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segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Foto de artistas nus na Praça Portugal quer chamar atenção para relação dos cidadãos com espaço público

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Ceará

nus-praçaportugal
 “Nós vivemos um momento perigoso de completa apatia
e desinformação da população e voracidade
das gestões em acabar com o nosso
 patrimônio e essa foto é emblemática
 Ela não vai salvar a Praça, mas vai abrir uma discussão”
 (Foto: Régis Amora)
Uma praça, um beijo e corpos nus. Essa pode ser apenas a descrição mais simples para a foto de Régis Amora que tem circulado no Facebook desde domingo (18) e que já chama, por si só, muita atenção dos internautas. Mas, para quem mora em Fortaleza e vem acompanhando todos os episódios para areforma da Praça Portugal, sabe que não existe na imagem apenas “uma praça, um beijo e corpos nus”.
A foto mostra os bailarinos da Cia Dita, Fauller e Wilemara Barros, e desperta o debate e a relação sentimental entre os cidadãos e a praça, que será transformada em quatro e dará espaço para um cruzamento entre as avenidas Desembargador Moreira e Dom Luís. Publicada no Facebook pessoal de Fauller, a imagem já tem vários compartilhamentos e comentários.
O fotógrafo Régis Amora explica a intenção de fotografar nus, Fauller e Wilemara, que já estão casados há 14 anos. “Eles não são colocados nus ali, de forma gratuita. Tem toda uma questão de utilizar o corpo nu de forma política e levantar o debate para a sociedade”, comenta.
Fauller também explica a intenção dos corpos nus na Praça “A nudez é uma ferramenta política muito forte, ela não precisa de palavras, o corpo já é discurso, ele fala por si. Olha a discussão em torno da Praça que ela gerou”, relata.
Imagem é denunciada no Facebook, mas rede social decide manter
Se, para alguns, a foto despertou sentimentos bons e incentivou o debate sobre os espaços públicos; outros se sentiram ofendidos e denunciaram a imagem para o Facebook, de acordo com o bailarino. “Mas o Facebook mandou uma notificação dizendo que a imagem não viola as regras. E eu fiquei feliz porque isso é uma vitória da sensatez, é uma forma de beijar a cidade e de dizer que eu quero que você exista. Nós vivemos um momento perigoso de completa apatia e desinformação da população e voracidade das gestões em acabar com o nosso patrimônio e essa foto é emblemática. Ela não vai salvar a Praça, mas vai abrir uma discussão”, relata.


Foto: Divulgação/ Prefeitura
Imagem de como deve ficar a Praça Portugal após a obra.
 Foto: Divulgação/ Prefeitura
“O que desejamos é propor uma reflexão a respeito do nosso patrimônio público histórico, que é algo extremamente frágil. Nós não estudamos as edificações históricas do Ceará e são elas que mantêm a nossa identidade cearense e fortalezense. Sofremos muito com a degradação desse patrimônio e não temos incentivo. Não somos educados a pensá-los e preservá-los”, enfatiza Fauller.
O bailarino comenta sobre a importância da Praça Portugal. “Eu frequentei a praça em vários momentos desde a adolescência. Aquilo é uma praça, sim, e não uma rotatória. Histórias foram vividas ali. Aconteceram feiras de artesanatos e encontros de tribos variadas. Essas tribos têm importância dentro da diversidade cultural da cidade”, diz.
Foto faz parte de projeto maior
A imagem faz parte de um grande projeto encabeçado pela Cia Dita, com a proposta de abrir debate sobre o patrimônio público histórico de Fortaleza, como explica Fauller. “A foto é parte de um projeto maior que tem o título provisório de ‘Fortaleza: Iconografia do esplendor e do esquecimento’. É um trabalho que estamos fazendo na cidade desde o ano passado, registrando 65 edificações histórica de Fortaleza, passando pelo Benfica, Centro e Jacarecanga”, explica.
Outros espaços que já fotografados foram o Passeio Público, Casa de Misericórdia, Praça da Estação, Unibanco, Palacete Guarani, a Encetur (antiga Cadeia Pública) e outros. Todas as edificações compreendem Fortaleza entre o século XVIII e década de 1950.
Elas não foram publicadas porque o projeto ainda está em execução e não tem data para ser lançado. A única exceção foi a foto feita na Praça Portugal. “Fizemos a imagem no domingo (18), às 5h da manhã e pensamos que foi um momento muito oportuno para abrir o debate sobre o patrimônio público. Essas decisões, como a destruição da Praça, precisam passar pela opinião pública”, afirma.
“Não é um trabalho só de fotografia, é de mapear espaços públicos da cidade, principalmente os patrimônios, destacando os ícones de nossa cidade. A ideia é transformar em um livro, não só com fotos, mas também com textos”, conta o fotógrafo Régis.
“O projeto não tem data pra ser lançado. Posso lançá-lo daqui a 10 anos. É um projeto minucioso. Queremos reunir historiadores e pessoas que pensam a cidade de uma forma afetiva”, comenta Fauller. Além dos três, participam do projeto os bailarinos Luiz Otávio Queiroz, John Pessoa, Bruno Gomes, Patrícia Crespí, Clarissa Costa e a fotografa Marília Oliveira.
A Secretaria de Turismo de Fortaleza afirma que passa por processo de licitação para decidir a empresa que será responsável pela construção do cruzamento que ficará no lugar da Praça Portugal.
     malvinas.news@gmail.com    
Rádio Verdes Mares AM 810     

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