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Política
"Teleférico do Caldas"
Audiência publica na Câmara de vereadores de Barbalha (Foto: Reprodução) |
Adriano Duarte
“O sonho é de Camilo não da população”. Foi assim que o Vereador Barbalhense Rildo
Teles (PSL) definiu o projeto do teleférico que está para ser construído no Distrito do
Caldas. A fala foi durante audiência publica ocorrida na tarde dessa quinta-feira (12) na
Câmara de Vereadores de Barbalha.
A reunião era para apresentar o projeto à população,
mas acabou enfrentando críticas da população do próprio distrito.
O projeto está previsto para começar a ser executado nos próximos trinta dias e o custo
deve chegar a cifra de R$14 milhões, mas enfrenta a antipatia dos nativos.
Representantes
da associação dos moradores do Caldas classificam o projeto como “obra faraônica”. Eles
contam que não há infraestrutura no local, como saneamento básico, esgotamento ou área
de lazer.
Eles reclamam ainda a falta de dialogo com a população sobre o assunto. “Como
você pode debater um projeto que afeta uma comunidade e faz a audiência pública distante
dessa comunidade?”, questiona o morador do Caldas Maximiliano Barlê.
Outro ponto que contraria os moradores são as indenizações pagas pelo governo para a
remoção das famílias que precisam ser removidas de suas casas.
O vice-presidente da
associação dos moradores do local, João Cláudio Silva, fala que o recurso é insuficiente
para que as pessoas consigam comprar uma casa no mesmo distrito. “Com a especulação
imobiliária quem recebe essa indenização vai ter que sair do seu local de origem”, lamenta.
Na audiência estiveram presentes, representante do Governo Estadual, represente da
Secretaria das Cidades, equipe técnica da Secretária de Meio Ambiente, representantes da
empresa vencedora da licitação, membros do Legislativo local e o prefeito Zé Leite (PT).
Ele
afirma que o projeto vai trazer desenvolvimento para o município através do turismo
ecológico. "Esse projeto, mesmo tendo sido reduzido por conta dos impactos ambientais,
ele é um forte elemento para o desenvolvimento sustentável", disse.
A expectativa é que a obra comece até o mês de junho e que seja concluída em até 12
meses. A administração do equipamento após ser concluído será definida a partir de uma
pesquisa que será realizada depois do inicio da obra.
Informações: Site Miséria
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