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Regional
"Pista Interditada"
Pista do Aeroporto Regional não está preparada para receber aeronaves de grande porte (Foto: Serena Morais/Jornal do Cariri) |
As expeculações sobre o fim das operações das companhias aéreas no Aeroporto Regional
Orlando Bezerra de Menezes, em Juazeiro do Norte, começam a ganhar força.
Administrado pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) desde 2012,
o aeroporto pode deixar operar a partir de outubro deste ano.
Diante da possibilidade, o Ministério Público Estadual (MPCE) vai fazer recomendação à
Secretaria de Aviação Civil (SAC) pedindo providências.
Além disso, a união entre diversos
setores da sociedade, principalmente, lideranças e autoridades políticas é vista como a
única solução para evitar o fechamento do equipamento.
O fechamento seria motivado pela troca de aeronaves, utilizadas pelas empresas que
operam em Juazeiro.
As empresas Avianca e Gol Linhas Aéreas devem substituir suas
aeronaves a partir de outubro. A Avianca deve trocar o Airbus A318, com capacidade para
120 passageiros, pelo modelo A320 Neo, com capaidade entre 146 e 168 passageiros. A
Gol Linhas Aereas trocará os aviões para o tipo boeing 737800 max gol, podendo comportar
até 168 passageiros.
Com a mudança, o aeroporto perde a capacidade de tráfego para as novas aeronaves,
principalmente, pela limitação das taxiways, identificadas como trajetórias definidas e
sinalizadas, geralmente em linhas amarelas estabelecidas para o deslocamento em solo
e/ou manobra de aeronaves.
Há 10 anos, a população aguarda os projetos de melhorias e ampliação do aeroporto local,
inclusive no pátio e saguão. De acordo com o coordenador de Turismo da Secretaria de
Desenvolvimento Econômico de Juazeiro do Norte, José Roberto Celestino, a morosidade
está relacionada às questões políticas.
“Aeroportos subutilizados, verdadeiros elefantes
brancos, receberam recursos, mesmo sem ter tráfego aéreo. Já o nosso, não. Então, da
mesma forma que o governador e deputados lutaram pela instalação do HUB da TAM, em
Fortaleza, eles, o prefeito municipal e demais lideranças, votadas, no Cariri devem fazêlo
pelo funcionamento do aeroporto com qualidade”.
Celestino ressalta que o fechamento do aeroporto significa 30 mil empregos formais a
menos na região. Algo classificado por ele como “desastroso”. Para Celstino, não se trata
de falta de vontade da Infraero, mas de ausência de recursos públicos destinados ao
equipamento.
“Tudo isso, ser revertido com a união de diversos setores civis, empresarial e
político,” disse.
Conforme informações
da assessoria de imprensa da Infraero, qualquer alterações, inclusões e cancelamentos de
voos são parte da política estratégica de cada companhia aérea.
Atualmente o Aeroporto
está homologado para receber operações de modelos até o Airbus 319 ou o Boeing 737
700. Pedidos de operações de modelos superiores a esses são avaliados tecnicamente
dentro dos limites da capacidade de infraestrutura do pavimento do aeroporto.
Estrutura atual Atualmente o aeroporto dispõe, em sua infraestrutura, de um terminal de passageiros
com 2.000 m2 de área construída e capacidade para atender 800 mil passageiros por ano;
sala de desembarque com duas esteiras; sala de embarque ampla com opção de
lanchonete; lojas de produtos artesanais; lanchonetes; terminais de autoatendimento
bancário; serviço de táxi; locadoras de veículos; além de um estacionamento com
capacidade para 200 carros e 30 motos.
Fonte: Jornal do Cariri
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