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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Menos de 8% dos domicílios no Piauí têm saneamento adequado, diz IBGE

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FONTE G1 PIAUÍ

Em 2011, 30,6% dos domicílios no país não tinham saneamento básico.


Adequação dos serviços cresce com aumento da renda, destaca IBGE.

Galeria construída no bairro Vila Irmã Dulce, Zona Sul de Teresina, onde mais de 7 mil famílias convivem com esgoto a céu aberto (Foto: Gil Oliveira/G1)

Galeria construída no bairro Vila Irmã Dulce, Zona Sul de Teresina, onde mais de 7 mil famílias convivem com esgoto a céu aberto (Foto: Gil Oliveira/G1)
Mais de 92,3% dos domicílios no Piauí não têm saneamento adequado e 99,4% não têm coleta de esgoto, conforme revela a Síntese dos Indicadores Sociais 2012, divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira (28). O estudo analisa as condições de vida da população brasileira com base nos dados do Censo e da Pnad 2011 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).
O estudo mostra que, em 2011, 30,6% dos domicílios urbanos brasileiros não tinham acesso simultâneo aos serviços básicos de saneamento: abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de lixo. Em 2001, eram 32,9%. As piores condições estavam em estados do Norte e Nordeste.


Domicílios urbanos com e sem acesso simultâneo aos serviços de saneamento
Região
Sem acesso
(%)
Com acesso em 2001 (%)Com acesso em 2011
(%)
Norte
78,4
10,6
21,6
Nordeste
50,1
34,5
49,9
Sudeste
10,7
84,9
89,3
Sul
33,2
56,6
66,8
Centro-Oeste
51,2
38,3
48,8
Brasil
30,6
61,7
69,4
*Fonte: IBGE, PNAD 2011
Lixo e doenças

No bairro Vila Irmã Dulce, Zona Sul de Teresina, mais de 7 mil famílias convivem com esgoto a céu aberto. “Essa galeria foi construída há mais de seis anos e o problema não foi resolvido”, diz José Francisco da Silva, 43, que mora há mais de 15 anos no local, onde não há pavimentação ou qualquer tipo de saneamento.

Segundo José Francisco, os bueiros construídos no local não suportam o volume de águas e toda vez que chove o local fica alagado por horas. Além disso, é comum seus dois filhos ficarem doentes. “Aqui é um sofrimento.”
O IBGE ressalta também que “o acesso a serviços de saneamento básico é um fator fundamental para a saúde e o desenvolvimento da criança”. De acordo com o instituto, em 2011, 48,5% das crianças com até 14 anos de idade (21,9 milhões) residiam em domicílios em que pelo menos um serviço de saneamento não era adequado.
O pedreiro Francisco Calmar da Silva, 32, conta que teve que levantar o piso de sua casa porque toda vez que chovia, alagava. Seus filhos também já tiveram viroses e dengue. “Há muito lixo e até animais mortos são jogados e nunca houve nenhuma limpeza por parte do poder público. Sempre somos nós, os moradores, que tentamos limpar o local”, relata.
O pedreiro Francisco Calmar da Silva, 32, conta que teve que levantar o piso de sua casa porque toda vez que chovia, alagava. Seus filhos também já tiveram viroses e dengue. “Há muito lixo e até animais mortos são jogados e nunca houve nenhuma limpeza por parte do poder público. Sempre somos nós, os moradores, que tentamos limpar o local”, relata.

Mãe mostra dificuldade que enfrenta para levar filha àescola, na Rua do Além, bairro Vila da Paz, Zona Sul deTeresina (Foto: Gil Oliveira/G1)


Mãe mostra dificuldade que enfrenta para levar filha à escola, na Rua do Além, bairro Vila da Paz, Zona Sul de Teresina (Foto: Gil Oliveira/G1)O estudo apontou que 4,8 milhões de crianças (10,7%) estavam “seriamente expostas a risco de doenças”, pois moravam em domicílios onde os três serviços de saneamento eram inadequados: 17,2% no Nordeste e 3,7% no Sudeste.
A dona de casa Cristina Dias, 44, que mora no bairro há 14 anos, reclama da sujeira. “O esgoto foi aberto no meio da rua e a água suja corre durante todo o dia e deságua na galeria. Aqui as crianças brincam e têm que passar no meio do esgoto, se sujeitando as doenças, além de convivemos constantemente com mosquitos. Quando chove a situação se agrava e o local se assemelha há um rio, tão grande é o volume de águas.”
No bairro Vila da Paz, também na Zona Sul da capital, 25 mil pessoa convivem com o mesmo problema -lixo e grotões (esgotos a céu aberto) que cortam as ruas. “Toda vez que chove tenho que encontrar outro caminho para levar minha filha ao colégio. Tenho medo que ela caía nos esgotos, além do local ter muito mato e ser perigoso por conta da violência. Mas, para que consiga estudar temos que pegar este caminho”, diz a dona de casa Cássia Sousa, de 27 anos.
O IBGE destaca que a adequação dos serviços cresce com o aumento da renda. “Esta situação pode ser entendida, levando-se em conta que pessoas com rendimento superior, em geral, residem em lugares com melhor infraestrutura”, de acordo com o estudo.
Para os domicílios urbanos com rendimento médio de até meio salário mínimo per capita (por pessoa), 50,1% tinham saneamento adequado em 2011, contra 42,3%, em 2001.
Na região Sudeste, os índices de saneamento são maiores do que no restante do país -79,4% dos domicílios com rendimentos mais baixos (até meio salário mínimo) tinham acesso ao saneamento básico em 2011. Na faixa de rendimentos mais altos (mais de 2 salários mínimos), a proporção chegava a 94,8%.



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