Malvinas News Nosso portal de notícias
Economia/Negócio
Existem 3 bilhões de
moedas de R$ 0,01 em circulação
|
O preço estampado na vitrine é R$ 49,99. A sensação para o consumidor é que não custa
nem "50 reais".
Mas, pagando com uma nota de R$ 50, dificilmente a pessoa recebe (ou
espera) o troco.
Apesar de o Banco Central ter parado de fabricar as moedas de R$ 0,01 em 2004, o que
dificulta o troco de valores quebrados, muitas lojas ainda adotam preços que terminam em
R$ 0,9.
"É uma estratégia de marketing. A loja não põe o preço cheio para criar o efeito psicológico
no consumidor, que vê R$ 49,99 e tem a sensação de que não é R$ 50", afirma a advogada
Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Pro Teste (Associação Brasileira de Defesa
do Consumidor).
O Banco Central afirma que o real adota um padrão monetário centesimal e os empresários
e comerciantes são livres para cotar seus preços.
A informação oficial é que existem 3
bilhões de moedas de R$ 0,01 em circulação.
Mas é bem difícil receber uma de troco ou encontrar quem a tenha.
Segundo a advogada, se não tem o R$ 0,01 para dar de troco, a loja precisa arredondar o
preço para baixo.
A FecomercioSP informa que recomenda aos associados que adotem preços que
possibilitem restituir o troco.
Alguns preços acabam quebrados devido à forma como o produto é comercializado. É o
caso das mercadorias vendidas por peso.
Também há fabricantes que colocam nas
embalagens um preço sugerido quebrado, o que pode causar atrito entre comerciante e
consumidor final.
Ao fim, o importante é exigir o troco. Você pode ser surpreendido. Durante esta reportagem,
a Folha pediu –e recebeu– R$ 0,01 de troco.
malvinas.news@gmail.com
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui, seu comentário.