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Um policial civil e um outro homem foram presos com o suspeito de contravenção Aniz Abraão David, o Anísio, no fim de manhã desta quarta-feira (11), segundo informou a Chefe de Polícia Civil do Rio de Janeiro, delegada Martha Rocha. "Tudo indica que esse policial fazia a segurança de Anísio", afirmou a delegada, acrescentando que os três foram autuados por formação de quadrilha. "O crime é inafiançável e eles vão continuar presos", completou. Ainda segundo Martha Rocha, Anísio foi preso com cerca de R$ 7 mil em espécie e US$ 180.
Apontado pela polícia como banqueiro do jogo do bicho, Anísio foi preso no fim desta manhã por agentes da Corregedoria de Polícia Civil numa rua em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
Ele foi detido em frente a um laboratório médico na esquina da Rua Joaquim Nabuco com a Avenida Nossa Senhora de Copacabana, segundo o delegado Glaudiston Lessa. De acordo com o corregedor Gilson Emiliano, agentes ainda fazem buscas a outros alvos da Operação de Deus. "As equipes ainda estão na rua para cumprir mais sete mandados de prisão contra os envolvidos na Operação Dedo de Deus, uma vez que a decisão do desembargador Paulo Rangel revalidou os decretos de prisão preventiva contra o grupo", afirmou o corregedor."A polícia quer fazer um trabalho bem feito para resgatar a imagem que foi maculada pela famigerada máfia do jogo do bicho", completou Emiliano.Prisão foi injusta, diz advogado
Anísio estava desaparecido desde o final de dezembro, quando a Polícia Civil desencadeou uma operação para prender envolvidos com o jogo do bicho. Na Operação Dedo de Deus, policiais desceram de rapel de um helicóptero na cobertura que seria de Anisío, em Copacabana. Os policiais estiveram no barracão da Beija-Flor, na Cidade do Samba, Zona Portuária, onde foram apreendidos dinheiro e computadores. Anísio é patrono da escola de samba. Na Operação Dedo de Deus, 44 suspeitos de envolvimento com o jogo do bicho foram presos. Entre eles o ex-prefeito de Teresópolis, Mário Tricano.
De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), advogados de Anísio deram entrada no pedido de habeas corpus para o contraventor na terça-feira (10). Mas o pedido ainda não foi julgado.
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