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ESTADO/POLÍTICA
Bonificação varia de R$ 822 a R$ 4.202. Pagamento está sendo feito de acordo com as metas cumpridas pelos agentes de segurança, referentes aos três primeiros meses do ano. Programa foi lançado ontem FOTO: EVILAZIO BEZERRA
Policiais militares, civis e bombeiros do Ceará começaram a receber o primeiro pagamento do prêmio pelo cumprimento das metas de redução da criminalidade no Estado, nos três primeiros meses do ano. A recompensa, que varia entre R$ 822 e R$ 4.202, começou a ser depositada ontem e deverá estar na conta de todos os agentes até a próxima segunda-feira. A iniciativa faz parte da política pública de segurança implantada recentemente no Estado, que agora tem nome e se chama “Em Defesa da Vida”. O programa foi lançado ontem, no bairro Barra do Ceará, em solenidade comandada pelo próprio governador Cid Gomes (Pros). Na ocasião, Cid reiterou que ficará no governo até o fim do mandato, trabalhando para aprimorar a política de “gestão por resultados”.
“Não será, certamente, uma tarefa fácil”, disse o governador. O valor da premiação varia conforme os cargos que os agentes ocupam, bem como pelo tipo de meta que foi batida. Reduções nos casos de roubo e homicídios têm pesos diferentes. Embora a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) não tenha detalhado o valor do prêmio destinado a cada uma das 18 Áreas Integradas de Segurança (AIS) nas quais o Estado foi dividido, Cid garantiu que, dos R$ 120 milhões reservados, o que não for repassado será acumulado e distribuído no trimestre seguinte, conforme as metas forem sendo batidas. Anualmente, os agentes de segurança poderão receber até três salários a mais, independentemente do cargo ocupado.
“Isso é uma demonstração que queremos, de fato, uma redução”. O governador destacou ainda que nessa primeira etapa do programa, que ainda passa por “ajustes”, apenas cinco áreas conseguiram reduzir os índices de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), que incluem homicídios, lesões corporais seguidas de morte e latrocínios (roubo seguido de morte). Os dados foram obtidos conforme comparação com o mesmo período de 2013. Já com relação aos Crimes Contra o Patrimônio (CVP), que leva em conta todos os tipos de roubo, exceto latrocínio, 16 áreas conseguiram diminuir os índices.
Barra do Ceará
O evento foi realizado no Centro de Profissionalização para Pessoas Com Deficiência, na Barra do Ceará. O local foi escolhido em razão das reduções na criminalidade alcançadas no bairro, que faz parte da AIS-1. A área é comandada pelo tenente-coronel Francisco Souto, que responde pelo 5° Batalhão da PM, e pelo delegado Romério Almeida, titular do 34º Distrito Policial. “Não estamos satisfeitos e queremos reduzir os índices ainda mais”, disse o delegado. “Atribuímos as reduções às operações diuturnas que realizamos ao longo do período. Estamos trabalhando muito”, completou o PM.
Serviço
Para consultar as estatísticas da SSPDS, acesse: goo.gl/vKyzFL
803 foi o número de assassinatos nos dois primeiros meses de 2014. No mesmo período de 2013, foram 670 (aumento de 19,8%)
5.225 foi o número de roubos nos dois primeiros meses de 2014. No mesmo período de 2013, foram 9.156 (queda de 42,9%)
Bastidores
Houve confusão e tumulto minutos antes da chegada do governador Cid Gomes ao evento. Um grupo formado por cinco ex-policiais militares protestou por terem sido expulsos da corporação. Um deles foi preso por desacato.
Enquanto os seguranças se preparavam para receber Cid Gomes, os ex-PMs pararam na entrada do prédio e começaram a tirar fotos. “Bate aí uma foto dessa palhaçada aqui”, disse um deles, insultando o secretário Servilho Paiva, que retrucou: “Ei! Que palhaçada é essa aí, rapaz!”.
Foi o suficiente para dar início à gritaria e aos insultos dirigidos ao governador, ao secretário e ao comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar, major Alexandre Ávila, que tentava conter os insultos.
“Foi-se o tempo que eu chamava você de senhor! Agora, pra mim, você não passa de um mentiroso! Um palhaço!”, gritava o ex-policial Alberto Bevinievisk, enquanto encarava o major, que não revidou as acusações. Após a autorização do secretário, Alberto acabou detido por homens do Choque, acusado de desacato. Ele foi levado para o 10º Distrito Policial, no bairro Antônio Bezerra.
FONTE O POVO ONLINE
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