23/02/2012
Fonte: Diário do Nordeste
A Central de Abastecimentos do Cariri (Ceasa - Cariri), neste Município, será inaugurada às 19 horas de hoje. O local está em funcionamento desde a última quarta-feira, dia principal de venda dos feirantes, que se deslocaram, em sua maioria, do Mercado do Pirajá, em Juazeiro do Norte, para ocupar um dos quatro galpões e parte de outro para iniciar o processo de comercialização. No local está sendo dedicado um espaço à agricultura familiar, que irá comercializar a produção local, sem atravessadores. A data da inauguração havia sido marcada antes, mas, segundo a direção técnica da Ceasa, o objetivo do governador Cid Gomes era entregar o espaço já em operação.
Segundo o Governo do Estado, foram investido no equipamento R$ 11 milhões. A Ceasa terá a meta de fortalecer a produção e ampliar o comércio de hortifrutigrangeiros da região, o que irá possibilitar o abastecimento de 33 Municípios do Ceará, Pernambuco, Bahia, Piauí e Paraíba. Até o momento, a produção regional lidera a comercialização com frutas e verduras, mas os produtos do perímetro irrigado de Petrolina e Juazeiro, na Bahia, tem abastecido o local, principalmente com legumes. Dos investimentos voltados para a Central, o governo do Ceará entrou com 42,7%, mais de R$ 4,6 milhões, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com 45,7%, valor superior a R$ 5 milhões e o Ministério do Desenvolvimento Agrário com 11,6%, o equivalente a R$1,2 milhão. O equipamento atenderá ao produtor da região e suprirá em sua primeira etapa as necessidades de abastecimento de 33 Municípios nesta primeira fase.
À margem da rodovia que liga Barbalha à Juazeiro do Norte, a Ceasa ocupa uma localização estratégica. A expectativa inicial é que sejam comercializadas 80 mil toneladas/ano no novo entreposto, cerca 32,6% abastecidos pela produção da própria região do Cariri, 31,2% das regiões irrigáveis dos Estados vizinhos e 36,2% do mercado produtor de Juazeiro da Bahia. Para isso, quatro galpões - dois para comerciantes permanentes e dois para produtores ou comerciantes não permanentes - foram construídos em uma área de 8.815 m². Nos galpões para comercialização permanente, cinquenta boxes com áreas entre 30m² e 120m² serão entregues aos comerciantes. Já nas áreas não permanentes, 342 módulos de 4,8m² estão prontos.
Os produtores e comerciantes que atuavam no mercado atacadista da região foram os primeiros a ocupar as áreas de comercialização na Ceasa Cariri. Um dos galpões para comerciantes não permanentes atenderá a oferta de produtos da agricultura familiar. A produção local irá abastecer a central de banana, manga, maracujá, goiaba e pequi. Já na produção de hortaliças, a tomate, o pimentão, o feijão verde, o milho verde, a abóbora, o amendoim e as folhosas - alface, cebolinha e coentro - são os principais destaques.
Além das áreas de comercialização de hortigranjeiros, um galpão de convivência com 14 lojas de 28m² foi reservado para o comércio de atípicos e para os serviços bancários, telefônicos, internet, correios e loterias.
Muitos boxes ainda não fora ocupados porque estão sendo feitas adequações pelos próprios permissionários e isso, segundo a diretoria técnica da Ceasa, fica a cargo dos próprios vendedores, que realizam pequenas construções em seus espaços.
O secretário da SDA, Nelson Martins, ressalta que a Ceasa Cariri é muito bem estruturada e a previsão é que, em pouco tempo, a nova unidade atenda cerca de 100 Municípios. "O investimento tem grande importância para o consumidor, que vai adquirir produtos de qualidade a um preço menor, e para os produtores, que terão um mercado bem estruturado para vender sua produção", afirma. O secretário lembrou também que o equipamento vai gerar cerca de mil empregos diretos e será um elo da cadeia de produção da agricultura familiar.
Zona Norte
Já em Tianguá, a falta de espaço para a comercialização da Central de Abastecimentos S.A. (Ceasa) está sendo um problema, e administração municipal local cobra do Governo do Estado melhoramentos para a área. A ausência de infraestrutura da Central não tem atendido à demanda da população e nem dos produtores. São 30 anos de existência da Central e o Governo do Estado se manifestou, há cerca de três anos, para realizar as reformas necessárias. O escoamento da produção na cidade está sendo prejudicado.
Sem nenhuma melhoria nas três décadas, os próprios usuários são forçados a montar barracas e galpões fora do espaço. Um terreno de 20 hectares já foi doado por um empresário local para a ampliação da Ceasa. Além do Governo do Estado, a liberação da verba para as possíveis melhorias vai depender do Ministério da Agricultura. Em 2010, a Ceasa de Tianguá movimentou 75,1 mil toneladas de produtos (R$ 56,3 milhões). Em 2011, aumentou em 20% a circulação de mercadorias na Região.
Mais informações
Central de Abastecimento do Cariri (Ceasa - Cariri)
Avenida Leão Sampaio, S/N
Barbalha - Cariri
Telefone: (88) 3532.2489
Segundo o Governo do Estado, foram investido no equipamento R$ 11 milhões. A Ceasa terá a meta de fortalecer a produção e ampliar o comércio de hortifrutigrangeiros da região, o que irá possibilitar o abastecimento de 33 Municípios do Ceará, Pernambuco, Bahia, Piauí e Paraíba. Até o momento, a produção regional lidera a comercialização com frutas e verduras, mas os produtos do perímetro irrigado de Petrolina e Juazeiro, na Bahia, tem abastecido o local, principalmente com legumes. Dos investimentos voltados para a Central, o governo do Ceará entrou com 42,7%, mais de R$ 4,6 milhões, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com 45,7%, valor superior a R$ 5 milhões e o Ministério do Desenvolvimento Agrário com 11,6%, o equivalente a R$1,2 milhão. O equipamento atenderá ao produtor da região e suprirá em sua primeira etapa as necessidades de abastecimento de 33 Municípios nesta primeira fase.
À margem da rodovia que liga Barbalha à Juazeiro do Norte, a Ceasa ocupa uma localização estratégica. A expectativa inicial é que sejam comercializadas 80 mil toneladas/ano no novo entreposto, cerca 32,6% abastecidos pela produção da própria região do Cariri, 31,2% das regiões irrigáveis dos Estados vizinhos e 36,2% do mercado produtor de Juazeiro da Bahia. Para isso, quatro galpões - dois para comerciantes permanentes e dois para produtores ou comerciantes não permanentes - foram construídos em uma área de 8.815 m². Nos galpões para comercialização permanente, cinquenta boxes com áreas entre 30m² e 120m² serão entregues aos comerciantes. Já nas áreas não permanentes, 342 módulos de 4,8m² estão prontos.
Os produtores e comerciantes que atuavam no mercado atacadista da região foram os primeiros a ocupar as áreas de comercialização na Ceasa Cariri. Um dos galpões para comerciantes não permanentes atenderá a oferta de produtos da agricultura familiar. A produção local irá abastecer a central de banana, manga, maracujá, goiaba e pequi. Já na produção de hortaliças, a tomate, o pimentão, o feijão verde, o milho verde, a abóbora, o amendoim e as folhosas - alface, cebolinha e coentro - são os principais destaques.
Além das áreas de comercialização de hortigranjeiros, um galpão de convivência com 14 lojas de 28m² foi reservado para o comércio de atípicos e para os serviços bancários, telefônicos, internet, correios e loterias.
Muitos boxes ainda não fora ocupados porque estão sendo feitas adequações pelos próprios permissionários e isso, segundo a diretoria técnica da Ceasa, fica a cargo dos próprios vendedores, que realizam pequenas construções em seus espaços.
O secretário da SDA, Nelson Martins, ressalta que a Ceasa Cariri é muito bem estruturada e a previsão é que, em pouco tempo, a nova unidade atenda cerca de 100 Municípios. "O investimento tem grande importância para o consumidor, que vai adquirir produtos de qualidade a um preço menor, e para os produtores, que terão um mercado bem estruturado para vender sua produção", afirma. O secretário lembrou também que o equipamento vai gerar cerca de mil empregos diretos e será um elo da cadeia de produção da agricultura familiar.
Zona Norte
Já em Tianguá, a falta de espaço para a comercialização da Central de Abastecimentos S.A. (Ceasa) está sendo um problema, e administração municipal local cobra do Governo do Estado melhoramentos para a área. A ausência de infraestrutura da Central não tem atendido à demanda da população e nem dos produtores. São 30 anos de existência da Central e o Governo do Estado se manifestou, há cerca de três anos, para realizar as reformas necessárias. O escoamento da produção na cidade está sendo prejudicado.
Sem nenhuma melhoria nas três décadas, os próprios usuários são forçados a montar barracas e galpões fora do espaço. Um terreno de 20 hectares já foi doado por um empresário local para a ampliação da Ceasa. Além do Governo do Estado, a liberação da verba para as possíveis melhorias vai depender do Ministério da Agricultura. Em 2010, a Ceasa de Tianguá movimentou 75,1 mil toneladas de produtos (R$ 56,3 milhões). Em 2011, aumentou em 20% a circulação de mercadorias na Região.
Mais informações
Central de Abastecimento do Cariri (Ceasa - Cariri)
Avenida Leão Sampaio, S/N
Barbalha - Cariri
Telefone: (88) 3532.2489
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