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Polícia
Francisco Guimarães
manteve enteado refém em Natal
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O agente penitenciário Francisco de Assis Guimarães, de 52 anos, que fez o enteado refém
por 41 horas em Natal, está internado no Prontosocorro Clóvis Sarinho em estado grave.
Ele cortou os pulsos e deu um tiro no queixo instantes antes do resgate do garoto de 14
anos. O aposentado foi submetido a uma cirurgia e está na UTI do Centro de Recuperação
de Operados (CRO) do hospital.
De acordo com o hospital, o estado de saúde dele é grave, porém estável. Neste domingo,
a Secretaria de Segurança Pública (Sesed) divulgou um vídeo do momento do resgate do
garoto. As imagens mostram Francisco de Assis sendo socorrido por uma equipe do
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu)
O caso
De acordo com a Polícia Militar, tudo começou com uma briga familiar na noite de quintafeira
(11). Francisco de Assis começou uma discussão com a mulher de quem está se
separando e, quando começou a ficar agressivo, a mulher fugiu com a filha de 21 anos.
Ainda segundo informações da PM, a mulher tentou levar o filho, mas o padrasto do menino
impediu. Desde então, o menino foi mantido refém dentro do apartamento.
Durante todo o tempo, Francisco de Assis, agente penitenciário aposentado, pedia a
presença da mulher e da enteada no local para liberar o garoto. Na madrugada de sextafeira,
foram disparados seis tiros no apartamento. Por volta das 13h deste sábado, ele pediu
refrigerante, almoço e cigarros. De acordo com a Polícia Militar, o aposentado aparentou
estar mais tranquilo neste sábado e, inclusive, liberou o cachorro de estimação da família
que também estava no apartamento.
O condomínio onde fica o apartamento tem seis blocos. Todos os apartamentos do bloco
onde estavam o padrasto e o enteado foram desocupados.
Já durante a madrugada deste sábado (14), o homem pediu insulina porque é diabético e
uma equipe médica de plantão no local providenciou o medicamento.
Na manhã deste
sábado, ele voltou a pedir insulina e solicitou também um café da manhã.
Em relação à alimentação, os policiais relataram que o aposentado afirmou que se a comida
viesse envenenada quem morreria era o garoto porque ele só estava comendo quarenta
minutos depois de o enteado ter se alimentado.
De acordo com o major Rodrigues Barreto, responsável por coordenar as negociações, a
polícia sinalizou cortar a energia e a água do apartamento, mas o aposentado se alterou e a
PM recuou. Durante todo o tempo o objetivo da polícia foi manter as negociações até que o
padrasto se entregasse e libertasse o garoto.
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