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FONTE MISÉRIA
Tida como um dos principais centros médicos do interior do Estado, a cidade de Barbalha, a 550 quilômetros de Fortaleza, vem sendo alvo de críticas constantes após a suspensão da coleta de lixo hospitalar.Há uma semana, a empresa FLAMAX, responsável pela coleta do material, decidiu suspender suas atividades por decorrência do atraso do pagamento pela prefeitura. O descumprimento contratual já acumula nove meses.
Funcionários de postos médicos e hospitais reclamam do “descaso da saúde pública” e se queixam da “fedentina causada pelo acumulo de lixo”. “A cada dia a situação fica mais grave. Se a coleta ficar suspensa um ou dois dias já preocupa bastante tendo em vista a quantidade de material que é descartado diariamente, imagine então uma semana”, reclama uma enfermeira do Posto de Saúde da Família – PSF.
Outro problema acarretado pela suspensão das atividades da FLAMAX e que preocupam os barbalhenses é o “alto índice de animais mortos na cidade que não estão sendo incinerados”. Segundo dados da própria empresa, “cerca de 20 cachorros morrem toda semana”. O serviço de incineração também está suspenso.
Em contato com a empresa, a direção da FLAMAX preferiu não se pronunciar sobre os atrasos dos pagamentos.
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