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Fonte G1 Rio
Muita lama nas ruas próximas ao rio Piabanha. Nas margens do rio, havia muito lixo na manhã desta terça-feira (19), e o nível da água já baixou. (Foto: Tássia Thum / G1)
Apesar da tranquilidade na cidade, 18 sirenes tiveram que ser tocadas nas comunidades apenas por questão de alerta ainda durante essa madrugada. Durante as 24 horas anteriores de chuva, o índice pluviométrico do bairro Quitandinha, o mais atingido pelo temporal, chegou a 428 milímetros, quase o dobro do esperado para o mês inteiro.
O número de mortos ficou mantido em um total de 16, sendo três no Quitandinha; um em Doutor Thouzet; dois em Alagoas; um em Lagoinha; quatro no Bingen; três no Independência; e duas mortes no hospital, além de 18 feridos e 560 pessoas desabrigadas, o que corresponde a cerca de 140 famílias desalojadas de suas casas.
A Defesa Civil de Petrópolis registrou 368 ocorrências até às 18h desta segunda-feira (18/03). A assessoria de imprensa da Prefeitura de Petrópolis informou que esse quadro se mantém desde a noite de segunda, quando o prefeito Rubens Bontempo se reuniu com o secretário de Estado de Defesa Civil e comandante geral do corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Simões, definiram como iria ser feito o trabalho de buscas a partir desta terça-feira.
Dentre as vítimas fatais, estão dois técnicos da defesa civil de Petrópolis, que morreram durante o serviço de resgate. são eles: Fernando Fernandes de Lima, 44 anos, especialista na área e que já foi sub-coordenador de defesa civil no governo anterior de Bomtempo e Paulo Roberto Filgueiras, 37 anos, técnico em enfermagem também especialista em resgates, presidente do grupo de voluntários anjos da serra.
A lama mostra as consequências do transbordamento dos rios. (Foto: Tássia Thum / G1)
A chuva deu uma trégua na manhã desta terça-feira (19) em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro. No dia seguinte ao temporal que castigou a cidade, as ruas ainda estão sujas de lama e de entulho. Na Estrada União Industria, em Itaipava, distrito de Petrópolis, o clima é de normalidade. Os ônibus circulam normalmente, pessoas caminham nas ruas e por volta das 6h40, os pontos de ônibus já estavam cheios. Na segunda-feira, muitas lojas não funcionaram.
Um dia após a forte chuva, a cidade de Petrópolis começa a voltar a rotina. A lama mostra as consequências do transbordamento dos rios. Metade da grade da garagem de ônibus foi tomada pela água no temporal que começou na tarde de domingo e durou por toda segunda feira.
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