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A Polícia Militar de Alagoas apresentou, na manhã desta sexta-feira (20), 70 policiais militares que foram dispensados do Gabinete Militar do Palácio República dos Palmares. A medida faz parte da negociação entre os governos do Estado e a União, seguindo as diretrizes de implantação do Programa Brasil Mais Seguro - Alagoas. O efetivo já reforça o policiamento a partir deste sábado (21), na partida entre CRB e Joinvile, no Estádio Rei Pelé.
Os policiais foram apresentados nesta manhã no auditório da Academia Militar, no bairro do Trapiche, pelo secretário-chefe do Gabinete Militar, coronel Luciano Silva, que explicou o objetivo da mudança. “Esta é uma decisão pioneira aqui em Alagoas e visa combater a criminalidade em nosso Estado. É um reforço que vai para as ruas, ostensivamente, combater o crime e proteger a sociedade, função primordial da Polícia Militar. Esperamos que esta atitude sirva de modelo para que outros poderes do Estado façam o mesmo”, destacou.
“Sabemos que existe uma previsão legal para a disponibilização de um contingente nas assessorias militares e que esses policiais estavam, também, exercendo sua função, mas estamos vivendo um momento novo na segurança pública em Alagoas, que exige um empenho maior por parte de todos, por isso, a medida só vem a somar e quem ganha com certeza é a população”, reforçou o comandante-geral da PM, coronel Dimas Barros.
A partir da segunda-feira (23), por uma semana, os policiais passarão por um estágio de capacitação onde terão instruções teóricas e práticas sobre radiopatrulhamento, confecção de Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO), tiro policial, entre outros. Na próxima segunda (30) eles já estarão lotados nos batalhões de área e integrarão o policiamento ostensivo e motorizado da capital.
“A distribuição deste efetivo está sendo planejada pelo Comando de Policiamento da Capital (CPC) e obedecerá aos critérios de necessidade. Eles irão para os locais e horários onde o policiamento é mais necessário de acordo com a malha criminal, um estudo que analisa a ocorrência do crime em suas diversas formas”, explicou o comandante do CPC, coronel Gilmar Batinga.
Com a mudança, o trabalho de guarda que era desempenhado pelos policiais militares no Palácio do Governo passa a ser realizado por uma empresa de segurança privada.
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