RBSTV
04/01/2012
Não para de crescer o número de municípios afetados pela estiagem no Rio Grande do Sul. Até as 22h desta terça-feira (3), 38 prefeituras já haviam assinado o decreto, segundo a Defesa Civil do estado. Outras 21 cidades estão na lista das que já emitiram a Notificação Preliminar de Desastre (Nopred), documento que antecede a decretação.
A situação é mais crítica nas regiões central e norte do estado, onde não chove há mais de um mês. Em Pinhal, no norte, o agricultor Olides Sgnori precisou investir mais de R$ 20 mil na abertura de um poço artesiano. O açude que abastecia a propriedade secou, deixando as criações de vacas leiteiras e suínos sem água. “Foi uma emergência. Uma empresa de Marau trabalhou dois dias para conseguir abrir o poço”, conta o agricultor.
Já na cidade de Jaboticaba, também atingido pela seca, a maior perda é com a lavoura de milho. Dados da Emater confirmam que 75% das lavouras apresentam queda na produtividade. Foram cultivados nesta safra 3,3 mil hectares do grão. “Estamos orientando os produtores a fazer silagem com a planta, já que falta alimento para o gado, e desta forma suprir as necessidades”, explica o técnico agrícola da Emater, Clademir Luiz Moro.
Em Nova Palma, também na região central do estado, praticamente toda a plantação de milho foi perdida. O prejuízo se estende também às lavouras de fumo, feijão e soja. Açudes do município já secaram e, de acordo com a Defesa Civil, pelo menos 80 famílias recebem a ajuda de caminhões pipa. “A água é só para fazer comida e cuidar das crianças”, diz uma moradora.
A falta de chuvas levou a prefeitura de Erechim, no noroeste gaúcho, a convocar uma reunião com representantes da Defesa Civil e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS) para discutir o problema. Segundo o gerente adjunto da Emater, Paulo Cezar Trierveiler, outros encontros locais nos municípios da região vão definir possíveis decretos de emergência e pedidos de Proagro, o seguro agrícola do governo federal.
Municípios em situação de emergência: Arroio do Meio, Arroio do Tigre, Barra Funda, Boa Vista das Missões, Cerro Branco, Cruzeiro do Sul, Chiapetta, Crissiumal, Cristal do Sul, Constantina, Coronel Bicaco, Doutor Ricardo, Engenho Velho, Fontoura Xavier, Fortaleza dos Valos, Frederico Westphalen, Ibirubá, Ilópolis, Jaboticaba, Jóia, Lagoão, Liberato Salzano, Nova Palma, Novo Xingu, Palmeira das Missões, Passo do Sobrado, Pinhal, Pinhal Grande, Pouso Novo, Putinga, Rodeio Bonito, Santa Cruz do Sul, São José das Missões, São José do Herval, São Pedro das Missões, Seberi, Segredo e Vila Maria.
Municípios que enviaram Nopred: Anta Gorda, Barros Cassal, Boa Vista do Buricá, Cachoeira do Sul, Campos Borges, Capão do Cipó, Herveiras, Humaitá, Lagoa dos Três Cantos, Novo Cabrais, Novo Tiradentes, Pontão, Progresso, Rondinha, Redentora, Restinga Seca, São Valentim do Sul, São Valério do Sul, São Paulo das Missões, Serafina Corrêa e Tapera.
A situação é mais crítica nas regiões central e norte do estado, onde não chove há mais de um mês. Em Pinhal, no norte, o agricultor Olides Sgnori precisou investir mais de R$ 20 mil na abertura de um poço artesiano. O açude que abastecia a propriedade secou, deixando as criações de vacas leiteiras e suínos sem água. “Foi uma emergência. Uma empresa de Marau trabalhou dois dias para conseguir abrir o poço”, conta o agricultor.
Já na cidade de Jaboticaba, também atingido pela seca, a maior perda é com a lavoura de milho. Dados da Emater confirmam que 75% das lavouras apresentam queda na produtividade. Foram cultivados nesta safra 3,3 mil hectares do grão. “Estamos orientando os produtores a fazer silagem com a planta, já que falta alimento para o gado, e desta forma suprir as necessidades”, explica o técnico agrícola da Emater, Clademir Luiz Moro.
Em Nova Palma, também na região central do estado, praticamente toda a plantação de milho foi perdida. O prejuízo se estende também às lavouras de fumo, feijão e soja. Açudes do município já secaram e, de acordo com a Defesa Civil, pelo menos 80 famílias recebem a ajuda de caminhões pipa. “A água é só para fazer comida e cuidar das crianças”, diz uma moradora.
A falta de chuvas levou a prefeitura de Erechim, no noroeste gaúcho, a convocar uma reunião com representantes da Defesa Civil e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS) para discutir o problema. Segundo o gerente adjunto da Emater, Paulo Cezar Trierveiler, outros encontros locais nos municípios da região vão definir possíveis decretos de emergência e pedidos de Proagro, o seguro agrícola do governo federal.
Municípios em situação de emergência: Arroio do Meio, Arroio do Tigre, Barra Funda, Boa Vista das Missões, Cerro Branco, Cruzeiro do Sul, Chiapetta, Crissiumal, Cristal do Sul, Constantina, Coronel Bicaco, Doutor Ricardo, Engenho Velho, Fontoura Xavier, Fortaleza dos Valos, Frederico Westphalen, Ibirubá, Ilópolis, Jaboticaba, Jóia, Lagoão, Liberato Salzano, Nova Palma, Novo Xingu, Palmeira das Missões, Passo do Sobrado, Pinhal, Pinhal Grande, Pouso Novo, Putinga, Rodeio Bonito, Santa Cruz do Sul, São José das Missões, São José do Herval, São Pedro das Missões, Seberi, Segredo e Vila Maria.
Municípios que enviaram Nopred: Anta Gorda, Barros Cassal, Boa Vista do Buricá, Cachoeira do Sul, Campos Borges, Capão do Cipó, Herveiras, Humaitá, Lagoa dos Três Cantos, Novo Cabrais, Novo Tiradentes, Pontão, Progresso, Rondinha, Redentora, Restinga Seca, São Valentim do Sul, São Valério do Sul, São Paulo das Missões, Serafina Corrêa e Tapera.
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