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Política
"Redução de Repasse"
Governador Camilo Santana discursa durante encontro do PT em Fortaleza. Partido discute cenários para o ano que vem (Tatiane Forte) |
Apesar da redução de repasses federais para o Ceará, o governador Camilo Santana (PT) defendeu ontem o ajuste fiscal adotado pelo governo Dilma Rousseff (PT).
Segundo Camilo, houve queda de R$ 100 milhões nas verbas federais destinadas ao Estado no último mês.
“Fico com pena da presidente Dilma. Uma mulher naquela idade ter enfrentado (dificuldades), em todos os aspectos...”, disse. O governador afirmou ainda que a baixa recente no PIB cearense era culpa da crise que assola o País.
Camilo discursou em encontro estadual do PT sobre os rumos para as eleições 2016, realizado ontem, na sede da legenda.
No entanto, o governador não comentou a conjuntura eleitoral de Fortaleza.
O evento contou com poucos membros da executiva municipal petista, que atualmente faz oposição à Prefeitura de Fortaleza. O deputado federal e vice-presidente da sigla no Estado, José Guimarães, não confirma o nome de nenhum pré-candidato para a Capital.
A disputa em Fortaleza já mudou o quadro partidário no Estado. O deputado Heitor Férrer, por exemplo, pretende sair do PDT para concorrer à Prefeitura pelo PSB. Outros interessados no cargo também têm cogitado migrar de legenda.
Segundo informações de bastidores, a deputada federal e ex-prefeita Luizianne Lins estaria negociando o ingresso no recém-criado Rede Sustentabilidade, de Marina Silva.
Uma fonte próxima ao deputado José Aírton Cirilo (PT), líder da bancada cearense no Congresso, revelou que o petista também pode deixar o partido. o motivo seria o interesse em disputar a prefeitura de Caucaia no ano que vem. O POVO tentou contato com o parlamentar, mas não obteve retorno.
Desafios
Líder do Governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães confirmou o veto de Dilma ao financiamento privado de campanha.
“Se ainda não foi anunciado, será em breve. Dificilmente a presidente iria contra uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF)”, disse. Sobre as dificuldades do cenário atual, ele responde: “O PT já passou por momentos muito piores que esse”.
Atual secretário nacional de finanças do PT, o ex-deputado Márcio Macêdo já planeja as próximas eleições sem a doação de empresas.
“O PT já tinha se adiantado nisso, sem aceitar mais doações de empresas. Cortamos 30% dos gastos do partido e vamos cortar mais. Faremos a campanha num formato mais simples, de militância”, explicou. Macêdo receia que os processos judiciais na Operação Lava Jato prejudiquem a sigla. “Há um processo em que podemos pagar multa de R$ 4 milhões e ainda ficar três meses sem fundo partidário. Aí teremos que apertar ainda mais o orçamento”, contou.
Fonte: O Povo |
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