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A morte de um bebê de seis meses se tornou caso de investigação da Polícia na manhã de ontem, 15. Segundo a delegada Marta Reis, que estava em plantão na Delegacia da Mulher (DDM) e fez as primeiras investigações, o caso chamou a atenção porque médicos da Unidade de Pronto Atendimento (Upa) do bairro Conjunto Ceará - que prestaram os primeiros socorros na tentativa de ressuscitar a criança -, informaram à Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops) que o corpo apresentava indícios de violência.
Marta Reis relatou que os pais teriam levado a criança para atendimento na Upa após encontrá-la na sala de casa, enforcada em um cabo de aparelho de DVD. O depoimento da médica pediatra que socorreu o bebê e dos policiais que viram o corpo informam que havia marcas arroxeadas no pescoço da criança, além de sinais de abuso sexual.
“Fomos até o local onde estava o corpo e a doutora nos mostrou a condição do pescoço e do órgão genital. Não sou perito, mas realmente não estava normal”, conta o policial militar Lucivaldo Mota, um dos agentes que foi à unidade de atendimento apurar o caso.
Constatado o óbito, a polícia deu início à investigação. Foi examinada a casa dos pais e requeridos exames ao Instituto Médico Legal (IML), tanto para a criança quanto para o casal.
“O médico do IML que fez a necropsia do bebê telefonou para mim dizendo que não detectou nenhum sinal de violência”, relatou a delegada. Sobre a possível esganadura, Marta disse que o legista explicou que “quando morre um bebê, ficam muitos sulcos” na região do pescoço. Já a suspeita de abuso deve ser solucionada após recebimento do resultado de exame sexológico.
Após realizarem os exames e prestarem depoimentos, os pais foram liberados da DDM. O desdobramento do caso, a partir de agora, será acompanhado pela delegada Ivana Timbó, à frente da Delegacia de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (Cedeca).
O casal não foi preso em flagrante, porque não havia comprovação suficiente para que se enquadrasse na acusação de homicídio. “Polícia empírica não funciona. Tem que ter um aporte científico”, explicou Marta. (Luana Severo)
Fonte O Povo Onlinemalvinas.news@gmail.com |
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