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terça-feira, 10 de julho de 2012

Cão guia custa até R$ 30 mil e Brasil importa para suprir demanda

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Editora GloboJerry é um labrador preto de 6 anos, brincalhão, adora crianças, tem uma gula maior que ele mesmo e “a cabeça do tamanho da de um bezerro”, segundo seu dono, Sílvio de Souza. Porém, não é nenhuma dessas características que o diferencia de outros divertidos cães que existem por aí. O que o torna realmente especial é seu trabalho. Jerry é um dos aproximadamente 100 cães guia em atividade que existem hoje no país. A diferença entre pessoas que precisam de um cão guia e o número desses animais disponíveis é gigantesca. No Brasil, existem 506.377 mil cegos "totais", segundo o censo do IBGE de 2010. 

Uma das soluções para diminuir esse déficit é importar animais treinados em outros países, o que custa em média R$ 25 mil reais. Outra, é adquirir um cão treinado no Brasil mesmo, o que não tem custos para o deficiente, pois todas as instituições que prestam esse tipo de serviço por aqui não têm fins lucrativos. 

Sílvio, deficiente visual que trabalha como professor de informática no Lar das Moças Cegas, em Santos, optou pela segunda alternativa para conseguir Jerry, o único cão guia de todo litoral paulista. Ele comenta que a receptividade desde que ele trouxe Jerry para casa em 2008 foi muito boa. “Quando usava a bengala e tomava um ônibus lotado, nem sempre as pessoas se levantavam para me dar o assento preferencial. Agora todo mundo ajuda, fica praticamente um em cima do outro pra não pisar no cão. É um carinho muito legal com o animal”, disse.

Por serem poucos no Brasil, grande parte da população não sabe como agir ao se deparar com um cão guia. O correto é não chamar, brincar ou tocar o animal enquanto ele estiver com o arreio sem autorização do deficiente visual, pois isso pode tirar sua atenção e provocar acidentes. A lei garante que o cachorro possa entrar em espaços públicos como shoppings e ônibus, desde que esteja identificado e acompanhado do deficiente ou de seu treinador.
Veja no infográfico, abaixo, o ciclo de trabalho de um cão guia
Centro no Distrito Federal
Para poder estar hoje com Sílvio, Jerry passou por um rigoroso processo de seleção e treinamento em Brasília (DF), no centro dirigido pela Associação Brasileira de Ações Humanitárias (ABA). “Logo no primeiro dia que encontrei Jerry saí com ele no coração. Mas o treinador me falou que não adiantava escolher porque quem nos escolheria seria o cão. Acabou que dei sorte e o Jerry me escolheu também”, conta Sílvio.
O projeto tem 10 anos de história e já formou mais de 40 cães para deficientes de todo o Brasil. A procura aumentou muito a partir de 2006, quando o cão Quartz, treinado pelo centro, fez sucesso na novela “América” ao lado do ator Marcos Frota. 

A instituição desenvolveu um programa de reprodução em que de cada ninhada são selecionados os cães com características mais adequadas. Labradores e goldens retriviers são atualmente as raças mais utilizadas por terem temperamento dócil, boa índole e um bom tamanho para acompanhar seres humanos. “Antes de fazermos o programa de selecionamento genético, de uma ninhada de 10 cães, apenas 2 ou 3 chegavam ao fim do processo. Hoje, conseguimos aproveitar 6 ou 7 cães em cada 10”, diz Sílvio. Estima-se que, contabilizando todas as etapas, são gastos de R$ 27 a R$ 30 mil reais para formar um cão guia. (Veja mais detalhes sobre o ciclo de trabalho do cão no infográfico acima). 

Novas iniciativas 
Em São Paulo, duas novas iniciativas relacionadas a cães guia estão em curso. A Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP, em parceria com o governo do Estado, criará um centro de treinamento que pretende entregar 30 cães por ano à população e incentivar a pesquisa nessa área. O prédio deve ficar pronto em 2013. Além disso, o Serviço Social da Indústria (SESI), em parceria com o Instituto Dorina Nowill e com a ONG Meus Olhos tem Quatro Patas, deve entregar a primeira turma de 30 cães guia aos trabalhadores deficientes visuais da indústria paulista no fim deste ano. “Pretendemos desenvolver uma metodologia brasileira para treinamento de cães guia e depois disponibilizá-la para quem se interessar”, diz Beatriz Canal, coordenadora do projeto. 

Os requisitos para adquirir um cão guia de alguma dessas instituições variam e o tempo de espera também. Normalmente, o candidato deve preencher um cadastro, passar por testes físicos e psicológicos e, se aprovado, aguardar na fila por um cão que combine com o seu perfil.


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