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Regional
"Município de Barbalha"
Produtores da Região do Cariri resistem aos avanços tecnológicos e ainda mantém a tradição de produzir artesanalmente a rapadura. Foto: Reprodução |
Produtores da Região do Cariri resistem aos avanços tecnológicos e ainda mantém a
tradição de produzir artesanalmente a rapadura. Em Barbalha, é possível encontrar vários
engenhos que priorizam a fabricação rústica dos derivados da cana - de - açúcar.
Nas proximidades do Sítio Lagoa, Zona Rural do município de Barbalha, há ao menos cinco
engenhos. Um deles, o quase centenário engenho Santa Terezinha, que há mais de 80
anos produz um dos principais alimentos do cardápio do sertanejo: a rapadura.
Produção
Segundo dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a rapadura é
fabricada a partir da fervura do caldo de cana, e em seguida, é moldada e seca.
De acordo com Maria Elizete, administradora do engenho Santa Terezinha, a estiagem não
comprometeu a produção de rapadura. Ela conta que durante esses anos de seca, investiu
na irrigação para manter o mesmo ritmo de produção.
Segundo ela, uma média de três e quatro mil rapaduras são produzidas por dia. “São de 30
a 40 cargas com 100 unidades todos os dias”, explicou. Para manutenção desse padrão
intenso de fabricação, o engenho emprega cerca de 30 funcionários. Valor nutritivo
A rapadura é famosa pelo seu alto valor calórico. Segundo a Embrapa, o alimento é rico em
vitaminas, minerais e proteínas. O produto está inserido na merenda escolar em alguns
estados do Nordeste, como Ceará, Paraíba e Pernambuco.
História
A produção da rapadura é considerada secular. Segundo historiadores, seu início
aconteceu no século XVI, em território europeu. Logo em seguida, passa a ser produzida
em solo brasileiro, sendo a principal fonte de alimentação dos escravos.
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