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Economia
"Os Ex- Bilionários"
Em apenas 16 meses, a fortuna pessoal do empresário brasileiro Eike Batista passou de US$ 34,5 bilhões para US$ 200 milhões, segundo a agência Bloomberg.
Mas Eike não foi o único bilionário que viu seus cofres se esvaziarem na velocidade de um jatinho executivo nos últimos anos.
Após experimentarem uma vida de luxo e conforto inimaginável para 99,9% da humanidade, super-ricos de outros países tiveram quedas ainda mais duras que as do magnata brasileiro. Alguns chegaram a ter a falência decretada. Outros, terminaram atrás das grades. Confira abaixo a história de três desses ex-bilionários:
Sean Quinn, Irlanda
Proveniente de uma família humilde do condado irlandês de Fermanagh, Quinn abandonou a escola aos 14 anos.
Ele começou a ganhar dinheiro com uma pedreira na fazenda de sua família e em quatro décadas construiu um conglomerado que ia do ramo de seguros a fabricação de cimento.
Em 2007, era o homem mais rico da Irlanda, com uma fortuna estimada em US$ 6 bilhões, mas perdeu tudo ao apostar parte de sua fortuna em uma jogada financeira que lhe daria 25% do banco Anglo, o mais atingido pela crise econômica na Irlanda.
O Anglo terminou sendo nacionalizado em 2009, recebendo bilhões em aportes do governo irlandês. E Quinn teve a falência decretada em 2011.
Hoje, segundo o Irish Banking Resolution Company (IBRC), o ex-bilionário teria dívidas de US$2 bilhões, embora ele conteste tal valor na Justiça.
No ano passado, um de seus cinco filhos e seu sobrinho foram condenados a três meses de prisão por tentar esconder do IBRC - novo controlador do império empresarial dos Quinns - uma série de ativos da família.
Quinn passou nove semanas na prisão entre o fim do ano passado e início deste ano pelo mesmo motivo, mas em seu país o ex-magnata ainda divide opiniões.
Os que o defendem lembram que ele ajudou a criar "milhares" de empregos na Irlanda e alegam que teria sido um "bode expiatório" para executivos do mercado financeiro envolvidos na crise do Anglo.
Allen Stanford, Estados Unidos
O texano Allen Stanford construiu sua fortuna no setor imobiliário nos EUA no início dos anos 80. Em 1985, ele abriu o Stanford Financial Group - instituição financeira que chegou a administrar ativos de mais de US$ 30 bilhões, de clientes de 140 países.
Após mudar-se para o Caribe, Stanford tornou-se cidadão de Antígua e Barbuda de quem recebeu o título de "Sir".
Ele chegou a ser o segundo maior empregador do arquipélago, depois do governo, e em 2008 teve sua fortuna pessoal estimada em mais de US$2 bilhões.
A queda do bilionário foi precipitada em 2009 por um escândalo desatado por acusações de fraude contra seu banco.
Stanford foi detido e, em junho do ano passado, terminou condenado a 110 anos de prisão.
A conclusão das investigações é que ele teria desviado US$ 7 bilhões de seus clientes em um período de duas décadas, no que foi descrito como um dos maiores esquemas de fraude da história dos EUA.
Fonte Uol Economia |
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