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sexta-feira, 29 de março de 2013

Cachoeira de Missão Velha já é atração

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Fonte Diário do Nordeste

A queda d´água tem 12 metros e é considerada o portal de entrada do processo civilizatório na região FOTO: ELIZÂNGELA SANTOS


Considerada cartão-postal da cidade, a corredeira já acumula água após chuvas de 264 milímetros.
Missão Velha. Um espetáculo de rara beleza na região é proporcionado durante as chuvas de março no Cariri. A Cachoeira de Missão Velha, o portal de entrada do processo civilizatório da região, é um dos mais belos postais. A queda d´água de 12 metros atrai para o local turistas de várias localidades durante esta fase do ano.

Formada pelo Rio Salgado, a cachoeira fica a 3 quilômetros da cidade e integra o Geopark Araripe. Neste ano, mesmo com as chuvas na localidade, que chegam a mais de 260 milímetros, e em outras cidades da região, ainda é pouco o acúmulo de água nos reservatórios.

 No Cariri, devido à incidência das chuvas que caíram no últimos dias, a gerencia regional da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) fez análises de monitoramento das vazões dos açudes e poços artesianos tubulares profundos. 

Mas ainda não houve precipitações suficientes para recarregar significativamente nenhum dos reservatórios. Todos estão com volume hídrico abaixo do satisfatório.

Pouca água
No açude Quixabinha é onde a situação é mais crítica. O maior açude da região, o Thomaz Osterne de Alencar, o Umari, está com apenas 4.800 mil metros cúbicos, o que corresponde a 16% de sua capacidade.

 O açude, com a escassez de chuvas este ano, chegou a 10% de sua capacidade, uma das mais baixas das últimas décadas.

Atualmente, quantidade de água que passa pela bacia hidrográfica do Rio Salgado está sendo supervisionada através da estação de monitoramento de Icó. Um dos pontos onde a vazão é maior é na Cachoeira de Missão Velha, que após 264 milímetros de chuvas, em uma semana, já apresenta forte correnteza. A população local aproveita a modificação do cenário raro para pescar e tomar banho nas águas do Rio Salgado. Outra área em que o acúmulo de água também foi significativo é a passagem do Rosário, no Município de Milagres. No Crato, apesar de ainda estar em obras, o Canal do Rio Granjeiro continua resistindo às chuvas. No momento, a Cogerh está realizando uma campanha de análise e qualidade das águas dos reservatórios.

Mesmo com as chuvas ocasionadas em março deste ano, a previsão da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) é que o inverno fique abaixo da média este ano, mas os agricultores aproveitam para encher reservatórios, principalmente para matar a sede dos animais.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Crato, Chico Alves, caso não houvesse chuva até o dia de São José, no 19 último, sequer daria para colher as plantações que restaram de milho e feijão. A grande preocupação seria a perda dos animais, já que muitos estavam morrendo de sede e fome, pela falta do pasto.

Alimento do rio

Mas, além do espetáculo proporcionado aos moradores e turistas na cidade de Missão Velha, alguns aproveitam o grande volume de águas para obter o peixe da ceia da Semana Santa, como é o caso do agricultor, Cícero Francisco Brito, morador da localidade. Ele disse que, neste ano, mais uma vez, mesmo com as dificuldades, terá a oportunidade levar para casa o curimatã e o piau. Os peixes de pequeno porte das águas doces do Salgado enchem a mesa dos moradores pobres das áreas próximas.

Mas a Cachoeira é histórica, remonta o século XVII com os primeiros habitantes da região. Eram os índios Kariris, povos que viverem na região do Araripe. De acordo com historiadores locais, a queda d´água foi um importante centro cerimonial e ritualístico dos indígenas. O empresário Waldery Rodrigues Júnior, ressalta a importância histórica, natural e turística da área.

Ematerce realiza limpeza em açudes

José Maria Pimenta, presidente da Ematerce, espera obter mais recursos para ampliar o trabalho em mais cidades do Interior cearense FOTO: DENISE MUSTAFA

Juazeiro. Uma experiência inovadora para favorecer a qualidade e aumentar a capacidade de acúmulo de água nos reservatórios do Estado está sendo realizada por meio da Empresa de Assistência Técnica de Extensão Rural do Ceará (Ematerce).

O projeto piloto em 25 açudes do Ceará foi iniciado nas cidades de Piquet Carneiro, Quixeramobim e Madalena, onde as dificuldades com escassez de água estava mais crítica.

O projeto envolveu recursos na ordem de R$ 500 mil. Mas segundo o presidente da Ematerce, José Maria Pimenta, há possibilidade de estender o programa com apoio do governo, em outros municípios cearenses.

Mais recursos

Ele disse que fará a solicitação de recursos, já que a experiência vem sendo bem sucedida nos locais onde houve a limpeza dos reservatórios.

"Temos dois grandes objetivos com esse trabalho. Um deles é possibilitar uma água de melhor qualidade e o outro é o aumento da capacidade dessas áreas" explica.

O presidente da Ematerce afirma que as chuvas dos últimos dias têm deixado os agricultores esperançosos, mesmo com os prejuízos causados com os primeiros cultivos.

Ele lembra das previsões da Funceme, de um inverno abaixo da média histórica, e ressalta a dinâmica da meteorologia.

Com as chuvas até o dia 10 de abril, é esperado que uma nova realidade se desenhe no cenário produtivo da agricultura.

Cerca de 35% da área estimada do Estado, conforme Pimenta, já está com o plantio das sementes distribuídas pelo governo. Além dos 8% de área de replantio, em virtude dos prejuízos causados pelas primeiras terras cultivadas e a estiagem, que não possibilitou o desenvolvimento da lavoura.

Replantio

No Cariri está a maior parte das áreas plantadas, principalmente por ser a região do Estado que apresenta melhor índice de chuvas. Mas, as precipitações continuam mal distribuídas em todo Estado do Ceará.

Trabalhadores rurais do Cariri e Centro-Sul já estão fazendo o replantio de algumas culturas, na esperança de que as precipitações tenham continuidade. Os mais otimistas esperam já tirar a primeira colheita a partir do mês de maio.


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