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Fonte Diário do Nordeste
Foto: Neysla Rocha
Impulsionada sobretudo pela alta no preço de itens alimentícios, a inflação registrada por Fortaleza, nos três primeiros meses de 2013, alcançou 2,81% – o maior aumento entre as 11 capitais contempladas no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E), divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Considerando-se apenas março, em comparação com o mês anterior, a Capital também registrou a maior variação, de 0,87%.
Itens como cenoura e tomate estão entre os que tiveram maior expansão, com evolução de mais de 60% do preço. Feijão, farinha e laranja figuram entre os produtos que também registraram majoração.
O grupo que teve a maior elevação nos preços foi o de alimentação e bebidas, com aumento de 6,19% no trimestre. Itens como cenoura, cebola e tomate estão entre os que tiveram maior expansão, com evolução de mais de 60% do preço. A alta do grupo de alimentação e bebidas foi expressiva em todo o País, chegando, no trimestre, a 4,66%.
Peso no orçamento
O fato de Fortaleza registrar a maior inflação no período, explica o economista e professor da Universidade de Fortaleza (Unifor), Henrique Marinho, está ligado ao peso que os produtos alimentícios têm nos gastos das famílias da Capital. Em março, conforme o levantamento, esse grupo representou 31,8% dos gastos dos fortalezenses, enquanto a média nacional foi de 24,2%. Em cidades como Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo, a participação do grupo ficou entre 21% e 22%. “Em outras cidades, há um peso maior, por exemplo, do aluguel e do transporte”, ilustra.
O economista também destaca que produtos básicos que tiveram variação expressiva, como o feijão e a farinha de mandioca, estão entre os mais consumidos na capital cearense. A elevação dos itens alimentícios, complementa, já era esperada, por conta da seca enfrentada pelo País. Segundo o professor, a inflação de Fortaleza, nos próximos meses, deverá ficar mais perto do índice registrado pelas outras dez capitais analisadas, por conta do início de novas safra. “Já na próxima quinzena é possível que tenhamos uma expansão menor, um alívio”, comentou.
As safras de etanol e soja, nos próximos meses, complementa o professor, irão impactar no preço dos combustíveis, desacelerando a inflação. Outro fator que deverá implicar na redução do índice é a desoneração da cesta básica, que diminuirá o preço de itens que pesam no cálculo, como carne, feijão e arroz.
Maiores quedas
A maior queda nos itens contemplados pelo levantamento, na Capital, foi a energia elétrica residencial, que teve uma redução de 16,54%. O índice, entretanto, foi menor do que a média nacional, de 17,89%. Também tiveram redução significativa, em Fortaleza, passagem aérea (13,17%), maracujá (10,94%) e salmão (8,96%).
Outros grupos
O grupo de transportes teve, na Capital, aumento de 2,99% nos três primeiros meses do ano, tendo o gasto com ônibus aumentado 7,5%, enquanto as despesas com veículo próprio cresceram 1,30%. Por sua vez, o gasto com combustíveis aumentou 4,9% – 0,27 ponto percentual a menos do que a variação média nacional, de 5,17%.
Prévia de março também sobe
Rio/Fortaleza Enquanto a inflação no País desacelerou nos primeiros 15 dias de março, em relação a igual período do mês anterior, a variação em Fortaleza adquiriu um ritmo maior neste mês, passando de 0,74%, em fevereiro, para 0,87% em março. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em todo o País, embora a gasolina tenha pesado mais no bolso do consumidor, houve desaceleração no ritmo de aumento de preços em seis dos nove grupos pesquisados. A maior pressão ainda veio de alimentação e bebidas, enquanto os gastos com educação deram trégua após os reajustes das mensalidades ocorridos em fevereiro.
Em março, a gasolina foi o item que mais pressionou o IPCA-15. Em dois meses, a gasolina aumentou 4,35%, como resultado do reajuste de 6,6% no preço do litro nas distribuidoras, em vigor desde janeiro. Por outro lado, as passagens aéreas ficaram 16,41% mais baratas em março, o que levou a uma desaceleração no ritmo de aumento dos gastos com transportes. O impacto dos reajustes de mensalidades escolares também se dissipou, o que contribuiu para frear a inflação no mês.
Peso no orçamento
O fato de Fortaleza registrar a maior inflação no período, explica o economista e professor da Universidade de Fortaleza (Unifor), Henrique Marinho, está ligado ao peso que os produtos alimentícios têm nos gastos das famílias da Capital. Em março, conforme o levantamento, esse grupo representou 31,8% dos gastos dos fortalezenses, enquanto a média nacional foi de 24,2%. Em cidades como Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo, a participação do grupo ficou entre 21% e 22%. “Em outras cidades, há um peso maior, por exemplo, do aluguel e do transporte”, ilustra.
O economista também destaca que produtos básicos que tiveram variação expressiva, como o feijão e a farinha de mandioca, estão entre os mais consumidos na capital cearense. A elevação dos itens alimentícios, complementa, já era esperada, por conta da seca enfrentada pelo País. Segundo o professor, a inflação de Fortaleza, nos próximos meses, deverá ficar mais perto do índice registrado pelas outras dez capitais analisadas, por conta do início de novas safra. “Já na próxima quinzena é possível que tenhamos uma expansão menor, um alívio”, comentou.
As safras de etanol e soja, nos próximos meses, complementa o professor, irão impactar no preço dos combustíveis, desacelerando a inflação. Outro fator que deverá implicar na redução do índice é a desoneração da cesta básica, que diminuirá o preço de itens que pesam no cálculo, como carne, feijão e arroz.
Maiores quedas
A maior queda nos itens contemplados pelo levantamento, na Capital, foi a energia elétrica residencial, que teve uma redução de 16,54%. O índice, entretanto, foi menor do que a média nacional, de 17,89%. Também tiveram redução significativa, em Fortaleza, passagem aérea (13,17%), maracujá (10,94%) e salmão (8,96%).
Outros grupos
O grupo de transportes teve, na Capital, aumento de 2,99% nos três primeiros meses do ano, tendo o gasto com ônibus aumentado 7,5%, enquanto as despesas com veículo próprio cresceram 1,30%. Por sua vez, o gasto com combustíveis aumentou 4,9% – 0,27 ponto percentual a menos do que a variação média nacional, de 5,17%.
Prévia de março também sobe
Rio/Fortaleza Enquanto a inflação no País desacelerou nos primeiros 15 dias de março, em relação a igual período do mês anterior, a variação em Fortaleza adquiriu um ritmo maior neste mês, passando de 0,74%, em fevereiro, para 0,87% em março. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em todo o País, embora a gasolina tenha pesado mais no bolso do consumidor, houve desaceleração no ritmo de aumento de preços em seis dos nove grupos pesquisados. A maior pressão ainda veio de alimentação e bebidas, enquanto os gastos com educação deram trégua após os reajustes das mensalidades ocorridos em fevereiro.
Em março, a gasolina foi o item que mais pressionou o IPCA-15. Em dois meses, a gasolina aumentou 4,35%, como resultado do reajuste de 6,6% no preço do litro nas distribuidoras, em vigor desde janeiro. Por outro lado, as passagens aéreas ficaram 16,41% mais baratas em março, o que levou a uma desaceleração no ritmo de aumento dos gastos com transportes. O impacto dos reajustes de mensalidades escolares também se dissipou, o que contribuiu para frear a inflação no mês.
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