Fonte: Miseria
Demontier Tenório
Quase um mês após a sua prisão o cobrador de crediário Cícero Edgar Figueiredo de Miranda, de 31 anos, residente na Rua L16 casa número 9 (Bairro Cirolândia), no município de Barbalha, ganhará liberdade. Quando foi preso no dia 4 de novembro, ele confessou ter sido o homem que puxou o gatilho para matar o vereador Amarílio Pequeno da Silva e o ex-policial civil, Dedé Bezerra.
Agora, a conversa é diferente e a confissão, segundo afirmou, foi motivada por ameaças com pistolas pelos próprios policiais que o prenderam em sua casa. Em entrevista concedida ao repórter Cícero Lúcio da TV Verde Vale e colaborador do Site Miséria, ele disse ter assumido o que não fez. Falou ainda que, antes do depoimento prestado 10 horas após a sua prisão, teria dito ao delegado que não era ele.
Ao ser preso, Cícero Edgar declarou ter ouvido ameaças de que sua família estava correndo risco e que havia muita coisa contra a pessoa dele “por estar envolvido com gente perigosa e tinham até gravações”. Mais à frente o cobrador disse que jamais imaginava tudo isso, pois “não tinha feito nada” e estava com medo de morrer chegando até a pensar em suicídio.
O primeiro depoimento prestado por Cícero Edgar à polícia causou repercussão quando o mesmo falou de arrependimento e que estava contribuindo de forma espontânea com os esclarecimentos em nome do benefício da delação premiada. Acrescentou que a contratação para o duplo homicídio havia sido feita por José Moura dos Santos Júnior, o Júnior Braw, que teria deixado a arma e os R$ 3 mil pagos pela pistolagem às margens da estrada do Sítio São Joaquim na zona rural de Barbalha.
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