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FONTE O POVO ONLINE
Em uma apresentação histórica, Paul Mc Cartney levou ao delírio milhares de fãs na Arena Castelão. Simpático e cheio de energia, o ex-Beatle saudou o público com expressões típicas do "cearensês"
Ex-beatle precisou de poucos minutos para ganhar a plateia que lotou a Arena Castelão
Valeu a espera. Valeu o sufoco na hora da troca dos ingressos ontem pela manhã, valeu toda a paciência ao longo dos quilométricos engarrafamentos que se formaram nas vias que dão acesso ao estádio, valeu o transtorno das longas filas de entrada à arena. Valeu enfrentar a chuva. Todos os sacrifícios feitos pelos fãs de Paul McCartney foram recompensados com uma apresentação histórica do ex-beatle em Fortaleza, na noite de ontem, na Arena Castelão.
Os portões foram abertos às 18h, dando vazão a um público que começou a se aglomerar no entorno do estádio desde a madrugada anterior. Por volta de 21h, os telões começaram a exibir um vídeo com imagens de diferentes fases da carreira de Paul. E logo as arquibancadas saudaram as imagens com uma entusiasmada ola. O estádio não estava completamente tomado e havia uma quantidade considerável de lugares disponíveis nas arquibancadas e na pista. Mas se o público não superlotou a arena, recebeu calorosamente o cantor e compositor britânico.
Paul pisou no palco pontualmente às 21h36min e, em português, saudou o público: “Oi, Fortaleza! Boa noite cearenses! É muito bom estar de volta no Brasilllll”. E arrematou (para delírio geral): “Vamos botar boneco!”.
A exemplo dos shows em Belo Horizonte e Goiânia, abriu a noite com “Eight Days a Week”, clássico dos Beatles; seguido por “Junior´s Farm”, dos Wings; e “All My loving”, também dos Beatles. Mesmo com o som um pouco baixo no início da apresentação, logo nas primeiras músicas, Paul já estava com o “jogo” ganho. O público vibrou com a sucessão de sucessos dos Fab Four, dos Wings - cujos fãs saudou fazendo um w com as mãos (”This is for the Wings fans”, anunciou) - e de sua carreira solo.
Os shows da turnê Out There já haviam passado por Belo Horizonte e por Goiânia e, assim como nas apresentações anteriores, Paul tocou ao vivo cinco músicas dos Beatles que nunca havia tocado desde que começou sua carreira solo: “Eight Days A Week”, “Your Mother Should Know”, “All Together Now”, “Being For The Benefit Of Mr. Kite!” e “Lovely Rita”.
Simpático e sempre interagindo com a plateia - a certa altura do show, dispararia um surpreendente “Eita Mah!” - ele também foi perfilando outros clássicos dos “rapazes de Liverpool”, a exemplo de “We can work it out” e “Paperback writer”. Em “Blackbird”, um dos grandes momentos do show, uma plataforma móvel se elevou com Paul, que ficou sozinho ao violão.
Boa cozinha
Paul começou tocando baixo, mas ao longo da apresentação foi trocando de instrumentos - tocando guitarra, violão e piano. A “cozinha” musical formada pelo guitarrista Rusty Anderson, pelo baterista Abe Laboriel Junior, o guitarrista e baixista Brian Ray e pelo multi-instrumentista Paul Wickens comprovou por que foi chamada pelo próprio Paul de “a melhor banda” - depois do quarteto de Liverpool - com quem ele já tocou.
Depois de um show do Paul, torna-se possível às gerações mais novas entender um pouco de toda a euforia que os Beatles causavam nos anos 60. Sozinho, Paul McCartney é capaz, como poucos artistas, de magnetizar e emocionar multidões.
Valeu a espera. A noite de ontem jamais será esquecida pelos fortalezenses.
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