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10/12/2011
Fonte: caldeiraodohuck.globo.com
Para ganhar a Kombi reformada, o participante do quadro teve que interpretar nada menos que Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, no palco do programa. Acompanhando Higino na apresentação, esteve a bateria da Unidos da Tijuca, escola que irá homenagear Gonzaga em 2012, ano do centenário do ícone da cultura nordestina.
No Caldeirão deste sábado, 10/12, o programa entrou no clima da literatura de cordel. Luciano Huck viajou até Crato, no interior do Ceará, para capturar Antônio Higino. O senhorzinho gente boa tem uma Kombi para lá de caída, que ele usa para vender guloseimas e emprestar livros de cordel para a população da cidade, mantendo viva a tradição nordestina.
Para surpreender Seu Higino na captura, Huck inventou uma história para lá de diferente. Um produtor do Caldeirão, passando-se por estudante, marcou de encontrar com o participante do quadro na praça da cidade alegando que precisaria fazer uma entrevista sobre literatura de cordel. Enquanto tudo corria normalmente, chega ao local outra equipe do programa fingindo ser funcionários do Departamento Nacional de Proteção a Literatura. O mais inusitado era que, além dos ‘atores’, também integrava o grupo um robô para confundir ainda mais a cabeça de Higino.
O participante do quadro deste sábado simboliza uma das principais vertentes da cultura nordestina. Por semana, Higino empresta cem cordéis para a população local. Casado e pai de duas filhas, ele acorda diariamente às 4h da manhã para trabalhar. “Antigamente o cordel era a única maneira de comunicarmos”, afirma Higino, enaltecendo o valor deste tipo de literatura para os nordestinos.
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