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Política
"O Ministro Fala em Aprimoramento"
Terceira fase do Minha Casa está suspensa (Foto: Clayton Souza/Estadão) |
Ao jornal O
Estado de S. Paulo, ele afirmou que toda a terceira etapa do programa e não apenas a
modalidade Entidades está suspensa e passará por um processo de "aprimoramento".
Araújo estimou em 40 dias o tempo necessário para fazer um raio X da principal vitrine de
seu ministério.
Segundo o ministro, a nova meta para o Minha Casa vai depender da análise
das contas públicas a cargo da equipe econômica de Temer, chefiada pelo ministro da
Fazenda, Henrique Meirelles. "É preferível que identifiquemos os reais limites do programa
e que os números anunciados sejam o limite de contratação", afirmou.
Segundo ele, "metas
realistas" não geram expectativas falsas tanto nos empresários que precisam fazer o
planejamento pelo tamanho do programa como para os beneficiários.
Dilma Rousseff anunciou o MCMV 3, pela primeira vez, em julho de 2014, na véspera do
início da campanha eleitoral, na comunidade do Paranoá, em Brasília.
Naquele dia,
prometeu construir 3 milhões de moradias até o fim de 2018, número que foi repetido na
campanha e no início do segundo mandato. Posteriormente, recuou para 2 milhões de
unidades, com investimentos de cerca de R$ 210,6 bilhões, sendo R$ 41,2 bilhões do
Orçamento Geral da União.
A terceira etapa do programa, porém, não engatilhou, e o ministro diz que todas as
condições serão reavaliadas, até mesmo a grande novidade a criação da faixa
intermediária, batizada de faixa 1,5 que nunca saiu do papel.
Ela beneficiaria famílias que
ganham até R$ 2.350 por mês, com subsídios de até R$ 45 mil para a compra de imóveis,
cujo valor pode chegar a R$ 135 mil, de acordo com a localidade e a renda. Além do
"desconto", os juros do financiamento, de 5% ao ano, também seriam subsidiados com
recursos do FGTS.
O ministro disse que vai propor a Temer fazer uma cerimônia simbólica para inaugurar,
simultaneamente, as moradias do programa que estão prontas, mas que aguardavam a
agenda de ministros para eventos de inauguração.
De acordo com a Caixa, 46,2 mil
moradias da faixa 1 do programa (que atende famílias que ganham até R$ 1,8 mil) estão
com as obras concluídas, em fase de legalização para serem entregues aos beneficiários.
Dessas, 15,5 mil estão localizadas em cidades do interior, com menos de 50 mil habitantes.
Ainda segundo o banco, desde que foi criado, o programa já contratou 1,73 milhão de
moradias na faixa 1, das quais 967 mil foram entregues. As informações são do jornal O
Estado de S. Paulo.
Fonte: Estadão Conteúdo
Fonte: Estadão Conteúdo
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