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A Polícia Federal prendeu nesta segunda-feira 33 pessoas acusadas de participar de duas organizações criminosas, uma especializada na venda de informações sigilosas e outra voltada à prática de crimes contra o sistema financeiro nacional, com atuação em seis Estados.
A chamada Operação Durkheim também envolveu 87 mandados de busca e apreensão em São Paulo, no Distrito Federal, Rio de Janeiro, Goiás, Pará e Pernambuco. Sessenta e sete pessoas serão indiciadas.
Segundo a Polícia Federal, as investigações começaram em setembro de 2009 com o suicídio de um policial federal em Campinas, quando foi identificado o possível uso de informações obtidas em operações policiais para extorquir políticos suspeitos de envolvimento em fraudes em licitações.
O inquérito chegou a duas organizações criminosas que atuavam de forma independente mas tinham como elo uma pessoa investigada.
Um dos grupos tinha como atividade principal a remessa de dinheiro ao exterior, usando atividades de câmbio sem autorização do Banco Central, de acordo com informações divulgadas esta manhã pela PF.
As evidências também apontaram para uma grande rede de espionagem ilegal, formada por pessoas com acesso a bancos de dados sigilosos, entre eles funcionários de empresas de telefonia, bancos e servidores públicos.
Eles foram identificados como vendedores de informações sigilosas que se apresentam ao mercado como detetives particulares. Entre as vítimas está um banco, uma emissora de televisão, além de políticos e desembargadores.
Cerca de 400 policiais federais participam da operação. Os mandados de prisão foram expedidos pela 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo.
Segundo a PF, a operação foi batizada de Durkheim, intelectual francês, um dos pais fundadores da sociologia, autor do livro 'O Suicídio', em alusão aos fatos que deram início à operação.
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