ceará. O aeroporto de Fortaleza ficou atrás apenas do de Guarulhos em São Paulo.
Em 2011, até o dia 27 de dezembro, a Polícia Federal apreendeu no Aeroporto Pinto Martins 123 quilos de cocaína, 200 quilos de maconha, 70 gramas de skunk (versão modificada e potencializada da maconha), 16.500 pontos de LSD e 77 mil comprimidos de ecstasy. Do total da última droga, 50 mil foram apreendidos nesta semana.
Em setembro deste ano, a PF já havia superado a quantidade de droga apreendida em todo o ano de 2010. A Polícia Federal informa que vai intensificar a fiscalização e combate ao tráfico de droga neste fim de ano nas pousadas de Fortaleza e no Aeroporto Internacional Pinto Martins em 2012.
Além da droga apreendida no Aeroporto Pinto Martins, a Polícia Federal no Ceará apreendeu neste ano 430 quilos de cocaína, 604 quilos de maconha e 1,8 quilo haxixe.
Superintendente comenta apreensões |
O superintendente da Polícia Federal no Ceará, Sandro Caron de Moraes, aponta a localização do aeroporto de Fortaleza como fator que influencia o tráfico de drogas. “Por ter muitos voos para a Europa, o aeroporto Pinto Martins fica visado pelos traficantes, que tentam mandar essas mulas para exterior levando, principalmente, cocaína do Brasil para a Europa e também com a chegada de drogas sintéticas da Europa no País”.
Moraes também destaca o combate ao tráfico de drogas feito pela PF para evitar que o aeroporto vire referência na rota internacional. “Está ocorrendo uma repressão muito eficiente como resultado de uma política da PF em nível nacional, principalmente com a Operação Sentinela, nas fronteiras”, afirma. Ainda de acordo com o superintendente da PF, os principais produtores de drogas na América do Sul são o Peru, a Colômbia e a Bolívia. “O importante é conseguir fazer a prisão das pessoas mais influentes dentro dessas organizações criminosas internacionais”, ressalta.
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