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sábado, 2 de março de 2013

Com características que lembram a serra gaúcha, povoado de Castel Gandolfo acolhe retiro de Bento XVI

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Lago Albano integra a paisagem vista dos cômodos do casteloFoto: Rodrigo Lopes


 Aqui encontro tudo: montanha, lago e vejo até o mar. E gente boa.
O autor da frase, Bento XVI, descrevia assim algumas das belezas de Castel Gandolfo, um povoado de 9 mil habitantes que, em razão do tempo ameno, dos parreirais que dão origem a um dos melhores vinhos italianos e, principalmente, da acolhida de sua população, lembra um pouco a serra gaúcha.
Feitos em 7 de julho de 2011, os elogios do Papa estão eternizados em uma placa de pedra afixada num prédio da Praça Della Libertà. Castel Gandolfo é uma típica vila dos tempos romanos, com casinhas na subida da colina e um castelo a 400 metros de altura, na margem da cratera de um extinto vulcão, hoje preenchida pelas águas azuis do Lago Albano.
Utilizado por nobres da época romana e, há séculos, para o descanso de verão dos pontífices — desde 1624, com Urbano III —, Castel Gandolfo é agora o refúgio de Bento XVI, desde que deixou os muros da Santa Sé.
O palácio é bem mais discreto do que os aposentos papais no Vaticano — tanto que, ao se subir uma pequena rua, nem se percebe que já se está diante do prédio. A única indicação de que Bento XVI estava no local eram poucos jornalistas e faixas de agradecimento ao agora Papa Emérito. "Grazie, Benedecto", lia-se em uma delas.
João Paulo II gostava tanto do povoado, que apelidou Castel Gandolfo de Vaticano número 2, e são célebres suas imagens rezando à beira do lago. Bento XVI ficará no local por dois meses até a conclusão das obras do mosteiro dentro do Vaticano onde irá residir.
Os moradores vivem do comércio, do turismo e da agricultura. Muitos também são funcionários do Palácio Apostólico. Cuidam dos jardins e do serviço do castelo. E se orgulham de abrigar os papas, que normalmente passam três meses aqui, fugindo do calor de Roma. Cada cidadão guarda uma foto de um pontífice, bem de perto, como prova da "intimidade". Marina Navarra, por exemplo, mostra uma imagem em que Bento XVI está no balcão, acenando para o público.
— Ninguém ficava esperando ele aparecer. Quando estávamos todos distraídos, o Papa aparecia — lembra.
Aqui é assim, todos falam do papa como se fosse o vizinho da esquina.
— Para nós, é como um cidadão de Castel Gandolfo — diz outro morador.
Orgulho de vizinho
Imagine abrir a janela de manhã e ver João Paulo II no terraço do prédio ao lado, escrevendo seus poemas. Ou, ao esticar o pescoço, avistar Bento XVI sentado, contemplando o Lago Albano. Parece ficção, mas Alberto e Marina Navarra estão habituados a cenas como essas.
Vizinhos do palácio apostólico em Castel Gandolfo, o casal convidou ZH para conhecer seu apartamento, uma área privilegiada do povoado, com vista para a residência papal e para o magnífico lago. Desde 2005, Alberto é Gentiluomo di Sua Santità, uma espécie de mestre de cerimônias do Vaticano.
A sala do apartamento é decorada por mais de duas dezenas de fotografias em que aparece com Bento XVI e João Paulo II, além de apertos de mão com Nicolas Sarkozy, Vladimir Putin, Dmitri Medvedev e o príncipe Charles.
Tamanha proximidade com o Vaticano proporciona situações curiosas. Em fevereiro de 2005, o casal descansava em uma sala da Santa Sé. Ao entrar, eles depararam com o então cardeal Joseph Ratzinger — que dois meses depois se tornaria Bento XVI.
— Puxei assunto, falamos sobre uma recente viagem que havíamos feito a Jerusalém — lembra Alberto.
Para o casal, é impossível comparar os dois papas. Alberto conheceu João Paulo II já doente:
— Eu via um papa muito sofredor dentro da basílica. Mas que, diante da multidão, parecia se energizar pelo contato com as pessoas.
Com Bento XVI, o convívio foi mais longo.
— Bento é um homem de estudos, que nesses oito anos se soltou diante dos fiéis. Quando ele conversa contigo, te faz pensar que és a pessoa mais importante do mundo. As pessoas iam a Roma para ver João Paulo II. No caso de Bento XVI, iam para escutá-lo — diz o morador, que espera voltar a ver o vizinho ilustre no terraço ao lado.



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