Polícia Civil identifica crianças após estupro em escola na Capital

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Polícia
"Violência Sexual"

Escola municipal Gabriel Cavalcante, em Fortaleza,
 onde a Polícia Civil apura o estupro coletivo
 (Foto: Reprodução)

Quatro crianças foram identificadas pela Polícia Civil, através da Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), por suposta participação no episódio em que um aluno da Escola Municipal Gabriel Cavalcante, no bairro Presidente Kennedy, foi vítima de abuso sexual. 

Os meninos, com idades entre nove e onze anos, serão acompanhados pelo Conselho Tutelar. As apurações ainda não foram finalizadas. Há, conforme fontes ligadas às investigações, a suspeita de um adolescente de 13 anos de idade também ter participado da ação. 

O Conselho Tutelar, ainda não comunicado acerca do andamento das investigações, faz seu trabalho à parte. O colegiado do Conselho III, localizado no bairro João XXIII, tem realizado visitas às famílias da vítima e das crianças citadas por ela. Conforme o conselheiro Tiago Simões Ferreira, o órgão atua no caso desde o dia 6. De lá para cá, foram visitadas as residências de quatro famílias. Os responsáveis pela escola também já foram ouvidos pelo Conselho.

"Até o momento, recebemos a direção da escola, para prestar esclarecimentos sobre o caso e saber o que eles fizeram diante do fato, quais as tomadas de decisão, os encaminhamentos que tomaram lá. 

Trouxeram por escrito, prestaram esclarecimentos. Em seguida, fizemos visita domiciliar às famílias, pois não estamos distinguindo a criança que foi vítima das outras. Estamos tratando as seis famílias como vítimas, pois uma criança, quando comete algum ato de violência, muito provavelmente, está reproduzindo algo que viveu", alertou. 

De acordo com Ferreira, caso seja observada alguma situação de violência ou negligência, os responsáveis pelas crianças poderão responder judicialmente. "Acreditamos que, até semana que vem, estamos concluindo essa etapa de ouvir os pais e elaborar os relatórios sociais. 

Vamos decidir se encaminharemos para algum atendimento mais aprofundado ou se aplicaremos alguma medida de responsabilidade aos pais. Vamos também apurar se houve negligência da escola", completou.

Fonte: Diário do Nordeste